Ciao!!!
Todas as capas gringas foram retiradas do Fantastic Fiction
Sim, como disse no post sobre Refúgio de Verão , levei mais de um ano para atender a um pedido feito em 2010, antes do aniversário de 5 anos do LdM. A recomendação da Patrícia era ótima Ladies & Gentlemen Choices: Diários do Lago era uma série maravilhosa, cada livro melhor que o outro – “São livros imperdíveis =)” Depois de começar pelo último Refúgio de Verão , decidi criar vergonha e continuar… pelo começo!
Verão no Lago – Susan Wiggs – Harlequin Books (Diários do Lago 1)
(Summer at Willow Lake – 2006)
Personagens: Olivia Bellamy e Connor Davis
Eles foram o primeiro amor um do outro, mas não tinham maturidade para perceber isso (e nem as circunstâncias ajudavam). Por isso, o destino e muitas mágoas separaram Olivia “Lolly”, neta dos donos do acampamento Kioga e Connor, o filho do empregado bêbado do local. Quase quinze anos depois, ela volta ao acampamento, então fechado, para prepará-lo para acelebração das bodas de ouro dos avós e eles se reencontram. Agora adultos, sabem que mais que paixonites adolescentes, estão profundamente atraídos um pelo outro. Mas seria isso suficiente para fazê-los felizes?
Comentários
– Lá pelas tantas, comecei a olhar para os lados, desconfiada de que a Susan Wiggs estivesse me espionando. Na época que li Refúgio de Verão , não cheguei a comentar na resenha, mas vivia uma situação parecida com a de Ross: no meu caso, uma colega estava lutando contra uma doença muito séria e eu e as demais amigas estávamos rezando, cada qual dentro da sua fé, por um milagre. Infelizmente, ele não veio. E ao me lembrar de passagens do livro, consegui uma ajuda inesperada para lidar com a tristeza e a dor inevitáveis, porque a saudade sempre vai ficar.
– Voltando ao que interessa, ainda não li os demais livros da série (que foram meu autopresente de aniversário no mês passado), mas Verão no Lago está correndo com larga vantagem para ser o livro “esta é a minha vida” (guardadas as devidas proporções). Afinal de contas, os fantasmas que Olivia teve que exorcizar são bem parecidos com os que eu também tive que espantar no tapa (claro, cada um dentro de seu contexto – de certa maneira, o trauma dela ganha de goleada): a separação dos pais, a sensação de ser inadequada não importa com quem estivesse, a autoestima inexistente (adivinha por que adoro livro com patinhos feios?). O primeiro amor que teimosamente não foi reconhecido na época e voltou para complicar e se resolver (posso garantir que a minha sessão de exorcismo neste caso foi antológica kkk).
– O que eu mais gosto na série e que também pude perceber em Refúgio de Verão é que a narrativa vai e vem no tempo. Afinal de contas, os fatos passados influenciam diretamente no presente, independente de ser com o personagem ou de alguém próximo a ele. Facilita a sua compreensão do que aquele personagem enfrentou, do que precisa superar ou mesmo do por que omitiu algo importante. Não é para que você o julgue, é quase uma parceria numa jornada. Eles caminham sem deixar o leitor para trás.
– Já adulta, Olivia vivia em Manhattan e se tornou uma decoradora com o dom muito especial de tornar qualquer espaço aconhegante, o que valoriza o local na hora da venda. O livro começa com ela sofrendo outra decepção amorosa e aceitando a missão de voltar ao acampamento Kioga, que estava abandonado há quase uma década, para prepará-lo para a festa dos 50 anos de casamento dos avós. Além disso, o futuro do local seria decidido em seguida à festa, o fato de estar bonito e arrumado seria um bom cartão de visita para os novos donos. Por outro lado, Connor não tinha muita perspectiva de futuro, sendo o filho do bêbado, e precisou abrir mão dos sonhos por outros motivos. Agora tocava a vida, cuidando da única construtora de Avalon, reencontra Olivia – e não acredita que ela é Lolly, porque a mudança (ao menos aparente) foi muito grande. Mas o fato é que eles se sentem muito atraídos um pelo outro e agora são adultos e – supostamente – capazes de lidar com isso sem se ferir.
– Ao mesmo tempo, começa outra jornada: o fim do casamento de Greg e Sophie, tios de Olivia, e como os primos Daisy e Max lidam com a instabilidade que marca a reta final da família unida. É interessante ver a situação pelo olhar de Olivia, que compreende os primos imediatamente. Não tem jeito, quem passou por esta situação tende a pensar pelo ponto de vista dos filhos, nunca dos pais. Já me vi dando opinião a respeito disso e sendo olhada como alien – porque, infelizmente, há casais que estão tão preocupados em se livrar um do outro que se esquecem de pensar pela ótica dos filhos (fato de estar tão ensimesmado na própria dor que o torna incapaz de considerar a dor do outro). Ok, vou parar por aqui, porque o livro é muito bom, funciona como um excelente cartão de visitas da série, que o ideal é você ler assim que tiver a chance.
– Conforme o Menina da Bahia, eis a ordem da série Diários do Lago:
1. Verão no lago
2. Pousada de inverno
3. O Cais
4. Neve no lago
5. Jogo da vida
6. Canção de amor
7. Refúgio de Verão
8. Marrying Daisy Bellamy – único ainda não lançado em Português
– Outras informações sobre a série Diários do Lago (Lakeshore Chronicles Series) podem ser encontradas no site oficial da Susan Wiggs, é muito simples de visitar. E tem muita coisa para ver (eu não consegui mexer nem em 10%). Indo ao que interessa: neste link, há para baixar a lista de livros com capa ou sem capa, organizadas por series, saber de grupos de leitores e até descobrir traduções em outras línguas. Outro caminho para pegar a lista completa, recomendo o Fantastic Fiction. E em Português, a Harlequin fez um hotsite sobre a série – é deitar e rolar! Além disso, Susan Wiggs tem twitter.
– E Susan Wiggs já apareceu no Literatura de Mulherzinha com um livro que é um clássico e que se encontrar agarre e compre, porque eta livro difícil: Uma Escola de Charme (momento merchan: vale uma visita, mesmo quem já o leu, porque dei uma turbinada nele XD). Quis o destino que uma das continuações dele caísse na minha mão – outro que raramente aparece por aí: A meio passo do paraíso . E se quiser saber, também já li o mais recente lançamento dela: Apenas Respire. E sempre que encontrar algo dela, farei questão de ler, podem apostar!
Bacci!!!
Beta
Oi Beta!
Eu gosto dos livros dos patinhos feios, sempre se assemelham com a história que eu vivo, kkkk
Sempre a superação é melhor.
Bjs
Ui, que capas adoráveis, lindas em sua simplicidade, que fazem com que eu tenha vontade de nadar pelo lago em questão !!! ^^