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Cap. 329 – Acordo de Sedução – Emma Darcy & Jane Porter

Ciao!!!

Imagem retirada do site Meus Romances Blog

Confesso que este livro caiu nas minhas mãos por obrigação. Descobri que a primeira história dele é interligada com outro que tinha terminado de ler, por puro e simples acidente. Consegui a edição e pronto: ao invés de uma resenha sobre dois livros, termino com três resenhas! Melhor que a encomenda!

Doce Pecado – Emma Darcy – Jessica 2 Histórias edição especial 88
(The billionaire’s scandalous marriage – 2007 – Mills & Boon Modern Romance)
Personagens: Charlotte Ramsey e Damien Wynter

Quando Damien conheceu Charlotte, a irmã caçula de seu amigo Peter, teve uma certeza: ela era a mulher perfeita para ele. Nem pense em amor, pense em “hora de sossegar com a mulher certa” e o bilionário teve certeza de que a herdeira era quem ele procurava. Ah, havia um problema menor: Charlotte tinha um noivo com quem teria o casamento dos sonhos em duas semanas, apesar da contrariedade declarada da família Ramsey. Bem, depois que Damien entrasse em ação, talvez ela até tivesse o casamento dos sonhos, mas o noivo seria outro… ele!

Comentários:

– Não sou uma superfã de megaeventos, mas se tem algo que eu gostaria de ver algum dia (quando a tecnologia evoluir ao ponto de eu entrar naquele troço que parece um chuveiro do Jornada nas Estrelas, dizer onde quero ir e aparecer lá) é o Reveillon em Sydney. Australianos adoram festas, amam fogos de artifício (quem lembra da festa de encerramento das Olimpíadas de 2000? Eles prometeram um rio de fogo e cumpriram com queimas sincronizadas em diferentes pontos da baía. Eu vi pela TV e fiquei babando.) Por isso, pude imaginar muito bem como foi a festa que Damien e Charlotte (além dos convidados do pai dela) viram do navio.

– Nunca vi uma pessoa tão certa do que quer no primeiro encontro. Damien fazia uma visita à Austrália, conheceu Charlotte, ficou impressionado e decidiu que ela seria sua. A partir daí, começou uma cruzada para tirar o rival do caminho.

– Charlotte se sentiu incomodada, constrangida e, por fim, acabou cedendo. Só que do jeito dela, fazendo as exigências ao se aceitar casar com Damien. E talvez por que cada um casou por uma razão e sem ter algo em comum, eles levariam mais tempo para aparar as arestas, se não quisessem fracassar tão rápido.

– Eu gostei do livro porque é uma história sobre conquista. Damien quer conquistar Charlotte a todo custo. Tanto que ele vai com sede demais ao pote. Tanto que ele nem percebe realmente os motivos. Ele simplesmente soube que ela era dele e demorou para trocar o verbo pertencer por amar. Damien não deu tempo a ela de pensar, tirou o noivo indesejado do caminho (com razão, só Charlotte não enxergava real-mente como a criatura era) e quando ela se deu conta, já estava na lua-de-mel, questionando o caminho que a levara até ali – o aparente casamento dos sonhos não trouxe a satisfação que ela esperava. Ainda bem que Damien teve a sensibilidade de esperar, embora os dois já tinham acelerado demais o projeto para estarem em um estágio confortável e os ajustes foram necessários e doídos. Mas só a partir disso, eles teriam alguma chance de ter o casamento dos sonhos que ela queria e a certeza de Damien de que eram perfeitos um para o outro fosse alcançada…

– Muito legal a participação de Peter, especialmente no final, criando o gancho para a outra história da trama.

– Este livro tem uma seqüência. A resenha sobre a série está aqui.

Tentadora Paixão – Jane Porter – Jessica 2 Histórias edição especial 88
(At the greek boss’s bidding – 2007 – Mills & Boon Modern Romance)
Personagens: Elizabeth Hatchet e Kristian Koumantaros

Kristian estava em recuperação de um grave acidente e seu mau humor conseguia a façanha de espantar as enfermeiras que deveriam cuidar dele. Por isso, a dona da empresa assumiu a missão, deixou Londres rumo a um canto remoto da Grécia para comprar a briga pela recuperação com o próprio paciente. A princípio reticente, Kristian começa a disputar o poder com a enfermeira Elizabeth, em um jogo que envolvia confiança, respeito, fé, cura, recuperação e que mudaria as vidas deles para sempre.

Comentários:

– Existe algo mais irritante que um grego mandão? Sim, é um grego mandão ferido, alijado de sua capacidade de dominação e sendo obrigado a ceder – a contragosto – o poder para outro. E a enfermeira Elizabeth sabia lidar com gregos mimados e mandões – se sobreviveu a um, poderia muito bem lidar com outro. Pelo menos, durante algum tempo, ela até teve a esperança de que conseguiria cumprir a missão à sua maneira…

– O problema era que Kristian odiava ser mandado – e tratou de reverter o jogo, porque tinha um trunfo que ela desconhecia e poderia destruir tudo que Elizabeth trabalhara anos para construir. A convivência – agora favorável a ele – faz com que ambos se conheçam melhor. O paciente cego e a enfermeira acabam se aproximando mais do que deveriam e passando do patamar profissional para o pessoal. Isso ajuda na vontade dele se curar – e revela que algumas coisas nas quais ela acreditava não eram verdadeiras.

– E quando Kristian descobre que ela não era quem ele pensava e que havia muito mais na história da sua “enfermeira” que ele poderia supor (e vocês sabem como os gregos “supõem” fatos com uma rapidez assustadora – na própria história, ele joga na cara dela a incompetência para gerenciar a agência por causa do comportamento indecoroso de uma funcionária mal intencionada). Ele demonstra para ela que não gostou do que descobriu e a fez sentir culpada por um crime que não cometeu e reviveu uma sensação horrível que a fizera desaparecer sete anos antes e recomeçar do zero…

– É uma história sobre pessoas feridas. Os ferimentos de Kristian eram visíveis. A dor de não ter salvado o irmão, a cicatriz no rosto, as seqüelas físicas (a cicatriz, as limitações para andar e ver) e a incapacidade de não ser mais poderoso e estar 100% no controle. Os ferimentos de Elizabeth eram invisíveis e, por isso, mais difíceis de serem tratados (ainda mais pela dificuldade dela em tratar do assunto). A dor de ser desmoralizada, em um país estrangeiro, sem ninguém para defendê-la e sob a marcação impiedosa dos holofotes da imprensa sensacionalista são razões suficientes para que qualquer um queira sumir do mapa e começar do zero, para ter outra chance de existir, talvez viver e, com um pouco de sorte, ser feliz.

Bacci!!!

Beta

ps.: Sim, o nome da mocinha da 1a. história é Charlotte e não Christina. Só Deus sabe – ou talvez, nem Ele saiba – de onde tirei isso… Desculpe pela nossa falha… ^^

5 Comentários

  1. Unknown

    Beta,

    Não querendo ser chata mas… o nome da Mocinha de "Doce Pecado" não é Charlotte? É como consta no meu livro, pelo menos… vc leu a versão em inglês??

  2. Beta

    Gisa29

    Valeu pela dica, já fiz a correção. Só demorei porque queria olhar o livro para ter certeza de que estou ficando louca de pedra mesmo… ^^

    Bacci!!!

  3. Beta

    Andrea

    Eu publiquei a resenha do 1o. livro relacionando com a história do irmão, que foi publicada separadamente e sem identificação. Mas como estão em livros duplos, tive que republicar essa e farei o mesmo com a outra história para colocar as edições de origem… Espero que você tenha entendido, porque estou achando que nem eu entendi minha explicação (estou em dia muito geminiano hoje….)

    Bacci!!!

    Beta

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