Fim do mistério. Como prometido em dezembro, eis o ganhador da pesquisa “Ajuda a sair do armário”. O mais votado, graças aos esforços hercúleos da @dociile, foi este da Judith McNaught, que conseguiu emplacar dois livros no pódio, o terceiro lugar com o Alguém para amar e o primeiro lugar com o tema desta resenha de hoje!!!
Até você chegar – Judith McNaught – BestSeller
(Until you – 1994)
Personagens: Sheridan Bromleigh e Stephen Westmoreland, conde de Langford
Stephen estava encrencado: sem querer, se envolveu em um acidente que matou um jovem aristocrata e ao dar a notícia para a noiva americana dele, outro acidente a deixou ferida e sem memória. Ela acordou sem lembrar o nome, a história, o rosto e a cor dos cabelos! Explicaram-lhe que era Charise Lancaster, que iria se casar e ela cobrava respostas que não conseguia… Agora ela acreditava que Stephen era o noivo que a esperava e ele fazia o possível para não se encantar com a prometida de outro homem e evitar que ambos se apaixonem…
Comentários:
– Pode uma história de amor nascer de uma série de desencontros? É o que a autora conta aqui. Stephen e Sherry não estavam destinados um ao outro. Mesmo assim, seus destinos se cruzaram e se entrelaçaram de forma convincente para mostrar que, sim, por mais improvável e impossível, eles foram feitos um para o outro. Ela pensa que ele é seu noivo – o que não era, o noivo legítimo havia morrido em um acidente dias antes. Ele pensa que ela é a noiva de outro – o que também não era. Sherry era a acompanhante de Charise Lancaster, uma herdeira mimada que achava que podia fazer o que quisesse e, durante a viagem de barco para a Inglaterra, sumiu e, depois, fugiu com um homem comum. Quando se encontram, Stephen pensa que ela é miss Lancaster e lhe dá a notícia, ainda no cais. Ela não tem tempo de contar a verdade porque é atingida por um caixote… Ele assume os cuidados dela, que, ao acordar, descobre que está sem nenhuma lembrança e depende do que lhe dizem para montar o quadro de quem ela é.
– Claro que o jeito e a beleza dela o cativam. Stephen vive aquele dilema “não posso ficar com a noiva de outro homem”, mas há uma atração que não pode ser ignorada. Até que entra a família Westmoreland, a quem Stephen é obrigado a contar o que aconteceu e porque tinha uma “noiva” que não era sua “noiva”. Então vamos ao novo plano: já que a memória dela voltaria algum dia (segundo o médico) se fosse arranjado um noivo para Sherry para substituir o falecido, a consciência de Stephen poderia ficar em paz. E com o apoio das mulheres da família. O problema era que, por menos que admitisse, Stephen estava se encantando com a personalidade que ela demonstra, os comentários inteligentes e questionadores (rolei de rir na parte em que ela comenta sobre os artigos das revistas femininas porque, bem, muitas ainda insistem em tratar as mulheres como apenas interessadas em futilidades…). Até que se chega a conclusão óbvia: ele era o noivo ideal para a jovem miss Lancaster!
– Mas é claro que não vai ser tão fácil assim (não que tenha sido fácil chegar até este ponto). Afinal de contas, a memória de Sherry vai voltar. E aí a casa cai. Porque os leitores sabem desde o início quem ela é, sabem que ela não fingiu estar desmemoriada e que ela se tornou uma vítima das circunstâncias. O problema é que a verdadeira Charise Lancaster descobriu que, ao fugir, perdeu a chance de se casar com um homem de fortuna e posição social (ela pensou que Stephen seria seu noivo, também não sabia que o noivo legítimo tinha morrido e não tinha tanta riqueza assim e apenas alguma posição social). E decidiu que deveria desmascarar a acompanhante impostora (uma forma de arrumar alguém para culpar pelas decisões equivocadas). Diante do choque e do medo de atrair desgraça para a família de Stephen, Sherry resolve fugir. E na fuga, ela descobre que Stephen não era seu noivo, tinha feito tudo por peso na consciência e que eles se casariam por piedade (uma versão possível dos fatos, mas não a definitiva – Stephen havia se apaixonado por ela de verdade, como nunca achou que fosse gostar de alguém). A verdadeira Charise solta o veneno e não consegue o que quer…
– … Porque (e isso eu devo admitir me deixou MUITO feliz) Stephen não partiu para uma vingança ensandecida contra Sherry. No entanto, ele acabou se desiludindo. Aí vai mostrar que um homem magoado consegue ser quase tão terrível do que uma mulher na mesma situação. Sherry vai lutar por ele, até também perder a paciência e a esperança (no momento mais irritante do Stephen, que conseguiu estragar com convicção a demonstração de que ela o amava). E quando tudo parecer perdido e fora do lugar, finalmente as coisas se encaixam com mais uma demonstração que, mesmo em épocas onde inteligência e esperteza não eram características associadas às mulheres, sempre se encontra um jeitinho. E de desencontro em desencontro, eles se encontram de vez para acertarem as arestas – convencer Sherry não foi fácil – e finalmente ficarem juntos…
– Este livro é lindo. Eu me apaixonei pelo casal, pelo caminho de Sherry, entre a menina indômita que teve que sufocar sua personalidade vibrante em nome dos “bons modos” esperados de uma moça até se tornar uma noiva à altura de um nobre. E por Stephen que não é nenhum anjo, mas vai se demonstrando tão cativante, tão apaixonado, tão bom que eu quase o quis para mim! Sendo quem ele era, nunca conseguiria imaginá-lo com uma noiva tradicional. Tinha que ser alguém com nome de flor, mas com fogo na alma.
– E não se iludam com a fofura, o carinho e o amor que o Clayton demonstra neste livro. Ainda não li Whitney, meu amor, mas pelas recomendações que já me foram ditas e enviadas, ele é tão cute cute quanto um porco-espinho. Você até pode achar fofinho, mas só olha de longe e nem pensa em por a mão!
– Lembrando que a autora não tem site oficial, mas tem um site muito legal feito por fãs. Recomendo para iniciantes, como eu. E para os fanáticos, que ainda não conhecem.
Bacci!!!
Beta
O livro me parecee ser muito bom, nunca li nada dessa autora (não que eu lembre), gostei de seu blog, muito bom mesmo.
s2
Beta,
Eu simplesmente AMO a Judith e leio tudo o que encontro dela!
Adorei sua resenha, o livro é realmente lindo, mas confesso que Alguém para Amar e Em Busca do Paraíso são meus prediletos.
Ah, por falar nisso, corrija na resenha, pois quando você se referiu a ele foi o nome Alguém como Você.
Sua descrição do Clayton foi sensacional! Veja de longe, mas não pegue! Perfeito! Só a tonta da Whitney prá colocar a mão, mesmo…
Beijo e mande mais Judith prá gente!!!
Meus votos fizeram efeito o/
Eu gosto muito desse livro,mostra que a família Westmoreland tem salvação. O Stephen é fofo, se o irmão dele fosse o abandonado no altar coisas boas não aconteceriam com a Sheridan.Eu gostei da forma como as coisas ocorreram entre os dois. O Stephen foi humano, reagiu como qualquer pessoas reagiria na situação dele
A Judith foi muito safada em tentar ludibriar as leitoras com esse FALSO Clayton, quem leu o livro dele sabe que ele não é assim, carinhoso com a esposa e com o filho. Ele até duvidou da paternidade do filho(ops, spolier).
Agora que você leu o livro do Stephen e você gosta de sagas, tem que ler o livro do Clayton agora né? *brincadeira*
Beijos.
PS: A "conversa" do Stephen com Du Ville é a melhor cena do livro hahaha
Também adorei a ''conversa'' e a classe com que saíram da sala!! Ah e não podemos esquecer a '' inocente'' Charitty Thornton!!! '' Onde será que Westmoreland vai com tanta pressa?'', me escangalho de rir sempre nessa parte!
Eu aind anão li nada dela *vergonha pra mim*.
Tem um aqui na pilha… um dia eu chego nele! XD
Sempre ouvi falar bem dessa autora. Até peguei um livro dela para ler uma vez, mas a capa me desanimou; era um livro meio antigo, sei lá… (eu sei q não se pode jugar o livro pela capa mas…)
Da proxim vez que achar algum livro dela vou pensar duas vezes antes de recusar rss
Vim procurar uma resenha e achei essa…
Li o livro na sexta passada. Faz tempo que estava na estante esperando. Confesso que não conhecia a autora, ganhei o livro e ficou parado em casa. Peguei para ler meio de 'bobeira' e não parei até o fim.
É apaixonante, lindo e envolvente demais. Sua resenha ficou perfeita!
Já estou procurando outros livros da Judith, virei fã!
Te aconselho a fazer isso, não vai se arrepender. os históricos que eu já li e estão interligados tem "Whtiney,meu amor'', que conta a história do Clayton, e tem ''Alguém para amar'',que é simplesmente apaixonante, tenho também, ''Lembranças de nós dois'', '' Em busca do paraíso'', e li no google só que em inglês o que conta a história do Nicky Duville. PERFEITO!!!Amo Judith!
Eu amo os livros da Judith… são sempre envolventes, há separações e depois perdão…
Dos Westmoreland, eu prefiro o Royce… o primeiro duque da família, se não me engano o livro chama Um reino de sonhos… ou algo assim, mas é quase impossível de achar o bendito… só mesmo em ebook…
Hum, eu acho que o Clayton é muito intenso, nesse livro o amor dele está consolidado por isso ele se mostra tão terno e carinhoso… mas como você pode notar é um personagem intrigante que mesmo tendo só uma pequena participação nesse livro gera vários comentários…rss
beijos,
Dé…
Amei! Lindo. Casal apaixonante, coadjuvantes fofos e importantes. Cenas de tirar o fôlego, de apertar o coração, hilárias, como a impagável "conversa civilizada" entre Langford e DuVille no Whites cujo o tema era um casamento kkkkkkkk Super recomendo!!!!!
Eu simplesmente AMO JUDITH MCNAUGHT, leio tudo que acho dela. Amo esses dois que você citou, nessa ordem foram minhas primeiras leituras dela. E a versão de capa que você tem é a mesma minha. Clayton é MUITO porco-espinho,mas em seu arrependimento e desabafo com Stephen ao magoar Whitney foi tocante, chorei litros. Aconselho também que leia "Lembranças de nós dois", ah "Em busca do paraíso" a cena de cartas na mesa depois de 11 anos entre Meredith Bancroft e Matt Farrel é perfeita. Ahhh enfim Judith é maravilhosa!!! Ai vou até reler meus preciosos depois de ler essa postagem!!!