Ciao!!!
EITA!
Peguei este livro para ler porque gosto da Nicola Marsh e porque a sinopse sugeria um contraponto interessante: a socialite que queria um novo rumo e o chefe que estava preso aos próprios fantasmas. Parte da história acontece no Alasca, mas frio passa loooooooonge daqui.
Calor de Paixão – Nicola Marsh – Modern Sexy 44
(Wild nights with her wicked boss – 2010 – Mills & Boon Modern Heat)
Personagens: Jade Beachan e Rhys Cartwright
O mundo de Jade deixou de ser perfeito ao se dar conta do casamento de conveniência dos pais e de que o noivo a traía e esperava pela compreensão dela. Indignada, fez as malas e decidiu trilhar um novo caminho, fazer a faculdade de Biologia, mas precisava de experiência prática. E conseguiu um emprego perfeito, em uma empresa de turismo que fazia viagens para o Alasca. Só não contava com duas coisas: um chefe que derreteria a calota polar e o fato de que não sabia, mas a vaga não tinha sido pelos próprios méritos. Rhys teve que aturar a princesa mimada, até perceber que ela não agia como uma e era muito sexy. Até quando ele resistiria à tentação?
Comentários:
– Adorei os contrastes desta história. Um cenário incomum: imagino que o Alasca não seja o primeiro destino turístico imaginado por muita gente (nunca seria o meu, posso garantir. Frio em Minas Gerais acaba comigo. Imagina então o frio à la Alasca). Não temos um patinho feio, mas um cisne em crise de identidade. Jade tinha tudo que alguém pode desejar: era uma linda garota, socialite badalada, estava noiva de um homem perfeito. Até descobrir os problemas: o casamento que ela pensava ser por amor dos pais tinha mais conveniência, interesse e traições que ela nunca poderia conceber. E o noivo apoiava o comportamento e achava que ela entenderia. Jade então surpreendeu a todos: despachou o noivo, fez as malas, deu as costas à família e se mudou para trabalhar em uma empresa que oferecia cruzeiros de aventura no Alasca. Um ambiente total e irrestritamente diferente do que ela estava acostumada.
– E não foi moleza. Da mesma forma como fica claro e evidente que Jade tinha achado Rhys tudibãodimaisdacontasô, ele desconfiava que tudo não passava de um capricho de uma princesa da sociedade acostumada a ter tudo quando e como quer (fato agravado pelos próprios traumas). E ele a testou desde o início e várias vezes durante o trabalho (em alguns momentos, dá raiva. E até ele sente raiva de si mesmo por agir deste jeito). Qualquer mulher que já trabalhou ou trabalha em um ambiente predominantemente masculino, vai entender o que ela enfrenta. Enquanto isso, Jade vivendo a fase “um novo tempo” só quer saber de se jogar no emprego, nas novas experiências e nos braços do chefe (aliás, a imaginação dela faz ótimas comparações a respeito dele kkk), não necessariamente nesta ordem. E devo antecipar, a parte do “um olha de lá/outro olha daqui” é muito quente – a antecipação do que poderia vir a acontecer é o que esquenta a história entre os dois.
– E a trama (e suas conseqüências) se desenrola na ponte aérea Austrália-Canadá-Alasca, só para reforçar que às vezes não adianta fugir dos traumas e problemas porque eles nos acompanham. Jade e Rhys serão colocados à prova em suas determinações em não se relacionarem, em se relacionarem, em terem um futuro apesar dos empecilhos no caminho. O inacreditável é que Jade se revela ainda mais corajosa do que qualquer um (inclusive ela mesma) poderia imaginar.
– Para não dizer que não falei das flores, houve momentos em que pensei que o Greenpeace ia invadir a história pra culpar Jade e Rhys por aumentar o aquecimento global em um ponto que precisa de preservação. Apenas para que vocês entendessem que um livro passado no Alasca (desculpa repetir isso várias vezes, mas fiquei encantada com a escolha incomum de cenário) não se chamaria Calor da Paixão (em português) à toa.
– O site da Nicola Marsh tem uma página específica do livro, originalmente lançado como Wild Nights with her Wicked Boss e renomeado como Her bad, bad boss no lançamento nos EUA em 2011. Ela conta que o primeiro tratamento do livro foi a primeira obra que enviou à Mills & Boon, que terminou recusado, mas com um pedido da editora para que mandasse novas histórias. A segunda tentativa deu certo 😀 E cinco anos depois, ela retomou a idéia original e então, eis a história de Rhys e Jade. Outro detalhe: a escolha do cenário foi inspirada na lua de mel dela!!! Mais que isso, incluindo as inspirações para os protagonistas, leiam lá, vale a pena.
*Último parêntesis: quando li sobre a personalidade de Jade, imaginei uma amiga minha querida. Ela tem o mesmo jeito borbulhante e “se jogante” da protagonista. Talvez um dia, recomende a ela a leitura… kkk*
– Mais linkitos: informações no site da Mills & Boon e as avaliações no Good Reads. E é claro que eu tinha que tropeçar em um livro que é interligado a outro (ou não seria eu, né???): a história de Callum, irmão de Rhys, mencionado várias vezes em Calor de Paixão, foi lançada em Overtime in the Boss’ Bed (no Good Reads), que foi publicado como Tormenta da Paixão, no Harlequin Dueto 19 – a Flavinha, do Mulheres Românticas já leu. E lógico, estou à caça pra ler também!!!
Bacci!!!
Beta
Aiii, Beta! Deu super vontade!! Eu li um livro da Nicola Marsh e devo cofesssar que não me atraiu muito, mas essa sinopse e sua resnha tá dando vontade!!!
Bjks! =)
Oi, gente!
Assim como acontece com a selva e seus mosquitos, suor e calor, a friaca intensa do Alasca jamais seria escolhida como local para romance, paixão e afins. Meus ouvidos iriam doer horrores e acabar com todas as boas (ou más) intenções que se pudesse ter…
Mas a história funciona, gente! Não tem mocinha bobinha, o que ajuda bastante, mas sim uma MULHER, decidida e disposta a dar um rumo na vida, encarando o que vier pela frente com uma determinação imensa e eu respeito muito isso!
E ele? Bem, não é o típico machão das histórias, mas um homem com falhas e virtudes como qualquer ser humano. Cá prá nós, eu já tive que passar por isso, "entubar" um funcionário escolhido por Q.I. – quem indica – e não por competência e não é nada bom… Tudo bem que a atitude dele em relação ao fato foi preconceituosa, pois a gente tem que conhecer a pessoa antes de pré julgar, mas como disse a Beta, ele tinha lá uns traumas que levaram a isso, mas ele mesmo refletia e se condenava. Auto avaliação em mocinho é ponto positivo.
Bem, gostei da história apesar da friaca, mas como disse a Beta, acho que os dois derreteram uma ou duas geleiras por lá – que o Greenpeace não nos leia!!! kkkkk
Beijos!
Oh, céus, tudo perdido, Beta ! Eu TEREI de comprar esse livro agora porque adorei essa encrenca toda mostrada nessa sinopse saborosa !!! Ai, meu armarinho de madeira … Eu entendo você, Andrea, pois TIVE de demitir um funcionário incompetente que estava ali não sei por que indicação ridícula uma vez. Mas não preocupem-se: nós, de Greenpeace, não somos tão radicais assim quanto à calota polar, embora sejamos radicais muitas vezes. ^^
Sil,
Chama um marceneiro e reforça o armarinho!!!! Tem muita coisa boa por aí e não vamos deixar os livrinhos ao Deus dará, né? kkkkk
Nem fale em funcionário com QI… O pior é que até para demitir é aquela lenha… Por essas e outras agora quando me aparecem com um QI que promete problemas à vista sou capaz até de colocar barricadas e arame farpado na porta! kkkkk
Fico feliz em saber que o Greenpeace perdoa derretimento das calotas polares pelo fogo da paixão!!!
Aperta o armarinho e corre atrás desse, que vale a pena! Embora eu nunca, jamais e em tempo algum me aventure a uma expedição ao Alasca!
Beijos!
Hihihi … ^^ Tadinho de meu armarinho: ele precisará de marceneiro mesmo !!! ^^ Oh, Andrea, não marginalize Alasca por causa de seu frio pois ele é um lugar lindo. Frio combina lindamente com fondue abraçadinho com maridinhos. Presumo que seu marido toparia !!! ^^
So glad you enjoyed Wild Nights with her Wicked Boss, Beta.
You may be interested to know, when I originally wrote it the title was Fire and Ice.
Think it sums up Rhys and Jade in Alaska perfectly! 🙂
Oh, ela é tão educada também ! ^^