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Cap. 279 – Os Irmãos Creed: Logan – Linda Lael Miller

Imagem retirada do site Romantic Girl

Esta resenha foi escrita há uma semana, após o duelo de Beta x armários zoneados (por enquanto, eu venci, com algumas marcas de guerra – pernilongos esfomeados fizeram a festa). Para completar, ainda estava sob efeito de alta dosagem de uma certa canção de uma certa cantora que resolveu caprichar no videoclipe e meus neurônios estavam legítimos anjinhos de candura aprendendo a jogar tênis com o novo morador da minha mente espaçosa e desocupada e obsessiva…

Por incrível que pareça, todo este momento delirante serviu para tornar esta leitura ainda mais divertida!

Os Irmãos Creed: Logan – Linda Lael Miller – Estrelas do Romance 01
(Montana Creeds: Logan – 2009 – HQN Books)
Personagens: Briana Grant e Logan Creed

Depois de tantos anos tentando se encontrar e fracassando, Logan voltou para casa, em Stillwater Springs, Montana, para reconstruir o rancho da família. E sua vida não será mesmo o que era antes: ganha a com-panhia de um cachorro, se encanta pela beleza da vizinha, Briana, contratada para cuidar da casa do irmão e também pelos filhos dela. Precisa se reaproximar dos amigos, dos conhecidos e, acima de tudo, restabelecer um relacionamento com os irmãos – abalado desde a morte do pai. Briana cria os dois filhos sozinha, desde que o marido os abandonara no estacionamento de uma loja. Eles precisam se adaptar aos novos tempos e talvez, juntos, poderiam escrever uma bela história…

Comentários:

– Vamos do início: como já foi expresso várias vezes no LdM, cowboys não estão entre minhas leituras prioritárias, ainda mais se seguirem o padrão “homem durão e irritante que não escuta os outros” (gato escaldado tem medo de água fria, ou se preferir, indo direto ao ponto: ler a fase gagá da Diana Palmer dá nisso.) E eu não conhecia o trabalho de Linda Lael Miller. Então fiz o possível para restringir expectativas e me entreguei à leitura.

– Logan corresponde fisicamente ao fetiche do cowboy: alto, moreno, lindo. No entanto, se ressentia da péssima convivência com o pai e do rompimento com os irmãos. Depois de enriquecer, mas não ser feliz, casar duas vezes e não ser capaz de manter a união, percebeu que precisava recuperar o nome da família. Ao chegar na casa onde cresceu, encontra a caseira que cuidava da casa do irmão, Briana. E podemos dizer que há amor à primeira vista. Mas como os dois estão machucados, esse amor à primeira vista precisa ser construído e fortalecido. Dúvidas, contratempos, medos e ameaças não vão faltar – mas ao contrário de ser uma coisa chata, a escritora achou uma forma de mostrar essa jornada que prende a atenção de quem está lendo.

– Eu, por exemplo, adorei as pequenas tiradas bem humoradas (os pensamentos de Logan, alguns comentários atravessados que “escapam” dos personagens, a história envolvendo o cachorro que a ex-esposa de Logan manda pra ele – mais “nada a ver” com um cowboy, impossível!). A relação de Briana com os filhos não é aquela coisa “comercial de margarina” (aliás, há essa citação expressa no texto), é algo normal, com as cobranças, ralhações, implicâncias e muito amor, de uma mãe-pai que tem que criar dois filhos que es-tão na idade de se afirmarem no mundo como seres humanos (10 e 8 anos não querem mais serem vistos como crianças, isso é coisa de bebê!) e não gosta, mas tem que se situar diante das mudanças que aconte-ceram e acontecem nas suas vidas. E posso dizer que me identifiquei com esta parte da história: afinal de contas, quando eu também tinha essa idade, meus pais já estavam separados e a implicância entre irmãos era uma forma (bocó) de chamar a atenção, que se intensifica neste caso. Pausa para um comentário nada a ver com coisa alguma: eu amo o nome Joshua! Acho a pronúncia tão gostosa… Apesar de ter um enorme trauma literário relacionado a este nome… quem sabe um dia eu conto aqui!

– Sim, você vai se apaixonar por Logan Creed. Macho sem ser machista. Forte sem ser dominador e opres-sivo. E é um homem de carne e osso, com dúvidas, que tenta entender os conselhos da avó, reatar com os irmãos, superar os sentimentos ruins que a lembrança do pai desperta – sem transformar a heroína num saco de pancada para fazer essa terapia de exorcismo da raiva. (Aham, atenção testosteronas de Jacobsville: é vital um estágio com o moço, lá em Stillwater Springs.) Cheguei à conclusão que Logan é o cara que eu queria que estivesse ao meu lado, se fosse a Briana. Pode ser totalmente incongruente, mas, apesar de todas as dúvidas e incertezas que ele enfrenta, Logan estará logo atrás se você se virar (basta ler o desabafo que ele faz na cena final do livro).

– Enfim, vou parar por aqui para não tirar a graça da leitura de vocês. E estou no aguardo para saber mais sobre Dylan e Tyler. O livro de Logan deixa no ar um gancho “cruel” (para as leitoras já gamadas na história, como eu)…

– Ah, lembrete final: a autora tem site oficial, vale visitar.

Bacci!!!

Beta

3 Comentários

  1. Ili

    Oi! Comecei a ler o livro hoje e já gostei do início, espero que não me decepcione. Escrevi para a Harlequin para saber se iria demorar para lançar os outros e me informaram que não sabiam quando publicariam os demais livros, e se você entra no site para procurar o livro você não acha somente depois de digitar o nome da autora que se acha, também reclamei disso e ficaram de consertar o problema.

  2. Ili

    Já terminei de ler o livro e adorei. A história foi bem escrita, e agora estou ansiosa para ler o segundo com a história do Dylan, no site da Harlequin é lançamento, vai demorar dois meses para chegarno fim de mundo onde moro.

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