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Cap. 1580 – O destino das Terras Altas – Hannah Howell (Os Murrays 1)

Ciao!


E o sonho
não tão secreto de muitas leitoras se tornou realidade! Os livros da
família Murray, uma enorme série da Hannah Howell, chegaram no formato livraria. A
série se tornou conhecida no formato banca e muitos personagens ganharam o
carinho de quem leu.
Eu e
#MadreHooligan incluídas.
Aproveitando
o lançamento da Arqueiro, eis a oportunidade de reler a história e me divertir com eles!
O destino das Terras Altas – Hannah Howell
(Os Murrays 1) – Editora Arqueiro
(Highland
Destiny – 1998)
Personagens:
Maldie Kirkcaldy e sir Balfour Murray
1430, Terras
Altas, Escócia. Maldie tinha um objetivo. No entanto, para uma jovem garota,
era muito difícil que conseguisse alcançá-lo sem ajuda. O problema era que nem
todo mundo a entenderia e apoiaria. Então o caminho dela se cruzou com os dos Murray.
Balfour tinha acabado de tomar uma coça contra as tropas de Beaton na tentativa
frustrada de resgatar o irmão caçula, quando encontrou a curandeira na estrada.
Ele não sabia se ela era amiga ou inimiga, mas tinha certeza de que a queria. Por
isso, a levou com eles. Maldie queria cumprir o juramento de vingança. Só não
sabia que poderia ser vítima dele também.
Comentários:

– Como bem sabe, não tive acesso à riqueza e
ao conforto do qual o senhor desfrutou a vida inteira. O mundo em que fui
criada era mais difícil. Sim, os homens parecem pensar que uma mocinha pobre
ficaria muito feliz em fazer qualquer coisa para receber uns trocados ou mesmo
só para satisfazê-los, já que se julgam tão superiores

– O
que eu gosto nestas histórias da Hannah Howell: não podemos reclamar de que as heroínas
são passivas ou omissas. Elas não esperam – elas fazem acontecer. Muitas vezes são imprudentes e precipitadas. Em alguns
casos, enfiam os pés pelas mãos, mas pelo menos tomaram uma atitude. Ok, nem
sempre a gente aprova, mas é melhor que alguns casos que você só falta entrar
no livro e gritar: “vai ficar aí parada como um poste, criatura!?”.

Outra coisa que eu gosto: elas tomam decisão e assumem as consequências. Se querem
dormir com o cara que as atraem, dormem. Se tem uma rival no caminho, entram na
briga (não é o caso diretamente nesta história). Se o distinto protagonista da
vez é um tapado, elas também não hesitam em dizer na fuça deles (ah, aqui é o
caso). E se tiver que encarar o mal encarnado (aham, aqui acontece também), encaram.

– Ah,
sim, tem química de sobra. Para algumas pessoas pode parecer um tanto “uepa,
mas já!”. É que eles têm muito o que fazer e não podem perder tempo. E no caso
específico, a tensão e atração sexual acrescenta uma dinamite de pavio bem
curto na relação: Maldie guarda segredos e isso coloca em posição delicada em
Donncoil, a casa dos Murray. Ela seria amiga ou inimiga?

Temos uma trama costurada por vinganças, heranças familiares, segredos doídos,
ambição, loucura, poder, química, tesão, necessidade de proteger, medo de
falhar, laços familiares, afetos construídos, como as mulheres são desconsideradas
por serem mulheres e às vezes isso é a melhor estratégia de sobrevivência em um
mundo onde homens guerreiros ditavam as regras – e divergiam entre si pra
caramba – e como lidar com tudo isso em alta temperatura na bucólica e
temperamental Terras Altas, na Escócia.
– Em
alguns momentos o leitor pode estranhar o ritmo da Hannah Howell, mas ela é assim
mesmo. Nos Murray as coisas são mais ágeis que na série Wherlock-Vaugh
.
Podem começar a se acostumar com os personagens porque eles vão aparecer de
novo, nem que seja brevemente, nas histórias alheias.
– E
ler o livro na cronologia correta: não tem preço. Que venham os próximos! Quer
saber o que tem pela frente?

Arrivederci!!!
Beta

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