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Cap. 749 – O dom da pureza – Caitlin Crews (Vida de Princesa)

Ciao!!! 

Esse
é mais um daqueles pobre princesa rica.
Prepare
a paciência: vai precisar. Em doses cavalares.
A
outra história desta edição é Melodia da Sedução, de Robyn Donald.
O dom da pureza – Caitlin
Crews – Jessica 2 Histórias 142 (Vida de Princesa)
(Pure
princess, bartered bride – 2009 – Mills & Boom Modern Romance)
Personagens:
princesa Gabrielle de Miravakia e Luc Garnier
Luc
queria a perfeição em todos os pontos da vida. Principalmente, na parte
relativa à futura esposa. Queria distância de escândalos e tinha um parâmetro
impecável. E de todas as possibilidades, apenas a princessa Gabrielle ainda não
havia cometido nenhum pecado. Por isso, ele acertou o casamento.
Conhecer
o noivo às vésperas do casamento não foi agradável e perceber que foi vendida
para um homem tão intratável e seco quanto o próprio pai fez com que ela
entrasse em pânico. Deu pra notar que a jornada não será nada fácil, né?
Comentários:

Terapia. Talvez ajudasse Luc a baixar a bola. Vou encadear uma série de
adjetivos relacionados a ele baseada apenas na observação literária: egoísta (o
mundo tem que girar do jeito e no ritmo que ele quer – se tivesse prestado
atenção na noiva, teria evitado problemas), egocêntrico (Gabrielle não tem
outra opção ou forma de vida que não seja ele), neurótico (ele está sempre
ameaçado e todos OS OUTROS são responsáveis por isso); grosseiro, rude… Ou
seja, mais um daqueles para me tirar do sério. Que só salvaria meu dia se, ao
final, ele encontrasse alguém que soubesse colocar um freio nele.

Pode ser que Gabrielle seja essa pessoa, mas eu preferia que ela tivesse usado
uma tática mais firme, menos “all we need is love”. Ela foi criada sem amor,
por um pai preocupado com regras, trono, pompa e circunstância e que nunca
estava satisfeito. E Gabrielle era impecável, com uma reputação inatacável,
mesmo tendo estudado neste antro de perdição que são as universidades e
visitando lugares pecaminosos como Nice. Foi vendida em casamento para um noivo
que não se importou em conhecê-la e que, mesmo vendo os sinais, não compreendeu
a angústia e o nervosismo dela. Pela primeira vez, Gabrielle perdeu o controle
que tanto exigia de si mesma e tomou uma atitude inesperada… que custou caro
a ela.

Ando muito enjoada de ricaços dominadores, chatos que precisam de uma mulher
que os mande catar coquinho no inverno na Sibéria usando apenas tule. O que ele
faz com a Gabrielle gastou a minha paciência: os padrões de perfeição são
deles, o trauma pelo escândalo familiar é dele, o papparazzo do mal… Enfim,
ele a arrasta para o problema e sempre a culpa por tudo. Houve uma cena em que
ele parecia uma daquelas criaturas saídas dos livros da Lynne e da Penny que
tanto me tiram do sério. Embora devo dizer que o modus operandi da princesa
Gabrielle, sofrimento, calma e amor, nunca seria o meu. Só por isso, ela merece
a minha admiração, porque só tendo a paciência do tamanho de Júpiter pra aturar
os personagens masculinos desta história. Enfim, devo dizer, pra quem gosta do
perfil, excelente leitura. Para mim, só mais um caso pelo bem do Literatura de
Mulherzinha.  
Links:
Goodreads autora
 e livro.
Bacci!!!

Beta

1 Comentário

  1. Sil de Polaris

    Ah, eu não fui seduzida, sequer por ela, sequer por ele: tem personagens que precisam ter um pouco mais além de um clichê para eu sentir atração de leitura !

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