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Ligeiramente Feia – Robin Wells (MARATONA DE BANCA – NOVEMBRO) – Cap. 375

A missão da maratona de banca em novembro (o mês maaaaaaaaais legal do ano) é um tema que muitas pessoas adoram: cowboys.

Atendendo a uma dica antiga (que eu queria agradecer a quem me deu o livro, mas não lembro o nome, porque perdi o e-mail da pessoa gentil que me enviou. No livro, está escrito “Sílvia Cristiane de Paiva”, mas não sei se foi ela…). E ele trata de outro tema amado por aqui: patinhos feios em época de autodescoberta.

Vamos nós!

Ligeiramente Feia – Robin Wells – Julia Country 16 (MARATONA DE BANCA – NOVEMBRO)
(Plain Jane gets her man – 1997 – Silhouette Books)
Personagens: Sarah Anderson e Jack Masters

Jack se mudara com a filha para Oak Grove, no Texas, para ambos recomeçarem a vida, após a morte da esposa. A pequena Nikki cativou o coração da professora Sarah, que terminou se aproximando da família por causa de um acidente que deixou temporariamente incapacitado o rancheiro. A rotina de cuidar de pai e filha a faz acreditar em coisas que ela nunca pensou antes: que aquela poderia ser a sua família. Só que teria que lidar com a lembrança da primeira esposa, que era lindíssima, com a atração por um homem que não devia gostar dela e nem queria pensar em se casar de novo e com as próprias limitações. Uma pessoa tão pouco atraente como ela sabia que era nunca conseguiria realizar estes sonhos. Se Sarah pudesse ler mentes, se assustaria com o que Jack estava pensando… Talvez ele precisasse reaprender a amar, ensinando uma garota sobre o que era beleza de verdade…

Comentários:

Sarah nunca se enxergou de verdade. Por isso e por acreditar em pessoas que não a valorizavam, passou a ver o que lhe diziam: que ela não era bonita. Era uma pessoa invisível, sem o direito de ouvir elogios. Mesmo assim, ela ainda consegue acreditar no melhor do ser humano e amar sem reservas.

Por isso, Nikki se encantou com ela. A rotina entre eles cria um clima agradável, mas, mesmo assim, ainda irreal, porque ela estava de passagem. Só que para isso mudar, ambos teriam que vencer seus piores pesadelos – e todos estavam presos em suas mentes. Jack teve jeito para fazê-la começar a mudar a aparência (ou seja, deixar de se esconder), apesar dele ainda estar ferido em relação ao final traumático do casamento.

E se Sarah tivesse realmente prestado atenção na história que contava à Nikki, teria entendido que beleza é um conceito que supera aparência e padrões sociais.

Cá entre nós, patinho feio aprendendo a ser cisne sob a intensa atenção de um cowboy sexy e igualmente traumatizado – que tem tudo para ser a tampa da sua panela, caso eles realmente se enxerguem – é algo muito interessante. Para quem gosta do tipo (e aqui, esqueça o padrão Diana Palmer e pense em um homem mais normal e menos toupeira), é um pedido e tanto…

Só posso fazer uma ressalva de uma coisa que me incomoda neste tipo de história: o ato simbólico de trocar os óculos por lentes. Nem sempre óculos são sinônimos de “patice feia” – também dão status de glamour e inteligência. E não adianta nada trocar os óculos pelas lentes se a atitude permanecer a mesma.

Pronto, falei! (sim, eu adoro usar óculos, sou totalmente incompatível com lentes e me estresso quando me mandam trocar porque “fica melhor”. Pra mim, não fica!)

Eis informações sobre a edição original do livro (a foto da capa brasileira acompanha a edição original). Pesquisei no google e este foi o site da autora que encontrei. Se vocês acharem outro me avisem, porque amarelo definitivamente não é uma cor que me atrai na internet…

Arrivederci!!!

Beta

3 Comentários

  1. Carla

    Por falar em óculos tem um romance muito lindo em que a mocinha é míope de dar dó e o mocinho prefere ela de óculos. Se chama Raízes do Ódio da Sandra Marton.

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