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Cap. 626 – Garotas boas não têm vez – Natalie Anderson

Ciao!!!

Nem preciso dizer o quanto sou tiete descarada da Natalie Anderson, né? (E no fim de outubro, descobri o motivo de tanta afinidade: ela faz aniversário no dia 26/10, ou seja, escorpiana como eu – que faço no dia 13/11 :D). Livro novo dela é sinônimo de prioridade no Literatura de Mulherzinha. E posso dizer que se você não fizer algo parecido, não sabe o que está perdendo…

Garotas boas não têm vez – Natalie Anderson – Modern Sexy 62
(Nice girls finished last – 2011 – Mills & Boon Modern Heat)
Personagens: Lena Kelly e Seth Walker

Lena estava acostumada a viver cercada de homens bonitos, sarados e que sabiam que eram gostosos. Por isso e por uma decepção amorosa, achou que tinha desenvolvido imunidade. No entanto, bastou o fulminante encontro com um estranho e ela se esqueceu da compostura, do local de trabalho e caiu em tentação. Seth precisava da ajuda de Lena para autorizar a realização de um trabalho comunitário. E se poderia desfrutar um pouco mais, por que não? Bastava convencer Lena a continuar de onde pararam, apenas por prazer e sem compromisso…

Comentários:

– Conselho importante: NÃO LEIAM ESTE LIVRO NA RUA. O primeiro capítulo dele é daqueles que vai te fazer passar por louca se estiver perto de alguém que não tenha a menor idéia do que você está lendo. Vai por mim. Eu comecei a ler no ônibus: não sabia se ria, se gargalhava ou se buscava meu queixo no chão. A relação de Lena com os rapazes do time de rugby vai te causar risadas e inveja (cara, que emprego bom – deu vontade de perguntar se precisa de ajuda!), pela forma como ela é querida por eles – e as “implicâncias” e o sentimento de proteção deixam isso muito claro ao longo da história.

– Já ouviram falar em amor à primeira vista? Pois é, aqui foi atração fulminante instantânea. E bota instantânea nisso. Lena e o (então ainda desconhecido) Seth se viram, flertaram e caíram em um amasso tipo “UEPA!!! QUE BELEZA!!!” (sim, muita inveja mode on). Ok, o que era para ser um impulso com um estranho, se tornou um problema de convivência: Seth realizava trabalho voluntário com jovens em situação de risco e queria que o grupo convivesse durante um período com os jogadores. Ou seja, evitar rever Seth estava fora de cogitação pelo bem da formação da cidadania de adolescentes problemáticos. Era simples: bastava ser clara – não estava interessada em casos e relacionamentos. Queria ficar quieta no canto dela.
Ops, Seth ouviu, mas não registrou – sabe como é, homem teimoso, gostou do que experimentou e queria mais. E diante de um “não”, achou melhor insistir para conseguir o que ela queria, mas, ao contrário dele, não tinha coragem de admitir (sim, típico raciocínio masculino).

– Claro que esse ponto de partida explosivo vai levar ao “descascamento” dos personagens. Sim, sempre que pego um livro assim, me lembro da cena de Shrek (olha que nem é meu desenho animado favorito), quando ele compara os ogros às cebolas, dizendo que é necessário ver além da casca porque os ogros e as cebolas tinham muitas camadas. Ao longo da história, vamos entendendo o que fizeram Lena e Seth terem alergia a compromissos e as explicações das decisões (em especial as equivocadas) que tomaram na vida. E são coisas que podem acontecer com qualquer um de nós (e estou falando por experiência própria). Sei que a autora já escreveu antes – aliás, este é o mote principal de alguns livros dela que já li – mas ela escreve tão bem, que sempre tem algo fresco e muito interessante de se ver na história. Enfim, me apaixonei por eles, torci por eles. E quero que a Natalie Anderson um dia me transforme em protagonista dela – quer melhor destino que encontrar um amor com um dos mocinhos que ela cria?

– Linkitos: tem informações do livro no Fiction DB e no Goodreads. Há posts sobre ele no Skeleton Life; RT Book Review; RBH Contemporary. Além, de claro, o site oficial da autora
e os posts sobre ela que já  estão no Literatura de Mulherzinha.

Bacci!!!

Beta

4 Comentários

  1. Andrea Jaguaribe

    Saudações escorpianas!!!!

    Bem, Natalie é Natalie, uma das melhores descobertas dos últimos tempos.

    Enquanto somos soterradas por mocinhas arfantes que se encolhem à mínima ameaça sem sentido e mocinhos do tipo machão sabe tudo, juiz, júri e vara de execuções tudo num ser humano só, a Natalie nos brinda com personagens bem construídos, tiradas inteligentes e conflitos de verdade.

    Pena que normalmente ela é publicada na série Modern Sexy, que assim como a série Paixão desperta suspeitas das leitoras por seu perfil de mocinhos e mocinhas idiotas demais para ser verdade, clichê puro e aí ninguém tem coragem de arriscar a leitura…

    Mas como falei para algumas meninas no Facebook outro dia, Natalie Anderson, Kate Hardy, Rebecca Winters entre outras já citadas no blog são pontos fora da curva. Apareceu um livro delas? Corre prá banca que pode comprar sem susto. Satisfação garantida!

    Este livro é excelente. Os conflitos dos personagens são factíveis e Beta, realmente, que empregão o da moça, hein???? kkkkk Logo você que ama esportes, imagino como não se sentiu tentada a procurar um similar! kkkkk

    Não deixem de ler!!!

    Bjs!

  2. Sil de Polaris

    Que inveja explícita dessa mocinha com seu time de rugby !!! ^^ Uma história muito interessante pelo tema diferente !!! E rugby é um jogo bonito de ver, apesar de insano !!! ^^

  3. Karlla Souza

    Eu li esse livro, foi um misto de sensações enquanto lia. Havia momentos em que rir era a única coisa possível a se fazer. Eles formaram um casal perfeito, as imperfeições de um completava o outro, e apesar de demorarem a perceber, e principalmente, a admitir, eles sempre estiveram apaixonados um pelo outro. E o final foi um sonho. Muito bom mesmo.

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