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Cap. 859 – Paixão final – Carole Mortimer

Ciao!!! 


 De
vez em quando, nem eu entendo por que compro alguns livros. Digamos que me fiz
esta pergunta em 85% desta história. Aí depois quase entendi o motivo. Quase.
Paixão final – Carole
Mortimer – Sabrina 277
(Love’s
duel – 1982 – Mills & Boom)
Personagens:
Sharon Carter e John Giles Noble
Aos
18 anos, Sharon tinha se envolvido em um escândalo, sem ter culpa de nada. Mesmo
assim, o promotor fizera de tudo para vê-la condenada, só que o júri acreditou
na inocência dela. Quatro anos depois, já viúva, trabalhava como ilustradora de
livros infantis e quase morreu de susto ao ver quem era o sobrinho da escritora
com quem trabalhava: J.G. Noble, o promotor que a queria na cadeia. E por ter
perdido no tribunal, agora estava disposto a tudo para infernizá-la.
Comentários:

Várias vezes, consultei a capa durante os 85% desta trama sobre os quais falei
acima para conferir se era mesmo livro da Carole Mortimer. Podia jurar que
estava lendo um Violet Winspear, um Penny Jordan, um Diana Palmer com mocinho
dominador que age como promotor, júri e juiz, tudo junto já, sem dar espaço ao
contraditório. Afinal de contas, para que pensar em outro ponto de vista quando
ele está sempre certo. Que nojo, gente! Passei a maior parte do livro xingando
o herói e torcendo pra heroína arrumar um anjo da guarda estilo exterminador do
futuro pra salvá-la.

Por ter sido envolvida em um caso de chantagem, Giles tinha certeza de que ela
era uma vagabunda interesseira e se esmera em agredi-la verbalmente, ameaçá-la
e até agredi-la. Porque ele acreditou no amigo – a vítima da chantagem – que não
vale nada. Claro, palavra de homem cretino tem valor, né? (pausa para um
momento de ira escorpiana). Enfim, a insana atura as grosserias, a perseguição,
as neuras dele (não sou psicóloga nem psiquiatra, gostaria que alguém com essa
formação lesse pra me garantir se eu estou certa: na maior parte do livro, ele me
pareceu doente. A justiça deveria restringir a presença dele no mesmo planeta
que ela. Sério.) e ainda aceita casar com ele, mesmo ele a tratando como um
lixo humano. Eu disse, gente, dá nojo.
– E
os 15% foram o que evitaram que este livro saísse voando ao som do tema de
Gladiador para aquelas cenas em que o Russell Crowe sai cortando cabeças
alegremente nas batalhas de Roma Antiga. Porque a mocinha faz o que eu gostaria
que outras fizessem e, mesmo sofrendo, não é que ela consegue um arrependimento
genuíno do ogro-topeira-controlador da vez? Pena que dura tão pouco. Essa é a
minha raiva: sou obrigada a sofrer profundamente com as atitudes das mulas e
não posso nem desfrutar com calma do momento vergonha alheia suprema delas. E
meu eu escorpiano irado e ofendido, como fica???
– Linkitos: Skoob,
Goodreads
 (aqui diz que o nome original da mocinha é Leonie), Fantastic Fiction.
Bacci!!!

Beta

1 Comentário

  1. Sil de Polaris

    Ah, mas eu juro que eu não tenho como entender como uma heroína tratada assim casa com um herói desse naipe sem mais e sem menos !!! O que uma autora escreve que seja verossímil para colocar casamento entre ambos em um romance assim ?!

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