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Cap. 326 – Prazer & Vingança – Olivia Gates (Príncipes de Judar)

Príncipes de Judar: Em nome do amor, da paixão… e de seus reinos!

Geralmente devo dizer que costumo ler o livro e escrever a resenha logo em seguida. Idéias ainda frescas, o texto costuma sair mais rápido (ou mais irado, em alguns casos). Só que eu li toda a trilogia Príncipes de Judar antes de escrever a primeira linha. As considerações gerais virão no final da terceira resenha, mas devo adiantar que vocês não vão se arrepender se lerem todas…

Prazer & Vingança – Olivia Gates – Desejo 115 (Príncipes de Judar vol.1)
(The desert lord’s baby – 2008 – Silhouette Desire)
Personagens: Carmen e Farooq Aal Masood

O sucessor de Judar estava indefinido. O rei estava muito doente e havia uma batalha política para decidir quem seria o sucessor. Para evitar que o trono fosse parar nas mãos do vil Tareq, Farooq precisava se casar e ter um bebê. E caiu do céu a descoberta de que ele tinha ambos: sua ex-amante, Carmem, que o dispensara meses antes, agora era a dedicada mãe de uma menininha. Farooq queria a filha e, para isso, teria que aturar a mãe, que seria a sua esposa até que ele se cansasse dela, afinal de contas, Carmem tinha sido enviada pelos seus inimigos para derrotá-lo…

Comentários:

– O ponto de partida foi o de sempre: sheik vingativo caça ex-amante porque quer vingança e precisa dela para ter direito ao trono. Ao saber que eles tiveram um filho decide se vingar: tomar o bebê e transformá-la em sua rainha, mas que pode ser rejeitada assim que ele não a quiser mais. Ele descobriu que ela tinha sido enviada pelos inimigos para desestabilizá-los e tirar-lhe a credibilidade na disputa pelo trono. Portanto, quando Farooq bateu à porta de Carmem cuspindo marimbondos africanos, estava convicto de que tinha toda a razão ao seu lado.

– No entanto, Carmem tinha os motivos dela para ter se afastado (não vou contar aqui). Apesar de profissional brilhante, articulada e extremamente capacitada, se tornou “amante” dele (entre aspas = forma pejorativa e negativa do termo). Quando soube que estava grávida, sabia que seria descartada e imaginou o pior se fosse uma menina. Simplesmente terminou “o caso” e fugiu. Teve a filha, Mennah, e levava uma vida tranqüila, até o retorno intempestivo do sheik, exigindo tudo aquilo que ela deixara para trás, sob a alegação de que ela era uma traidora mercenária e nem o fato de ela ter pedido um dote simbólico – uma folha em branco (que ele recusou, óbvio) – o fez ponderar sobre se o que ele considerava certeza era mesmo verdade…

– Posso adiantar que a autora me convenceu em algo que eu costumo reclamar neste e em outros livros do tipo poderoso-vingativo-quer-se-vingar-porque-acha-que-tem-motivo-e-quebra-a-cara. Sim, Farooq vai quebrar a cara (não só tendo a certeza de que ela era inocente e muito mais digna de ser realeza que ele), mas ao contrário dos livros onde isso acontece na página 119 e todas as páginas anteriores de humilhação e sofrimento são esquecidas em um perdão relâmpago na parte derradeira da página 120, umas 3 palavras antes do “FIM”, a Olívia Gates providencia não só um supermomento “herói quebra a cara” (se preferir pode chamar de “morro muito de vergonha pelos outros”) como a “redenção pública da heroína com um pedido de desculpas decentes”. Ah, claro, e de bônus, devo admitir, entre quatro paredes o sheik sabe o que faz. Desta forma não fiquei frustrada ao final da história e tenho certeza de que Carmem saiu ganhando…

– Outra menção honrosa para a capa. Bonita e delicada. Não só esta como as demais da série.

Parabéns para quem cuidou disso, excelente escolha.

Bacci!!!

Beta

5 Comentários

  1. Beta

    Oi, Lulu, obrigada pela visita. Espero que volte sempre. Nos próximos posts vou comentar mais sobre minha reação à esta série. ^^ Já salvei seu blog entre os meus favoritos para visitá-lo assim que puder com mais calma!

    Bacci!!!

    Beta

  2. Mara

    Beta… amei a resenha… e estou com dois livros dessa série na minha lista de espera… agora vou procurar o terceiro pra poder ler na sequencia…rs

    bjos
    MARA

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