Príncipes de Judar: Em nome do amor, da paixão… e de seus reinos!
Como disse, esta série da Olívia Gates me deixou com excelentes impressões. Quem já freqüenta o Literatura de Mulherzinha sabe que os sheiks não fazem estão no alto do meu ranking de sonho de consumo. Caso alguém queira saber, atualmente seria
1 – Italianos
2 – Espanhóis
3 – Rafael Nadal
4 – Ewan McGregor
5 – Clive Owen
6 – George Clooney
7 – Brad Pitt (não posso competir com Angelina Jolie, mas nada me faz tirá-lo da lista).
Enfim, vamos à história do segundo príncipe que tentou assumir o trono de Judar.
O poder da Sedução – Olivia Gates – Desejo 117 (Príncipes de Judar vol.2)
(The desert lord’s bride – 2008 – Silhouette Books)
Personagens: Farah Beaumont e Shebab Aal Masood
Shebab agora era o príncipe herdeiro e precisava se casar com uma mulher que nunca tinha visto antes, que renegava a sua herança e tinha uma fama horrível. Mas nada seria barreira para o futuro rei de Judar: Shebab conhecia excelentes formas de persuasão para convencer a amante interesseira de um homem com idade para ser seu avô a fazer o que ele queria. Claro que o seu plano deu certo, mas então ele percebeu que Farah estava longe de ser o que ele esperava – e agora as coisas estavam complicadas, porque Shebab estava preparado para lidar com outra pessoa, não quem ela era de verdade. Afinal de contas, o indigno na história não era quem parecia no início.
Comentários:
– Momento resenha-terapia: este livro me quebrou. Estava numa semana cheia, com coisas demais pra fazer, algumas preocupações e um bando de sentimentos confusos (um daqueles períodos que lembranças que você prefere largar pra lá conseguem reaparecer do além e com força pra perturbar. Dias em que eu adoraria voltar para a terapia dos dardos XD). Não era o melhor momento pra topar com esta história…
– Pra completar, cai na minha mão mais um livro de sheik que parte de uma “certeza” provida por informações coletadas pela imprensa de fofocas (!!!) disposto a seduzir a messalina amante de um homem com idade para ser o avô dela e provável alpinista social (que não havia se conformado com a perda de status da família após a morte do padrasto). O distinto sheik prepara e executa uma armadilha perfeita para capturar a mulher que deveria ser sua noiva. Mas nem tudo correu conforme o plano: a cada instante a mulher o surpreendia e saía do roteiro que ele tinha definido em mente…
– Farah não tinha a trava que separa pensamentos de palavras. Falava o que vinha à cabeça. E desde que chegara à festa se envolveu em uma montanha-russa de emoções: o sufocamento por causa da atenção excessiva, o encontro com um homem misterioso, os instantes de paixão, o flagrante e quando ela se deu conta estava no avião dele. Demais em pouco tempo. E havia algo que não se encaixava nesta história. Mas Farah acabou ignorando o sinal de alerta e embarcando na aventura que mudaria sua vida para sempre.
– Vou tentar não dar mais detalhes sobre a trama, mas posso garantir que poucas vezes vi uma personagem ser destruída com tanta convicção e sucesso como acontece nesta trama. Farah não é apenas o que ele pensava. Também não era o que ela própria pensava. E a cada prova disso, a angústia dela é tão grande que chega a ser palpável. Porque ela passou a vida tentando agradar aos outros e sempre se sentindo incapaz disso. E como sempre, quem é de fora, acha moleza julgar e condenar por aquilo que ele não conhece… Deu no que deu: uma alma despedaçada que só pôde ser curada por causa do amor (viva a ficção, porque não sei se esta receita milagrosa funcionaria na vida real).
– E para evitar dúvidas, eu gostei do livro, gostei de ver o sheik quebrar a cara e remendar a lambança da forma que foi possível. E espero que Farah tenha saído do surto sem precisar de terapia, porque, na vida real, amor ajuda, mas não faz milagre sozinho…
Bacci!!!
Beta