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Cap. 58 – Série Homens do Texas – Irmãos Hart – Família Biscoito – Diana Palmer

Ciao!!!

Cinco rapazes abandonados pela mãe quando garotos, bem sucedidos nas carreiras que escolheram, mas tem horror à palavra “casamento”, embora sejam excelentes para organizar o casamento um dos outros. Mas nunca se aproxime de um deles com um pacote ou pote de biscoitos caseiros… é a fraqueza deles, pela qual, pelo menos dois são capazes de cometer loucuras. E é assim, pelo estômago, que eles vão começar a ser fisgados, relutantemente (diga-se de passagem) pelas almas gêmeas.

A série se passa em Austin, San Antonio e Jacobsville. E não se assustem: personagens mudam de nome (Christina vira Tira, Tina. Leo é Leopold ou Leonard). Não entendi até agora quem é o mais novo dos cinco irmãos – Leo ou Rey, se os Brewster tem um restaurante, uma fazenda ou ambos e se Jane Brewster se formou ou não em psicologia antes de voltar a viver na cidade. São coisinhas pequenas que incomodam leitoras malinhas detalhistas como eu, mas nada que desmereça a série, que, aliás, está incompleta: falta o livro Christmas Cowboy, a história de Dorie Wayne e Corrigan Hart, que abre a série.

Sempre te amei – Diana Palmer – Julia 1075(Beloved – 1999 – Silhouette)
personagens: Christina Beck e Simon Hart

A socialite Christina sempre amou Simon, mas acabou se casando com o melhor amigo dele. Mas não deu certo, eles se separaram e Simon a culpava pela morte do amigo. Um festival de mal-entendidos, segredos e uma rival impedem que Simon perceba o óbvio: que apenas Chris o amaria de verdade. Mocinha sofredora, honesta, fiel e bem humorada, mocinho amargurado, sério, traumatizado e convicto do que acredita (mesmo que ele esteja errado, como sempre). Gente, é um Diana light – já li livros dela mais dramáticos e mais engraçados.

Curiosidade:
– cenas antológicos: Chris x ratinho; Chris x Jill; Irmãos Hart x Chris e Simon.
– acredite se puder, o ratinho é um dos personagens principais nesta história.
– alguém me explica como o temperamento do Leo Hart muda tanto de um livro para outro? Depois dizem que as mulheres são volúveis tsc… tsc… tsc…

As estações do amor – Diana Palmer – Julia 1129
(Callaghan’s Bride – 1999 – Harlequin)
personagens: Tess Brady e Callaghan Hart

Tess estava decidida: ia embora da Fazenda Hart. Estava cansada do amor não correspondido por Callaghan, o chefe da família Hart em Jacobsville. Geralmente, ele a ignorava, mas a última tentativa dela em agradá-lo terminou muito mal: ele irado, ela apavorada. No entanto, Callaghan pediu que ela ficasse até a primavera… até o verão… Mas ela não poderia ficar para sempre, a menos que ele a amasse de verdade.

Curiosidade:
– Leo e Rey bancando os cupidos não deixa de ser divertido.
– Se Rey demonstrasse na história dele o bom senso que teve aqui, as coisas seriam tão mais fáceis hehehe
– E o temperamento de Leo continua variando de um livro para o outro. Se alguém quiser me explicar, continuo disposta a entender…

Feitiço do amor – Diana Palmer – Momentos Íntimos 142
(A man of means – 2002 – Harlequin)
personagens: Meredith Johns e Rey Hart

Socorrer um homem ferido num assalto – Meredith não sabia como a boa ação mudaria para sempre a vida dela. O problema foi que o ferido era Leo Hart e, em poucas horas, o irmão dele, Rey, criou uma grande confusão. Ele achou que ela havia ajudado no assalto e mandou prendê-la. Ela se livrou da cadeia, mas acabou agredida, sem o pai e sem poder voltar ao emprego ou mesmo à própria casa. Por questões morais, Rey se viu obrigado a acolher uma garota que ele não entendia, não confiava, prejulgou durante todo o tempo… mas o atraía como nunca.

Curiosidades:
– os comentários de Rey irritam qualquer garota. Há momentos que você quer acertá-lo com qualquer objeto que machuque muito, bastante e cause dor sem precedentes…
– o final é hilário! Dica: envolve Leo e a crise de abstinência provocada pela famosa dependência deles por biscoitos caseiros. A cena também é mencionada em A última chance.
– Meredith é enfermeira e também formada em Ciências – mas não sabe diferenciar cobras venenosas das não-venenosas! E isso rende a cena hilária do livro!

Nas mãos do destino – Diana Palmer – Julia 1232
(The Lionhearted – 2002 – Silhouette)
personagens: Janie Brewster e Leo Hart

Leo era o último dos solteiros da família Hart. E o alvo da paixão de Janie desde que ela se entendia por gente. Por ele, foi capaz de tentar se transformar numa garota de fazenda e até mesmo aprender a fazer os biscoitos caseiros que ele tanto gostava… E não funcionou. Ao ouvir ele falando maledicências dela, a paciência de Janie com Leo acabou. Ao descobrir a verdade, não é que Leo percebeu que sentia algo a mais por Janie… Agora, para os dois construírem um relacionamento, ainda havia muito para ser superado…

Curiosidades:
– Cash Grier aparece aqui… como novo assistente do delegado.
– Adoro o baile dos Vaqueiros de Jacobsville!!! Chance única de barracos em série…
– Vocês sabiam que bois têm cólicas?
– A história deste livro acontece ao mesmo tempo que os fatos narrados em Fora da lei.

Bacci!!!

Beta

*** Atualizado em 29/08/09

E como os cowboys deram uma lavada na pesquisa de opinião do Literatura de Mulherzinha, eis um digno representante da classe…
Até que enfim!
ALELUIA!
(Confetes e serpentinas para o alto!!! Cajuzinho e brigadeiro para todos!!!)

Depois de bom tempo CAÇANDO os livros no sebo, esperando uma luz no fim do túnel após o fim da parceria NC-Harlequin, reclamando sobre editoras desnorteadas incapazes de lançar uma série de forma decente. Bla bla bla… Deu tempo de achar a internet, criar o Literatura de Mulherzinha, fazer mais de 250 resenhas até finalmente comprar e ler o livro! Ditado às avessas, o primeiro foi o último!

Então, finalmente, eis o “Biscoito” que faltava!

Coração desafiado – Diana Palmer – Desejo 64 (edição especial 2 histórias)
(Christmas Cowboy – 1997 – Christmas Anthology)
Personagens: Dorothy “Dorie” Wayne e Corrigan Hart

Os sentimentos entre Dorie e Corrigan eram enormes, verdadeiros e assustadores. Ela era inexperiente demais e ele era seco demais para lidar com a situação. Resultado: ele a rejeitou com convicção (dizendo aquelas coisas que não deixam a menor dúvida). Ela, temendo o vexame e a maledicência da cidade, foi embora: ele a viu partir e nem tentou impedir. Oito anos depois, Dorie está de volta à Jacobsville para enterrar o pai e acaba convencida pela amiga Abby a ficar e recomeçar. A missão era evitar ficar perto demais de Corrigan. Ela sabia que o amava, sabia que nunca seria correspondida porque ele só a queria como amante. Eles só não contavam que não seriam capazes de ficar longe um do outro e com uma indiscreta, drástica e decisiva interferência de quatro fanáticos, dispostos a garantir que seus interesses bem específicos fossem atendidos!

Comentários:

– O livro mostra que os irmãos eram vistos com estranheza até pelos moradores de Jacobsville. Tinham chegado à cidade poucos anos antes para recuperar o rancho da família. Todos sabiam que eram cinco, mas o quinto irmão nunca tinha sido visto e nem se sabia o nome dele.

– A autora apresenta os irmãos pelos olhos de Dorie. Quatro homens desajeitados com mulheres, sem nenhuma noção de tato, rudes e grosseiros. Foram abandonados pela mãe, não tiveram presença feminina e para eles, elas só tem uma utilidade: fazer biscoitos caseiros amanteigados. É o ponto fraco pelo qual eles são capazes de fazer qualquer tipo de sandice – e quem já leu os livros sabe até onde eles podem chegar – e Dorie foi quem inaugurou a lista.

– Para provar que dona Diana confunde, ela estabelece o padrão que deveria ser seguido nos outros livros: Reynard é o mais novo e o mais mal-humorado, Leo (Leopold) é o mais alto, tem mais peso sem ser gordo e tem olhos maldosos, Callaghan era o mais velho e tinha os “olhos negros como uma cobra” (eu achei que ele tivesse uma cobra albina, mas nem foi mencionada aqui). E uma prova de que Corrigan confia em Dorie é quando ele comenta a história do quinto irmão, Simon, o único que não morava no rancho.

– Se Dorie soubesse a enrascada em que se meteria ao falar e comprovar que sabia fazer biscoito e pãezinhos caseiros, teria ficado quieta…

– E sim, a maluquice citada pelos personagens de outros livros – mesmo fora da série dos irmãos – realmente acontece. Marca o comçeo da incrível habilidade dos Hart em organizar casamentos. E podem não entender de mulheres, mas sabem como se livrar da burocracia para atá-las para sempre a um dos outros irmãos – tudo para garantir a produção eterna de potes de biscoitos caseiros…

– A pedido do Renan: Corrigan julgou Dorie pelo que pensava das outras. E errou com ela. Errou feio. Ela era pura, inocente e intocada (filha do pastor, né?) Ele se sentiu responsável por todas as coisas grosseiras que disse e a fizeram abandonar a cidade e só retornar oito anos depois. A partir deste retorno, ele cisma com um recomeço e até age de forma planejada: primeiro se reaproxima, aí vem com a conversa de que precisava de alguém para trabalhar na fazenda, desta forma, com a convivência, ele quer mostrar que estava realmente arrependido e tentar uma segunda chance (porque esse “troço” de casamento não parecia mais tão bicho de sete cabeças assim…). O mais divertido foi ele afirmar para ela que, na verdade, os irmãos queriam forçá-lo a se casar pela conveniência da família (os outros Hart decidiram isso) para não assustá-la de novo… Por toda esta trama engenhosa, dá para acreditar que ele realmente se arrependeu da bobagem anos antes e faria qualquer coisa para compensar…

Bacci!!!

Beta

16 Comentários

  1. Anônimo

    Li Sempre te Amei e gostei.Agora tõ louca atrás dos livrinhos dessa série.Ler sobre ela aqui no blog foi uma grandissíssima ajuda e abridor de “apetite” Beta.Valeu.

  2. Lidy

    "- E sim, a maluquice citada pelos personagens de outros livros (…) mas sabem como se livrar da burocracia para atá-las para sempre a um dos outros irmãos"
    Isso foi muito explícito. rs Eu amei aquela cena. Mas a anterior, do boi… kkkkkkkkkkkkkk Esses Hart são um bando de caras de pau, afe. hehehehe

  3. Renan

    Beta, a resenha de Corrigan ficou boa, mas acho que você deveria ter feito referência ao sofrimento dele quando se deu conta do erro que cometeu e o quanto isso o afetou. Afinal, é um dos temas mais importantes do livro.

  4. Beta

    Kelina, em se tratando de Diana Palmer, a série tem altos e baixos, um monte de furos de continuidade, mas em vista de outras coisas que ela cometeu o abuso de publicar a série é um oásis. Tem bons personagens, situações engraçadas e a rotina de Jacobsville que nós tanto amamos <3

  5. Beta

    Caroline

    Eu também li a série toda zoneada. Acho que foi Rey, Leo, Simon, Callaghan e agora o Corrigan. Um dia, quando puser ordem nesta bagunça de pilhas variadas de leitura, vou tentar ler na ordem!

  6. Beta

    Fabi Abrams

    Os irmãos Biscoito são tudo de bom! Só com eles aprendi que há quem acredite que é possível tomar um porre e tentar matar um rato a tiros, que bois têm cólicas, que uma cascavel que lanchou é mansinha mansinha, que alimentos sentem uma atração fatal pelo rosto de homens irritantes e que existem pessoas que não gostam de açúcar!!!! kkk

    Beijos

  7. Beta

    Lidy

    Para quem não queria se casar, esta família adora o ritual do casório… Se fossem católicos, eu diria que são discípulos de Santo Antônio kkk

    Depois de ler a série completa, mesmo bagunçada, chamar os Hart-Biscoito de cara de pau é pouco kkkk

  8. Beta

    Renan

    Boa lembrança. Acho que me concentrei tanto em alguns pontos que me esqueci de mencionar isso. Quando voltar de Curitiba farei um adendo, pode ser?

    Abraços!

  9. Lidy

    É mesmo?

    Então vamos adicionar a lista: cretinos, engraçados, cínicos, baderneiros, anarquistas, debilóides, malucos, doidos, gulosos, comilões [segue lista]

  10. Barbara Santiago

    Adoroooooo os Irmãos Biscoito!
    Malucos de deixar qualquer um de cabelo em pé!! Morri de rir dos comentários hauahuahuaha
    Fica sempre a pergunta… a louca é ela, que escreve, ou nós, que lemos sempre???? kkkkk

  11. Naines

    Bem que a Harlequin poderia republicar a série na ordem certa, afinal a editora tem republicado títulos bem menos expressivos, seria como uma minissérie.

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