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Cap. 334 – Atração Secreta – Nora Roberts

Ciao!!!

Antes da resenha, preciso explicar algumas coisinhas. Como todos sabem, eu adoro esportes. 

Como as mais próximas – ou quem acompanha os chiliques pelo Twitter – já notaram, eu gosto de Tênis. 
Não entendo as regras completamente (só sei o básico do básico, quando é game e quando é ponto e quanto é necessário pra ganhar o set e o jogo) e nem sei nomes das jogadas, portanto, faço parte do grupo que fica boiando quando o comentarista ao invés de explicar diz: “Foi tão lindo que dispensa palavras” (sim, ouvi isso em uma transmissão e até hoje não entendi por quê). 
Comecei oficialmente com as aventuras do Guga em Roland Garros, depois de umas esticadas de olhos e pescoços quando aparecia um moço chamado Mark Philippoussis e outro chamado Pete Sampras e um moço cabeça-quente chamado Marat Safin na TV. 
Atualmente, sou uma tiete explícita e descarada de dois gênios: Roger Federer e Rafael Nadal e estou me encantando por uma figura chamada Novak Djokovic…

Então nem preciso dizer o efeito que um livro sobre tenistas ainda mais na semana final de Roland Garros (e durante uma folga fracassada) causou em mim…

Atração Secreta – Nora Roberts – Rainhas do Romances 38
(Opposite attract – 1984 – Silhouette Special Edition)
Personagens: Asher Wolfe e Ty Starbuck

Paixão, luxúria, uma vontade irresistível de não afastar as mãos um do outro… Mais de três anos se passaram e ainda havia entre Asher e Ty algo maior que a mágoa e a atração do relacionamento que tiveram mais jovens. Agora, Asher estava de volta após o divórcio e Ty ainda queria explicações. Eles tinham isso a resolver entre as batalhas nas quadras do circuito, para se redescobrir ou se afirmar. No entanto, precisavam entender se o que os separou antes não se repetiria agora… o que incluía tirar alguns esqueletos do armário e causar muita dor para finalmente descobrir se eles teriam futuro…

Comentários:

– Sabe aquela mania irritante que as pessoas têm de sentir as coisas, não falar e depois sofrerem por causa disso? Esse foi o grande problema do relacionamento entre Ty e Asher. 

– Ele, menino pobre de Chicago, usou a raiva do mundo como combustível para aprender a jogar tênis e subir degrau a degrau, superar adversário após adversário rumo ao posto de melhor do mundo. Ela, com o esporte no sangue, filha de um tenista genial, teve a disposição de seguir a profissão do pai, com tanto talento quanto. 
– Apesar das origens diferentes, o talento no esporte os diferenciava e acabou permitindo que se encontrassem, se sentissem atraídos um pelo outro e se amassem… 
– O fim abrupto deixou traumas: nela, que mergulhou em um casamento com um nobre inglês e abandonou as quadras. Nele, que se fechou para relacionamentos intensos. 
– Três anos depois, Asher retornava ao tênis e, por tabela, à vida de Ty – claro que aquilo que os unia ainda estava lá, mas o que os separou também ainda estava pendente, ainda mais pela recusa de Asher em discutir o assunto.

– Imagine tudo isso nas mãos da Nora Roberts – claro que ela fez uma festa. E só depois que todo o sofrimento tiver sido expurgado – e bota sofrimento nisso (quem manda fazer escolhas erradas? E haja vocação para o martírio por achar que era “a melhor decisão”). 

– Sabe como são adultos sensatos: costumam complicar situações difíceis só pra penar pra colocar tudo em ordem de novo… 
– E eu percebi que este livro era “datado” porque atualmente haveria uma maior chance dos protagonistas não serem conforme ela descreveu: o mocinho teria que ser suíço, espanhol ou sérvio e a mocinha poderia ser russa ou afro-americana. De qualquer forma, o livro é muito bom – leitura altamente recomendada.

E agora, como bem as meninas cantaram no Twitter, estou esperando o Coração Vencedor, sobre automobilismo… vruuuuuuuuuuuuuuuummmmm…

Arrivederci!!!

Beta

9 Comentários

  1. Anônimo

    Está na minha pilha de leitura junto com o livrinho do automobilismo. Bem que ela poderia escrever um de "soccer".
    Ainda mais agora que o povo americano começou a gostar de futebol depois do gol americano de classificação para as oitavas-de-final da copa. =)

    bjokas

  2. Simone Santiago ( Luka )

    O povo complica demais o relacionamento e a Nora explora isso como ninguém. Concordo com você.
    Eu ainda não li esse mas já notei a dica aqui.
    Bjs
    Luka.

  3. Beta

    Tonks

    Se ela quiser par romântico para o livro sobre "soccer", eu me ofereço para ficar com o Carlos Bocanegra ou o Benny Feilhaber como inspiração. ^^
    O do automobilismo deve ser uma das minhas próximas leituras, mas depende do humor da pilha mutante… XD

    Bacci!!!

  4. Beta

    Luka

    E pode ler que eu imagino que você não terá motivos para se arrepender. O fato de eu gostar (e entender o básico do básico) de Tênis foi um tempero a mais para eu não desgrudar da história!

    Bacci!!!

  5. Beta

    Carol

    Acho que a gente poderia fazer uma lista pra Nora escrever: futebol americano, futebol, polo aquático, hipismo… Ela tem uma Olimpíada inteira de possibilidades ^^
    E já imaginou se o Roarke jogasse futebol americano, acho que você morria… XD

    Bacci!!!

  6. Andrea

    Oi, Beta!

    Não li esse, vou ver se acho. Mas o do automibilismo acho que seguiu na última remessa, se não estou enganada, mas achei meio assim, assim…

    Não sei se foi porque eu o levei prá ler no final de semana do Dia dos Namorados e fiquei meio desconcentrada (por motivos óbvios, né – rsrsrsrs), mas esperava mais.

    Por falar em habilidades, alguém já leu algum livrinho em que o mocinho fosse roqueiro? Não estou falando de músico, mas roqueiro mesmo, com banda, guitarra e afins.

    Não sou muito chegada a esportes, mas um bom rock…

    Só li dois até hoje e num deles o cara era ex-roqueiro que tenta reconquistar a ex-mulher e no outro, que era a história de uma das gêmeas da família Elliot, não exploraram muito esse mundo.

    Se alguém tiver indicações, eu agradeço!

    Beijos!

  7. renanthesecond2

    Beta, só tem um elemento chave do livro que você esqueceu de citar: irmã xereta que acha que é Deus e resolve interferir na vida dos mocinhos com consequências que acabam se mostrando trágicas.

    Renan.

  8. Germana

    Finalmente consegui ler o livro e vou tentar fazer uma análise de fã de tênis. Primeiro eu pensei em pesquisar um pouco e mostrar que o livro tava absurdo pra época que tava escrito, mas como ela não cita datas, preferi dizer porque o livro soa muito absurdo hoje. *spoilers*

    1. No início do livro, Asher e Chuck comentam sobre o bom saque de Ty e a consequência dele seriam os 3 aces no último set. Isso é ridículo, sacadores como Ivo Karlovic fazem 3 aces em um game.

    2. O retorno de Asher é muoto facilitado. Como ela ficou fora por 3 anos, não teria ranking pra entrar na chave do torneio, logo teria que pedir WC. Considerando que ela ganhou um GS antes, poderia pedir, mas a organização poderia recusar, já que ela nunca tinha ganhado em Roma.

    3. 3 anos parada e logo ganha, mesmo sem ritmo, um torneio que nunca tinha ido bem. Nem Kim Clijsters.

    4. A idade do Ty deve ter sido a coisa que mais me incomodou lendo. Ela não é dita claramente, mas é citado que ele é um ano mais novo que a Madge, logo deve ter entre 31 e 32 anos. E ele está no auge, segundo outro trecho. Por mais talentoso que ele fosse, é muito difícil um tenista manter o alto nível até os 32 anos. Ele teria que já estar pensando em aposentadoria, isso sim.

    5. SETE SETS???????????

    6. Alguns jogos femininos já foram em 5 sets, hoje não mais.

    7. A 50 do ranking não é exatamente uma vencedora haha. Como a Madge já tinha ganho 2 Wimbledon, isso mostra a decadência dela.

    Bom, no aspecto novelão da coisa, Nora arrasou como sempre. Isso não tem o que comentar.

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