Já comentei antes que sempre gostei de História Antiga – mania de ler enciclopédia, sabem como é… Mantive o hábito. Não posso ouvir falar de um filme tipo Tróia, que corro pra ver (nem vou entrar na discussão de fidelidade à História, porque o filme passa looonge disso – só quero comentar que, graças ao Eric Bana, tenho um pato de pelúcia chamado Heitor).
Por isso, foi com alegria que pude ver 300, de Zach Snyder. Não queira uma aula rigorosa de história. O filme exige que você “embarque” naquilo que é mostrado, mas tem coisas muito legais: a postura das mulheres espartanas – mais atuantes e também treinadas para a guerra; a picuinha com o restante do país (especialmente Atenas) – essa é para detalhista: está num dos motivos expostos pelo Rei Leônidas para não se render a Xerxes (algo parecido com isso: “Se os amantes de garotos e filósofos não se ajoelharam, fica feio para Esparta se render“). E a bela fotografia do filme, o que inclui os atores e atrizes (AHOO!)…
Depois de ver o filme, pensei em algum livro que eu pudesse citar aqui como um exemplo de tudo que é mostrado em 300. E só veio um à cabeça:
A escrava de Atenas – Merline Lovelace – Clássicos Históricos Especial 05
(Siren’s call – 1994 – Harlequin)
personagens: Fedra de Esparta e Alexandre de Atenas
Alexandre ficou encantado com a mulher desconhecida que saiu do mar e a capturou. No entanto, Fedra era sobrinha do poderoso rei de Esparta e o que seria o desejo de um homem por uma mulher virou um incidente diplomático. As duas cidades eram inimigas e Alexandre, capitão ateniense, nunca seria aceito em Esparta. Ele levou Fedra para casa, onde ela começou a revolucionar a forma das mulheres de Atenas, mais submissas e conformadas com o destino de pensar. Mas será que os deuses aceitariam essa união? Porque os homens estavam pouco dispostos a aceitar…
Comentários:
– Primeiro o desprezo, depois a admiração. Fedra vira a cabeça das atenienses e cria a maior confusão para os homens kkk
– Mais que “ele de Atenas” e “ela de Esparta” é a paixão entre Alexandre e Fedra. Não tem como não torcer para eles ficarem juntos!
– Sem contar que completa bastante uma aula de História sobre as cidades-estado gregas – e é dessa base histórica que eu sinto falta nos romances lançados atualmente. Não basta ter bons personagens, casais com química, se não tem o que fazer com eles…
E confesso: sempre fui mais admiradora do estilo “Atenas” – os intelectuais, os pensadores – do que o estilo “Esparta” – os guerreiros. O livro me confirmou isso. Mas o filme me fez avaliar o outro lado da questão – AHOO! E para quem não sabe, 300 foi baseado (parece que religiosamente) numa HQ de Frank Miller. Ou seja, chance para quem, como eu, não conhecia, procurar a HQ pra ler… atrás de detalhes não explorados pelo filme…
Bacci!
Beta
Beta, sou da comunidade Adoro Romances e sempre leio seu blog.Adorei o seu comentário sobre Escrava de Atenas.
Também sou apaixonada com historia antiga.
Beijos