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Cap. 882 – Um Lorde para Amar – Deborah Simmons

Ciao!!!
Continuando a
promessa de fazer posts sobre todos os livros da série De Burgh
, eis o que eu levei três milênios e meio para ler, por culpa da “vida real
estressante e compromissada”, mas terminei!
Um
Lorde para Amar
Deborah
Simmons – Clássicos Históricos Especial 132
(My Lord de Burgh – 2000 –
Harlequin) 
Personagens: Brighid
l’Estrange e Stephen de Burgh
A ovelha negra
da família de Burgh, Stephen, foi incumbida de acompanhar a cética Brighid
l’Estrange ao castelo do pai dela, no País de Gales. Os dois são como água e
óleo, não parecem ter nada em comum. Será que Brighid vai descobrir que Stephen
é mais do que aparenta? É a história de que “há mais entre o céu e a terra
do que supôe nossa vã filosofia” – e certas coisas não precisam mesmo de
explicação.
Comentários:
– Apesar de
todas as diferenças gritantes de comportamento, Brighid e Stephen são mais
parecidos que poderiam imaginar a princípio. Mas a primeira impressão foi a
pior possível. Stephen ficou ressabiadíssimo – e irritado na mesma proporção –
porque Brighid ao contrário de quase toda a população feminina (a exceção foi
Joy) não se deixou seduzir por ele. Brighid ficou desconfiada do homem de
aparência belíssima que aparentemente não tinha propósito a não ser ficar
bêbado e tentar seduzir qualquer mulher presente.
– Ela precisava
voltar ao País de Gales, para rever o castelo onde nasceu e que agora estava
precisando de comando, porque o pai havia morrido. Só que as tias cismaram que
ela precisaria de escolta (essa é a versão de Brighid, mas as tias sabiam por
que e quem deveria acompanhá-la) e que foram pedir ao senhor das terras, lorde
de Burgh. Papai de Burgh percebendo do jeito dele onde as tias queriam chegar,
delegou a tarefa ao quarto filho, um reconhecido faz-nada bonitão.
– Da antipatia
notória à primeira vista, a jornada vai aproximar Brighid e Stephen, porque
eles vão perceber que há mais que a aparência um no outro e, por tabela, em si
mesmos. Brighid faz o possível para ignorar a herança, os dons associados à
família L’Estrange – apesar de que se preocupa com a proteção das tias, porque
a ignorância poderia condená-las à morte. E a volta para casa poderia
aproximá-la de tudo que ela fazia questão de não lidar.
– No entanto, a
leitora aqui vai se surpreender com Stephen. Porque nos livros anteriores há
momentos em que a antipatia por ele é inevitável. Claro a gente precisa
entender o motivo por trás deste comportamento. O que motivava o moço ser um
alambique ambulante é algo tão atemporal e que ainda encontramos por aí em
muitas pessoas e em muitas famílias. E como a convivência vai afetá-lo e o que
pode oferecer a redenção que ele busca.
– E por estarem
com os destinos unidos, mesmo ignorando isso, Stephen e Brighid vão enfrentar
os desafios da estrada, a si mesmos para descobrir o que está por trás da morte
do pai dela. E eu gostei de descobrir (no caso agora, de relembrar) como o mais
bonito dos de Burgh consegue ter semelhanças com o meu favorito da família,
Geoffrey. Sim, é um livro sobre o quanto as aparências enganam e o quanto a
gente pode perder ao se deixar levar por isso, seja com os outros ou conosco
mesmos.
– Ah, claro, o
tradicional encerramento do “momento terror com os meninos de Burgh solteiros”
não acontece aqui. Por uma razão simples: é o ponto de partida do próximo
livro, do Robin. E atenção para as tias de Brighid que, não contentes em terem
participação decisiva aqui, dão o ar da graça lá também.
– Série Família de Burgh:
1. O Lobo Domado – Taming the Wolf (1995) – Marion Warenne e Dunstan
de Burgh
2. O Anel de Noivado – The de Burgh Bride (1998) – Elene Fitzhugh e
Geoffrey de Burgh
3. Coração de Guerreira – Robber Bride (1999) – Bethia Burnel e Simon
de Burgh
4. Uma visita inesperada – The Unexpected Guess (1999) – Joy
Thorncombe e Fawke de Burgh, conde de Campion
5. Um Lorde para Amar – My Lord de Burgh (2000) – Brighid l’Estrange e
Stephen de Burgh
6. A Noviça de Burgh – My Lady de Burgh (2001) – Sybil e Robin de
Burgh
7. O Cavaleiro Negro – The Dark Night (2009) – Sabina Sexton e Reynold de Burgh
8. O Último de Burgh – The Last de Burgh (2013) – Emily Montbard e Nicholas de Burgh
Bacci!!!

Beta

2 Comentários

  1. Sil de Polaris

    Eu amei Stephen de verdade a partir desse romance. Eu adorava seus apartes em romances anteriores e senti muita antipatia por ele em relação ao seu comportamento para com Fawke e Joy em "Uma Visita Inesperada", mas amei-o mesmo em "Um Lorde Para Amar", como seu título sugerira, embora eu não gostasse daquela capa, vendo muita desproporção entre cavaleiro e cavalo !!!. Sua terceira capa, de reedição mais recente, ficou muitíssimo melhor. Tias L'Estrange são ótimas também: eu ria com elas neste romance graças àquele ar de sonseira calculada espontânea que elas têm. Foi sensacional ver toda coragem De Burgh de Stephen, mesmo com ele atuando por impulso mais que por intenção, ao cuidar sozinho de uma missão, sem seus irmãos durante todo esse processo. Ele foi mesmo maravilhoso como esperava-se que ele fosse (com o que eu vibrei muito !!!).

    Eu não tinha ficado conformada com toda aquela animosidade de Brigid contra ele sem conhecê-lo pessoalmente, embora ele tivesse fama muito justa quanto a ser festeiro e mulherengo, muitíssimo fã de vinho a todo momento, o que indispusera sua parceira de viagem contra ele. Porém ela foi muito grosseira logo de saída pelo Castelo de Campion !!! Outra atitude de Brigid que fez com que eu ficasse inconformada foi sua forma de tratar seus cabelos !!! Um absurdo !!! Foi quando Stephen arrancou aquela touca, o que fez com que ele ficasse incinerado, que eu entendi de vez que De Burgh têm um fraco por cabelo feminino !!! TODOS !!! Uns mais. Uns menos. Mas TODOS !!! Peninha aquela forma com que Fawke e Stephen tratam-se !!! Seria muito melhor se filho e pai dessem-se bem, com mais respeito.

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