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*** Palavra de Mulherzinha: idas e vindas do Sul, daí! (parte 3, final)

Ciao!

Ah, sim, nos posts anterior, me esqueci de falar sobre uma frustração: as lojas do Shopping Estação estavam em promoção daquelas fabulosas. Infelizmente, meu orçamento não me permitiu comprar tudo o que eu queria (sim, o vestido azul e branco, a Betty Boop e a bota de couro continuaram nas respectivas lojas).

Não pergunte como, mas consegui resistir à tentação…

Mas cometi um suicídio orçamentário, ao comprar a camisa oficial da seleção da Espanha (modelo usado na Euro 2008) 😀 E desde que a vesti (e a usei em casa) estou me achando supersexy 🙂
E a quem interessar, não tem nome de jogador. Infelizmente, no Brasil, não vendem assim. Terei que pagar para colocar – e como ainda não sei qual dos meus favoritos será, continua em branco.

O vôo de volta começou com uma segunda-feira ensolarada – ver o nascer do sol sempre me deixa de bom humor. No check-in, pedi ao funcionário da companhia que advertisse o comandante sobre quais informações não precisam, definitivamente, serem compartilhadas, em especial, com os passageiros medrosos, fóbicos e à beira de um ataque de nervos, como eu… E vocês nem vão acreditar qual foi a resposta que eu e uma das meninas ouvimos ao contar a versão resumida e indignada da saga dos “10 minutos de combustível”:
– Mas por que ele disse isso! Nem é verdade!
– Hã?
– Porque “10 minutos” significa que ele tem “10 minutos de combustível” a mais que o extra necessário pra pousar em Florianópolis, em caso de emergência.
– COMO É QUE É?
– Não havia só “10 minutos de combustível” no avião. Tinha muito mais…
Olha, não lembro o nome do cidadão, mas a orelha do comandante do voo da ida deve ter caído na segunda-feira de manhã de tanto que eu e meus amigos o xingamos com honra ao mérito – precisava assustar e ainda mais sem motivo?????

O voo de volta foi mais tranquilo. Eu estava mais calma e até curti melhor alguns momentos. Atazanei o coitado que sentou na janela na mesma fileira que eu (já que ainda não tive coragem pra tanto) e tirei várias fotos do percurso até o Rio de Janeiro.

sim, estava acima das nuvens…

Ouvi música boa parte do tempo, li outra parte, me distraí o suficiente para criar a ilusão que estava dentro de um ônibus seguro a caminho de casa (nem tentei arrumar explicação para aquele mundo branco do lado de fora – meu cérebro tem limite pro jogo do contente). Não houve frases absurdas, o lanche estava muito melhor, nenhuma turbulência e o pouso foi tranquilo (mesmo com a tal curva que o avião faz no ar – que não senti na ida, percebi na volta, mas não me fez passar mal, como me advertiram). Ah, sim, desta vez, não houve nenhuma piada sobre Lost antes de entrar no avião (não preciso de mais motivos pra entrar em pânico, grazie…).

Estresse mesmo veio no chão, quando fui pegar minha bagagem. O gentil funcionário que cuida das bagagens da Gol estragou minha mala novinha. Tirou uma lasca de um detalhe cinza que estava no puxador, exatamente onde preciso colocar a mão para puxar a mala – e aquela lasca ficou me beliscando toda hora que eu encostava ali. Sei que é um dano mínimo, mas ainda assim é um estrago em uma mala novinha (comprei na 2a. feira antes da viagem e não foi a preço de banana, não). Fiz a reclamação mais por raiva pela falta de cuidado (isso porque o moço do check-in colocou adesivo FRÁGIL – em vermelho – na bagagem para me ajudar a diferenciá-la das outras do mesmo modelo ou parecidas). Porque se eu quiser que a companhia repare o dano, devo mandar a mala por sedex (pago por eles) para o RJ e esperar o retorno. Alguém me imagina indo à uma agência de correios para despachar uma mala média enorme por sedex? Pois é, não vou mandar, vou providenciar o conserto por aqui, mas fica o meu protesto: funcionários das companhias aéreas que trabalham com a bagagem, respeitem e cuidem direito do bem alheio! Afinal de contas a gente paga caro para ser bem atendido!

Do Galeão, pegamos um ônibus que deixa direto na rodoviária Novo Rio. A nossa idéia era tentar antecipar as passagens de volta (por segurança, a gente garantiu vagas no ônibus de 13h). Parte do grupo – eu incluída – conseguiu vaga no ônibus de 12h. Aí destaque para duas coisas. Primeiro, a falta de paciência do motorista – geralmente, antes de viajar, ele se apresenta, explica onde estão as saídas de emergência e deseja a todos boa viagem. Este cidadão simplesmente abriu a porta para dizer “O último ponto antes de Juiz de Fora é em Matias Barbosa!”, virou-se e bateu a porta. E eu comentei com a minha colega: “Se tá nervoso, desce e vai pescar. Estressado ao volante é péssima idéia para os passageiros.”. Segundo, estava muito quente no Rio de Janeiro e nós saímos todos encapotados de Curitiba (juro que considerei trocar de roupa, mas tinha colocado cadeado na mala e o tempo era pouco pra eu brincar de cadê a chave que abre esse troço?). E, ao contrário da ida, o banco estava confortável. A maior parte dos passageiros dormiu. E eu acordei apavorada com o barulho feito por um motoqueiro irresponsável que veio cortando carros, motos, ônibus e caminhões. A eterna passageira rabugenta aqui teve que reclamar: por que as pessoas insistem em ser irresponsáveis no trânsito? Se eles morressem sozinhos, beleza, pior é quando causa um acidente que vitima inocentes! Voltei a cochilar pra pouco tempo depois, antes de sair da baixada, ser acordada por outro motoqueiro suicida barulhento. E a constatação de que é incrível que ninguém imita as coisas boas, só as piores…

Três horas depois, finalmente, de volta à cidade, aqui também estava quente e eu já sonhava com um copo de qualquer líquido e em colocar uma roupa mais confortável! Quando cheguei em casa, matei as duas vontades e fiz um resumo pra mãe de como foram os últimos dias, além de passar as fotos pro computador, deletar as que ficaram muito ruins e mostrar o que ficou para ser guardado e/ou revelado.

Resumidamente, esta foi a saga da mineira que foi ao Sul e voltou, uai, daí!

Bacci!!!

ps.: Nada a ver com coisa alguma, mas faltam 2 meses para meu aniversário ^^

4 Comentários

  1. Fabi Lameirinha

    Eu tive problema com bagagem na Gol tb! Coloquei 3 chaveiros diferentes, para diferenciar, e quando peguei a mala na volta, dois chaveiros tinham sumido!!
    Acabei nem dando queixa, pelo valor irrisório, mas poxa! os dois chaveiros bonitos sumiram, só ficou o mais feio, o que significa que não caíram nem foram arrancados em algum lugar e sim retirados da mala! A atitude é que me deixou maluca!
    Infelizmente, como a passagem é mais barata, fica como única opção pra quem quer viajar de avião! Uma pena.

  2. Beta

    Menina, eu olho pra mala e fico com vontade de rosnar. Na próxima viagem, vou amarrar um monte de fitas coloridas, vai parecer uma alegoria de escola de samba. Bem, considere "mais barata" comparada com outras companhias, porque eu ainda acho o preço muito alto.

  3. Silvinha

    Beta fia, pior foi qdo eu estava voltando de Roma em 2005. Minha mala ficou presa em Lisboa durante tres dias e qdo chegou, mandaram abrir. Detalhe: destruiram minha calabresa, meus temperos q eu tinha comprado pra minha mãe, minhas pastas de alici, meus funghi!!! Eu ainda consegui esconder uma latinha de frutos do mar temperados. Imagina só meu desespero qdo vi o cara da alfandega brasileira enfiar td num saquinho e jogar um liquido marrom nas minhas comprinhas!!! Ah, fora o queijo parmesão grrr q ódiooooo q fiquei!!! Nem foi pelo prejuizo financeiro mas pela pena q me deu, tanta coisa gostosa indo pro lixo… Buaaaaaaaaaa!!!
    Bjkas fofa, adoro seu blog!!!

  4. Caroline Santos

    Mas querida essa "ps.: Nada a ver com coisa alguma, mas faltam 2 meses para meu aniversário ^^" realmente é a parte mais importante hahahaha

    E como meu aniversário é a 13 dias antes do seu (31/10) fica a lembrança do meu também!
    hahahah
    Bjos

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