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*** Palavra da Mulherzinha: Já pensou se em Jacobsville…

Este post é resultado de uma semana “daquelas” – com direito a dias estressantes no trabalho (gostaram da foto nova no meu perfil no Blogger? Combina com meu humor…) -, planejamento da viagem inacabado, o medo do avião me fazendo esquecer de que eu tenho que apresentar um trabalho em Curitiba (aliás, preciso resolver duas coisinhas urgentes a respeito disso), algumas edições do Extreme Makeover (sim, adooro esse programa do People + Arts), agravadas com crise de insônia. Fiz de tudo para dormir, contei carneirinhos, italianos, repassei as escalações do Real Madrid e dos meus favoritos no Liverpool, no Bayern e na Fiorentina (se eu pensasse do Botafogo, não ia dormir de raiva, vai gostar de empatar assim lá na *&¨%$#$%¨#$).

Aí comecei a imaginar algumas situações em Jacobsville e o que aconteceria com os moradores. Deu nisso (ou em algo vagamente parecido, infelizmente, ainda não aprendi a escrever no escuro e já tem quase 24h que este delírio finalmente me fez dormir).

Portanto vamos lá:

Já pensou se em Jacobsville… abrisse uma boate, tipo Moulin Rouge?

Sinopse – A construção daquela casa chamou a atenção, porque ninguém conseguia descobrir o que era. Então a casa ganhou o formato de um moinho e pintaram de vermelho. Tippy contou ao restante que se tratava de uma filial da famosa casa de espetáculos Moulin Rouge, de Paris. Então pipocaram os boatos de que, na verdade, “casa de espetáculos” era um nome bonitinho para “bordel” e que as francesas assanhadas iriam roubar os maridos que elas comeram o pão que o cowboy amassou com a espora até levar para o altar…

E no baile dos vaqueiros… – as dançarinas fizeram uma apresentação de boas-vindas à comunidade cheia de can-can e Oh la la… Até que uma ciumenta não gostou do beijinho que uma francesa lançou para o cowboy que ela queria (e nem adiantou a francesa tentar explicar que o beijinho foi lançado a esmo…). E pela primeira vez, aconteceu um quebra-pau entre mulheres e os homens ficaram surpresos porque elas eram mais violentas que eles!

Mas no final das contas – fez-se a paz. O Moulin Rouge abriu um curso de can-can, coreografia do trapézio e pole dance para iniciantes e as turmas lotaram. Dizem que as dançarinas ganharam muitos presentes depois e vários cowboys eram vistos rindo à toa do nada nas ruas e fazendas de Jacobsville.

Já pensou se em Jacobsville… houvesse algo que colocasse o futuro do Vaticano em risco?

Origem – um lindo dia, sem nada o que fazer e pesquisando tramas mirabolantes para Robert Langdon, Dan Brown descobre a existência da cidadezinha mais pacata do Texas onde tudo pode acontecer…

Sinopse – um lindo e comum dia de primavera, uma das fazendas que cavava um novo poço de água para o gado encontrou uma porta de metal trancada com uns desenhos estranhos. A polícia foi chamada e Cash Grier achou melhor acionar seus amigos do FBI. Ao verificar, eles não hesitaram, chamaram o simbologista Robert Langdon, que já investigava crimes bizarros que envolviam o futuro do mundo, fé, ciência e capitalismo cruel. Aquela porta era fundamental – era o caminho para o desfecho do mistério.

E no baile dos vaqueiros… – quando tudo parecia que seria um ano normal, sem vexames, brigas ou afins, um bando de gente esquisita, se identificando como os “Defensores da Hora Final do Universo” trancam toda a população e os fazem dormir. Eles dão 10h para que Robert Langdon e sua parceira, desta vez, uma teóloga árabe boa de briga, abram a porta e traga para eles um objeto especial, ou toda a Jacobsville irá pelos ares…

Mas no fim das contas – depois de sofrer para abrir a porta e superar os obstáculos do caminho, eles chegam ao destino – o Jardim do Éden (como se a gente não soubesse que Jacobsville é a entrada do Paraíso…). Onde eles encontram a árvore do conhecimento carregadinha de maçãs (que é o objeto que eles deveriam pegar) e voltam para Jacobsville. Só que entregam uma outra maçã para o líder do grupo e ele pensa que terá o conhecimento de Deus, mas termina dormindo pesadamente. A essa altura, o povo de Jacobsville acorda, luta com os invasores (valendo tudo, inclusive arremessar as panelas de ponche em algumas cabeças, quebrar cadeiras e mesas e por aí vai…), que terminam presos pelo reforço enviado pelo FBI. O local onde fica a porta termina inundado – o poço vira um lago que brilha meio esquisito em algumas noites. A parceira pergunta por que ele não quis pegar a maçã verdadeira e ele responde que a história conta em detalhes sobre a confusão da última pessoa que fez isso… E o Vaticano agradece por Langdon guardar mais esse segredo que poderia transformar o mundo para sempre.

Já pensou se em Jacobsville… houvesse um casal de cowboys gays?

Sinopse – aquela casa nunca chamaria a atenção. Era igual a todas as outras. E seus moradores também não eram incomuns. Dois amigos educados, simpáticos, fortes e viris. Forasteiros, tinham chegado há pouco tempo na cidade, trabalhavam em fazendas diferentes e eram competentes no seu serviço. Os mexericos logo começaram: seriam parentes? solteiros? por que jovens tão bem-apessoados não tinham mulheres para cuidar deles? Então, a boa e velha estratégia do “me empresta um pouco de açúcar, chá, café” funcionou e outro choque: a casa era bonita, aconchegante e bem cuidada. E eles nem tinham empregadas! Logo, os dois foram adotados por todas as senhoras de Jacobsville – de pequenos consertos a tirar o gatinho da árvore, passando por ajudar a atravessar a rua e carregar compras, além de ouvi-las contar histórias sobre cowboys durões que espantaram traficantes malignos e mulheres iradas que matavam ratos a tiros e bandidos à frigideiradas…

E no baile dos vaqueiros… – os dois cowboys acabam encrencados quando uma desmiolada resolve usar um deles para fazer ciúme no seu cowboy cabeça-dura. Depois de tomar muito ponche, batizado de propósito para irritar os abstênios Ballenger, Tremayne e blablabla, o cowboy cabeça-dura resolve arrancar a sua garota dos braços do chocado cowboy que apenas dançava com ela por educação e chamar o cara pra briga. Antes dele acertá-lo o outro avisa: “se você encostar no meu marido, será um homem em pedaços em questão de segundos…” Depois dessa, se o telhado caísse em cima de todo mundo, ninguém ia perceber…

Mas no fim das contas – depois de muitas piadas ridículas e até grosseiras que eles aturaram sem perder a paciência, eis a catástrofe. Outro furacão faz estragos na cidade. Ao tentar salvar uma das moradoras mais idosas (uma daquelas que adorava ficar na janela vigiando a vida alheia), um dos rapazes fica soterrado. A cidade se comove e ajuda no resgate, enquanto trechos da história dos dois são contados. Eles sempre viveram em paz, o problema era a excessiva curiosidade alheia sobre a vida deles – os outros achavam que deviam julgá-los, sendo que eles não deviam satisfação a ninguém: eram bons trabalhadores, honestos, pagavam impostos. Por isso, eles tentaram Jacobsville, uma chance de recomeçar em paz. Óbvio que após muito sofrimento, todos são encontrados, tratados pelos médicos e os rapazes continuam na cidade, que ainda continua muito curiosa sobre a vida deles, mas aprende a respeitá-los.

Já pensou se em Jacobsville… abrisse uma central de comunicação?

Sinopse – um grupo de forasteiras abre uma pequena central de comunicação em Jacobsville – rádio, TV e jornal semanal. Para variar, no início, os moradores olham torto. No entanto, os programas de rádio que discutem relacionamento, os problemas da cidade e as prioridades da comunidade começaram a fazer sucesso. Logo, as pessoas também participaram no “Trocando receitas” – a maior audiência foi quando os irmãos Hart explicaram as maravilhas que o biscoito caseiro pode fazer.. Claro que ouviram dizer que houve uma séria disputa interna para saber quem seria a repórter de polícia, mas como cada dia uma ia à delegacia buscar notícia, os fofoqueiros de plantão deduziram que elas chegaram a um consenso.

E no baile dos vaqueiros… – as forasteiras perdem as estribeiras com as piadas sem graça de que deveriam largar esse negócio de jornalismo para lá e quebram cadeiras na cabeça de alguns cowboys (cadeiras frágeis, né?) e saem pisando duro esbravejando contra homens machistas que pensam que são a última coca-cola do deserto!

Mas no fim das contas – A TV continua no ar. O suplemento extra do jornal semanal com as fotos e fofocas do Baile dos Vaqueiros esgotou em piscar de olhos. E no rádio, programa “Conversa de Frigideira”, Tippy comentou algo sobre moças que sabem se fazer respeitar e que para estabelecer a paz entre estas espécies rivais, os cowboys ficariam um dia na central de comunicação e as meninas um dia na fazenda. Após os dois lados ficaram perdidos, a paz foi estabelecida – ao menos, por enquanto…

Já pensou se em Jacobsville… acontecesse a final de um torneio de futebol?

Sinopse – como uma forma de gastar a energia das crianças (afinal de contas, após vários casórios a nova geração de Jacobsville é enorme!), as mães criaram um time de futebol (sim, o nosso futebol para eles é coisa de mulherzinha): o Lone Star (Estrela Solitária – a referência ao Botafogo foi irresistível, mas tem motivo: a Estrela Solitária é o símbolo do Texas XD Está na bandeira!), de Jacobsville. E como jogavam bem, entraram em um torneio amador. Elas se destacaram tanto que atraíram a atenção de um milionário russo que queria patrociná-las a todo custo. Como Gretchen teve uma intuição de problema, conversou com Philippe e eles descobriram que na verdade, o homem era suspeito de envolvimento com atividades criminosas e que queria usar o time das garotas para lavar dinheiro sujo.

E no baile dos vaqueiros… – realizado às vésperas do jogo, os sheiks e os mercenários armam o plano para desmascarar os bandidos. Desta vez, a tensão no ar não resultou em pancadaria. Todos guardaram forças para o dia seguinte.

Mas no fim das contas – durante o jogo em campo, no Big Ville (também chamado de Alçapão das Cowgirls!), enquanto as garotas lutam pelos títulos, o FBI e os mercenários anunciam a operação para prender os russos e os comparsas. Há alguma confusão, crianças são feitas reféns – mas tudo é resolvido com algumas boladas, cadeiradas, tiros para o alto. E o milionário aprende a lição que o megatraficante tinha aprendido anos antes: crime em Jacobsville, nem pensar! Ah, sim, as meninas do Lone Star ganham o título, levantam a taça e dão volta olímpica cercada pelas respectivas ninhadas…

Já pensou se em Jacobsville… houvesse uma invasão de alienígenas malvados?

Fala sério, alguém acha que o Cash Grier iria deixar???

Bacci!!!

Beta

15 Comentários

  1. Lidy

    Uhuuuuuuuu!
    Beta com tudo! Amei o Moulin Rouge de Jacobsville!

    “além de ouvi-las contar histórias sobre cowboys durões que espantaram traficantes malignos e mulheres iradas que matavam ratos a tiros e bandidos à frigideiradas…”
    Who?
    Where?
    What are you talkin’ about?

    “Depois de tomar muito ponche, batizado” por um dos Hart “de propósito para irritar os abstêmios Ballenger”, que pegaram um violão para acompanhar uma música em espanhol.

    “Antes dele acertá-lo o outro avisa: "se você encostar no meu marido, será um homem em pedaços em questão de segundos…"”
    ADORO homens decididos e fortes!

    “Já pensou se em Jacobsville… abrisse uma central de comunicação?”
    Os moços aprenderiam finalmente a falar “Eu te amo”. Tá, eu confundi operador de telecomunicação com fonoaudiólogo.

    “Há alguma confusão, crianças são feitas reféns – mas tudo é resolvido com algumas boladas, cadeiradas, tiros para o alto”
    Ou com a esposa do sheik e dois guardas travestidos. LOL

  2. Priscila Mousinho

    Beta,

    A-d-o-r-e-i!!!!

    Só não ganha aquele post dos troféus… Cara, eu ria tanto, que a minha companheira de apto pensou que eu tinha ficado doida!!!!

    Agora, tenho que te contar uma coisa. Já leste Destemido, que é a história do Rodrigo Ramirez?

    Pois bem, se você não leu, acho melhor você não ler, considerando a sua personalidade escorpiana. Ele consegue ser pior do que Avassalador. Você acredita?!

    Eu tô com raiva até agora. Mexicano idiota!!!

    Rrsrsrsrs

    Bjssssssss

  3. Beta

    Lidy

    Moulin Rouge te faz lembrar de alguém? *angel eyes*

    Who? Where? What are you talkin’ about?
    "I don't know what to do with myseeelf…"

    “Antes dele acertá-lo o outro avisa: "se você encostar no meu marido, será um homem em pedaços em questão de segundos…"”
    ADORO homens decididos e fortes!
    Eu também. E antes que alguém pergunte, eu não assisti a Brokeback Mountain… kkk

  4. Beta

    Priscila!

    Que bom que você a-d-o-r-o-u!!!!

    Acho que Jacobsville desperta muitos chiliques em mim, só pode…
    Até hoje, não sei da onde veio aquele post dos troféus e ele é um dos mais falados e comentados aqui do Literatura de Mulherzinha…

    Não li Destemido, mas Renan já me avisou sobre ele. Não sei o que se passa com a Diana, cria personagens ótimos como coadjuvantes que surtam quando viram protagonistas. E pra ser pior que Avassalador tem que ser o suprassumo do ruim. Affe!

  5. Beta

    Silvinha,

    Ainda bem que gostaram, já que os cowboys deram de goleada nos rivais, mereciam posts decentes, à altura da expectativa das leitoras do Literatura de Mulherzinha 🙂

  6. Lidy

    Eu, lembrar? De quê?

    Não sei do que você está falando…

    *move a cabeça em sentido negativo, pensando que Beta enlouqueceu*

    *força a memória*

    *pula da cadeira, gritando Myyyyyyyyyyyyyyyyy gift is my sooooooooooooong*

    Tá aí, continuo sem lembrar.

    E não lembro de ter visto BM, também. Ou talvez já. Sei lá.

    =)

  7. Anônimo

    Você tem algum post sobre Garon Grier, o irmão do Cash?
    Li sobre ele no romance The Lawman.
    Ele não tem o mesmo charme do Cash (além do que é um grosso!) mas a historinha é boa…

  8. Beta

    Hein? Lembrar? Não peça isso a uma pobre mente atribulada e doida pra descansar XD

    Defintivamente eu não vi BM, só as entrevistas sobre o filme, inclusive na Oprah, onde eu me apaixonei pelo Jake Gyllenhal *.*

  9. Beta

    Anônimo,

    Ainda não tenho post sobre ele, porque deveria aparecer no Renegado, cuja parte 2 ainda nem comecei a escrever.
    E cá entre nós, pode ser Grier, mas nada se compara ao Cash, Tippy é uma garota de muita sorte ^^

  10. Juliana

    Amei esse post. Agora, fiquei curiosa para ler mais Diana Palmer.
    Adorei o que aconteceria, principalmente com o casal gay, o torneio de futebol e o Dan Brown metido no meio….

  11. tania

    Gente!!!
    Adorei as sugestoes acima, mas só tenho q discordar dos Cowboys Gays, ai gente, tem tão poucos homens, lindos , fortes, sensíveis e Heteros…
    Por favor, pelo menos nos livros, eles são possiveis para qualquer mulher.
    E Adorei a homenagem ao Glorioso.Muito boa.
    E ninguem cala, este nosso amor
    E e por isso q Eu canto assim
    E POR TI FOGO!!!!!!

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