Ciao!!!
Ok, feriado (para várias pessoas privilegiadas – o que não é meu caso). Por isso, dois dias a mais de posts no Literatura de Mulherzinha. E a dica da folga é O Duque e Eu…
Vivi uma daqueles momentos onde consigo imaginar uma versão minha mangá lendo este livro nos mais diferentes cenários, rodeada de carinhas fofos e coraçõezinhos de tamanhos variados.
Sim, já deu para notar que eu gostei, né?
Disponível na Amazon.
O Duque e Eu – Julia Quinn – Arqueiro
(The Duke and I – 2000)
Personagens: Daphne Bridgerton e Simon Basset, duque de Hastings
Simon estava de volta à Inglaterra, após anos viajando pelo mundo, para assumir o título de duque. E estava na mira de todas as mães com filhas casadouras. No entanto, acabou se aproximando de Daphne, irmã de seu melhor amigo. Era uma parceria de conveniência – ela o afastaria de pretendentes indesejadas. E pelo fato de ser alvo da atenção de um duque, ela se tornaria a mulher mais desejada da temporada. Não precisa ser gênio para entender que o plano vai ganhar contornos imprevistos por eles, né?
Comentários:
GENTE, QUE LIVRO BOM!!!
– Corri risco várias vezes de passar como “leitora maluca do ponto de ônibus” com a vontade incontrolável de dar gargalhadas lendo algumas cenas. Já tinham me avisado que a autora é muito boa. E eu não li as publicações dela na versão de banca porque me disseram que as tesouradas rolaram em doses surreais.
– E valeu a pena ter esperado, porque, como disse, o livro é muito bom. Ele tem tudo que eu gosto: personagens bem escritos que te conquistam e te prendem até o fim, complexo de patinho feio (sim, é a fragilidade de um deles que faz a história andar), coadjuvantes que te instigam, uma dose de intriga, outra de coragem e tudo isso com ótimos diálogos.
– Vou reclamar de quê? Apenas de não estar com tempo livre para ter lido mais rápido – interromper a leitura me deixou de mau humor.
– Daphne já é uma veterana de temporadas e ainda não fez sucesso nem conseguiu propostas de casamento. A mãe, lady Violet, está empenhada em casar os filhos mais velhos (afinal de contas, são 8 filhos, 4 meninas, é muita preocupação para uma mãe só). E ela é uma figura impagável (aposto que #MadreHooligan vai se identificar com ela: se os meninos Bridgertons lutassem UFC no primeiro golpe,
ela estaria no octógono derrubando todo mundo: adversário, juiz e o próprio filho por forçá-la a esse sofrimento), sabe manipular quando necessário (adorei as cenas que ela faz os filhos fazerem o que ela quer sem que eles percebam isso).
– Gostei do vislumbre dos demais irmãos – Anthony é praticamente onipresente e palpiteiro (o que cria a expectativa para saber como ele vai reagir quando estiver em situação semelhante). E amei Colin, assim de graça, paixão à primeira vista, por ser o mais próximo em idade da Daphne vira o ”irmão compreensivo” e é mais fácil a gente gostar dele do que Anthony (o “irmão chato”).
ela estaria no octógono derrubando todo mundo: adversário, juiz e o próprio filho por forçá-la a esse sofrimento), sabe manipular quando necessário (adorei as cenas que ela faz os filhos fazerem o que ela quer sem que eles percebam isso).
– Gostei do vislumbre dos demais irmãos – Anthony é praticamente onipresente e palpiteiro (o que cria a expectativa para saber como ele vai reagir quando estiver em situação semelhante). E amei Colin, assim de graça, paixão à primeira vista, por ser o mais próximo em idade da Daphne vira o ”irmão compreensivo” e é mais fácil a gente gostar dele do que Anthony (o “irmão chato”).
– E os protagonistas? Apenas se você for um poço sem fim de insensibilidade não vai se render ao Simon no prólogo. É impossível não se identificar e se solidarizar com ele – e lamentar por pessoas que enfrentam situações parecidas.
– É legal ver como ele criou uma imagem pública que disfarçava bem os verdadeiros sentimentos. E fica óbvio para quem está lendo os momentos de fragilidade dele (e a essa altura, a leitora já virou uma paçoca na frente do livro doida pra entrar lá e comprar a briga dele, por ele e com ele, tudo junto já).
– E Daphne. Ah, Daphne. Fomos abençoados com uma heroína sensata, inteligente, espirituosa, tão teimosa e determinada quanto o teimoso protagonista. Afinal de contas, com relativa experiência com a intrincada mente masculina (convivência com quatro irmãos), ela consegue ser compreensiva quando tem que ser e prefere, pela norma de convivência familiar, conversar para resolver os problemas.
– Mesmo quando o duque é do tipo taciturno e calado. Ok, tem horas que ela fala demais (a cena na carruagem foi uma das que quase me transformou na “louca que fica gargalhando no ponto de ônibus”), mas é muito mais sensato e não deixa os problemas virarem barreiras intransponíveis.
– É legal ver como ele criou uma imagem pública que disfarçava bem os verdadeiros sentimentos. E fica óbvio para quem está lendo os momentos de fragilidade dele (e a essa altura, a leitora já virou uma paçoca na frente do livro doida pra entrar lá e comprar a briga dele, por ele e com ele, tudo junto já).
– E Daphne. Ah, Daphne. Fomos abençoados com uma heroína sensata, inteligente, espirituosa, tão teimosa e determinada quanto o teimoso protagonista. Afinal de contas, com relativa experiência com a intrincada mente masculina (convivência com quatro irmãos), ela consegue ser compreensiva quando tem que ser e prefere, pela norma de convivência familiar, conversar para resolver os problemas.
– Mesmo quando o duque é do tipo taciturno e calado. Ok, tem horas que ela fala demais (a cena na carruagem foi uma das que quase me transformou na “louca que fica gargalhando no ponto de ônibus”), mas é muito mais sensato e não deixa os problemas virarem barreiras intransponíveis.
– E claro, enquanto jornalista, nem preciso dizer que a fofoqueira Lady Whistledown ganhou minha total e irrestrita atenção. Primeiro pela genial estratégia de marketing para garantir público para a publicação. Segundo, por conseguir informações exclusivas e também resultado de uma bem sucedido capacidade de observação.
– Lógico que minha mente metida à investigadora já está curiosa para descobrir quem é (já descartei algumas possibilidades, mas com o decorrer da série espero mais pistas). E as comparações delas sobre homens e ovelhas e homens e mulas foram impagáveis.
– Lógico que minha mente metida à investigadora já está curiosa para descobrir quem é (já descartei algumas possibilidades, mas com o decorrer da série espero mais pistas). E as comparações delas sobre homens e ovelhas e homens e mulas foram impagáveis.
Banner do Avon Romance
Como está anunciado, este é o primeiro livro da série Bridgertons. Eis a lista completa, com o nome de cada casal protagonista.
1. The Duke and I (2000) – O Duque e Eu – Daphne Bridgerton e Simon Basset.
2. The Viscount Who Loved Me (2000) – O Visconde que me amava – Anthony Bridgerton e Kate Sheffield
3. An Offer from a Gentleman (2001) – Um perfeito cavalheiro – Benedict Bridgerton e Sophie Beckett
2. The Viscount Who Loved Me (2000) – O Visconde que me amava – Anthony Bridgerton e Kate Sheffield
3. An Offer from a Gentleman (2001) – Um perfeito cavalheiro – Benedict Bridgerton e Sophie Beckett
4. Romancing Mr. Bridgerton (2002) – Os segredos de Colin Bridgerton – Colin Bridgerton e Penelope Featherington
5. To Sir Philip, with Love (2003) – Para Sir Philip, com amor – Eloise Bridgerton e Sir Phillip Crane
5. To Sir Philip, with Love (2003) – Para Sir Philip, com amor – Eloise Bridgerton e Sir Phillip Crane
6. When He Was Wicked (2004) – O conde enfeitiçado – Francesca Bridgerton Stirling e Michael Stirling
7. It’s in His Kiss (2005) – Um beijo inesquecível – Hyacinth Bridgerton e Gareth St. Clair
8. On the Way to the Wedding (2006) – A caminho do altar – Lucinda “Lucy” Abernathy e Gregory Bridgerton
9. The Bridgertons: Happily ever after – E viveram felizes para sempre – epílogos para toda a família
9. The Bridgertons: Happily ever after – E viveram felizes para sempre – epílogos para toda a família
– Links: Goodreads autora e livro; site oficial da autora, mais de Julia Quinn no LdM.
Arrivederci!!!
Beta
ps.: #madrehooligan leu, gargalhou, adorou e rolou total identificação com Lady Violet… E agora exige saber quando sai o próximo…
ps.: #madrehooligan leu, gargalhou, adorou e rolou total identificação com Lady Violet… E agora exige saber quando sai o próximo…
Esse foi um dos primeiros livros que li em inglês, não sei como ficou a versão em português, mas me lembro que foi por causa desse e dos outros da serie que me apaixonei por romances históricos.
Tenho duas perguntinhas básicas pra você com relação a essa serie (mesmo que só tenha lido um livro).
Já tem algum preferido entre os irmãos? E quem você descartou como Lady Whistledown?
Até que enfim, hein, Beta????
Julia Quinn é diva, com D maiúsculo! Ô mulher prá escrever bem e prender a gente!!!!!
Li o livrinho mutilado primeiro e depois comprei na Wook a edição lusitana. Simplesmente demais!
Espere só para ler o livro do Anthony. Sua opinião sobre ele vai mudar, com certeza!
Não aguentei esperar e comprei o livro do Benedict na Wook e estou esperando chegar. Mas prá dar uma força prá editora, vou fazer a coleção brazuca também! kkkkk
Amei a resenha! As nossas mães realmente se parecem com a Lady Bridgerton, como é que elas conseguem fazer essas coisas com a gente? kkkkk
Aguardando ansiosa o restante da série.
Beijos e parabéns!!!!!
Romance comprado (em duas versões brasileiras !!!)