Ciao!!!
Mais
um daqueles vindos do Baú da Beta. A velha história de sempre: li emprestado e
agora consegui para minha coeleção. Com um detalhe, eu não me lembrava da
história. Portanto, é uma releitura sem deja vu.
um daqueles vindos do Baú da Beta. A velha história de sempre: li emprestado e
agora consegui para minha coeleção. Com um detalhe, eu não me lembrava da
história. Portanto, é uma releitura sem deja vu.
A Filha do Pirata –
Elizabeth August – Clássicos Históricos 11
Elizabeth August – Clássicos Históricos 11
(Pirate
Bride – 1992 – Harlequin Books)
Bride – 1992 – Harlequin Books)
Personagens:
Kathleen James e Jonathan Ashford
Kathleen James e Jonathan Ashford
O
navio mercante tinha sido capturado por piratas. E a vida de Jonathan estava
por um fio. Mas a intervenção de uma mulher que estava com os piratas o salvou
da morte, mas o levou ao casamento. Quando finalmente conseguiu a liberdade,
estava comprometido a cuidar de Kathleen, porque o que começou como gratidão,
se tornou desejo. No entanto, ela parecia não acreditar em que eles teriam
alguma chance e tudo que se opunha a eles só reforçava esta opinião. A aventura
nos mares que continuou em terra firme não tinha garantia de final feliz para
nenhum dos dois.
navio mercante tinha sido capturado por piratas. E a vida de Jonathan estava
por um fio. Mas a intervenção de uma mulher que estava com os piratas o salvou
da morte, mas o levou ao casamento. Quando finalmente conseguiu a liberdade,
estava comprometido a cuidar de Kathleen, porque o que começou como gratidão,
se tornou desejo. No entanto, ela parecia não acreditar em que eles teriam
alguma chance e tudo que se opunha a eles só reforçava esta opinião. A aventura
nos mares que continuou em terra firme não tinha garantia de final feliz para
nenhum dos dois.
Comentários:
–
Jonathan e Kathleen é o casal que sempre tem o mundo contra eles: ele é
prisioneiro de guerra e ela é uma integrante do grupo de piratas; o fato de
terem sido casados por uma conveniência (ela quis salvar a vida dele); ele pode
ser morto a qualquer momento e os outros piratas a desejam. E isso é só o
começo. Como a história é de aventura, a autora se empenhou em não dar sossego
ao casal. Na verdade, seja no mar ou na terra, não faltam desafios, perigos,
gente traiçoeira e o passado ameaçando a jornada de Jonathan e Kathleen.
Jonathan e Kathleen é o casal que sempre tem o mundo contra eles: ele é
prisioneiro de guerra e ela é uma integrante do grupo de piratas; o fato de
terem sido casados por uma conveniência (ela quis salvar a vida dele); ele pode
ser morto a qualquer momento e os outros piratas a desejam. E isso é só o
começo. Como a história é de aventura, a autora se empenhou em não dar sossego
ao casal. Na verdade, seja no mar ou na terra, não faltam desafios, perigos,
gente traiçoeira e o passado ameaçando a jornada de Jonathan e Kathleen.
–
Ser uma mulher em um navio pirata não livrou Kathleen. Esqueça aquelas
histórias de piratas charmosos e sedutores: o perfil aqui é de piratas maus,
cruéis, impideosos e violentos. E que não poupam ninguém – desde os feridos
após combate até a menina que foi sequestrada anos antes junto com a mãe e
cresceu ali longe de qualquer ambiente “civilizado” e com a reputação
comprometida para sempre (sim, isso faz muita diferença, pode acreditar).
Kathleen teve que aprender a sobreviver neste meio, para tentar encontrar uma
maneira de escapar dali rumo à liberdade.
Ser uma mulher em um navio pirata não livrou Kathleen. Esqueça aquelas
histórias de piratas charmosos e sedutores: o perfil aqui é de piratas maus,
cruéis, impideosos e violentos. E que não poupam ninguém – desde os feridos
após combate até a menina que foi sequestrada anos antes junto com a mãe e
cresceu ali longe de qualquer ambiente “civilizado” e com a reputação
comprometida para sempre (sim, isso faz muita diferença, pode acreditar).
Kathleen teve que aprender a sobreviver neste meio, para tentar encontrar uma
maneira de escapar dali rumo à liberdade.
–
Independente da época, temos várias demonstrações de preconceitos: quando
Jonathan vê Kathleen, tira conclusões sobre a personalidade dela, que começam a
ser descontruídas no momento em que ela salva a vida dele. Ele se sente atraído
por ela e corre atrás disso. Gostei como ele usa isso como ponto de partida e
briga pela continuidade do relacionamento, sempre apresentando objeções quando
Kathleen insiste em libertá-lo do casamento. Gostei de Kathleen por não se
intimidar diante de quem a julgava. A vida no navio, a sina da mãe, fez com que
ela não pensasse como a maioria das mulheres da época, e não queria ficar
dependente de um homem, porque sabia do pior que eles seriam capazes. E quando
a dificuldade bateu à porta – eu avisei antes: os acontecimentos aqui não param
– ela estava habilitada a enfrentar o perigo. Onde outra sentaria e choraria,
ela buscou solução. E meu eu escorpiano adorou uma resposta atravessada que ela
dá em uma personagem no terço final da trama – tem coisa que a gente não
esquece e sempre vale a pena avisar isso, mesmo que a criatura que merece a
frase não entenda a indireta. E admiro a paciência dela com uma outra criatura
que não disfarça o quanto a despreza: #madrehooligan sempre me ensinou a ser
educada, mas paciência tem limite.
Independente da época, temos várias demonstrações de preconceitos: quando
Jonathan vê Kathleen, tira conclusões sobre a personalidade dela, que começam a
ser descontruídas no momento em que ela salva a vida dele. Ele se sente atraído
por ela e corre atrás disso. Gostei como ele usa isso como ponto de partida e
briga pela continuidade do relacionamento, sempre apresentando objeções quando
Kathleen insiste em libertá-lo do casamento. Gostei de Kathleen por não se
intimidar diante de quem a julgava. A vida no navio, a sina da mãe, fez com que
ela não pensasse como a maioria das mulheres da época, e não queria ficar
dependente de um homem, porque sabia do pior que eles seriam capazes. E quando
a dificuldade bateu à porta – eu avisei antes: os acontecimentos aqui não param
– ela estava habilitada a enfrentar o perigo. Onde outra sentaria e choraria,
ela buscou solução. E meu eu escorpiano adorou uma resposta atravessada que ela
dá em uma personagem no terço final da trama – tem coisa que a gente não
esquece e sempre vale a pena avisar isso, mesmo que a criatura que merece a
frase não entenda a indireta. E admiro a paciência dela com uma outra criatura
que não disfarça o quanto a despreza: #madrehooligan sempre me ensinou a ser
educada, mas paciência tem limite.
–
Enfim, tomei cuidado de não dar muitos spoilers, daria para citar outros bons
momentos e alguns personagens que se destacam ou por serem muito legais ou por
serem traiçoeiros. No entanto, pense neste livro como um filme de aventura (bem
feito), a diversão está em não saber o que vem pela frente. E minha última
observação: teria usado a tradução do título original “Noiva Pirata”, melhor
que o título que relata um parentesco que não é de sangue e muito menos
desejado por ela.
Enfim, tomei cuidado de não dar muitos spoilers, daria para citar outros bons
momentos e alguns personagens que se destacam ou por serem muito legais ou por
serem traiçoeiros. No entanto, pense neste livro como um filme de aventura (bem
feito), a diversão está em não saber o que vem pela frente. E minha última
observação: teria usado a tradução do título original “Noiva Pirata”, melhor
que o título que relata um parentesco que não é de sangue e muito menos
desejado por ela.
– Links: Goodreads e Fiction DB.
Bacci!!!
Beta
Excelente !!! Eu tenho esse romance, que eu comprei, sem lembrar que tinha comprado, em um bazar de caridade, pela bagatela fantástica de um real !!! ^^ Sorte !!! ^^