Ciao!!!
O livro do mês da Maratona Feliz Desaniversário 2014 livro andou numa corda bamba comigo. Muito tênue a vontade que tive de
considerar a protagonista insportável, tipo Elizabeth Babcock (a quem eu devo um post decente de porque é minha primeira lembrança de
mocinha chata). De qualquer forma, é um bom livro, mas perde quando comparado
ao que abriu a série…
considerar a protagonista insportável, tipo Elizabeth Babcock (a quem eu devo um post decente de porque é minha primeira lembrança de
mocinha chata). De qualquer forma, é um bom livro, mas perde quando comparado
ao que abriu a série…
Insensatez – Claire
Delacroix – Clássicos Históricos 56
Delacroix – Clássicos Históricos 56
(Roarke’s Folly – 1995 – Harlequin Books)
Personagens:
Adela Toisserand e Roland d’Aalgen
Adela Toisserand e Roland d’Aalgen
Apesar
da possibilidade de jurar servir um senhor, Roland não se animou e preferiu
voltar à terra natal para pensar em que rumo dar à vida. E descobriu que tanto
a mãe quanto a irmã fizeram dívidas que não poderiam cumprir e, como ele não
tinha como pagar à vista, se ofereceu para trabalhar como aprendiz de um
tecelão. O problema era que a filha do tecelão, Adela, o atraía e, justamente
por isso, era proibida. Adela achava que já era uma mulher marcada por ainda
estar solteira e desconfiava de tipos galantes como Roland. Com a convivência diária, seria difícil não
perceber quem ele era de verdade. E se ela poderia mudar de ideia sobre ele.
da possibilidade de jurar servir um senhor, Roland não se animou e preferiu
voltar à terra natal para pensar em que rumo dar à vida. E descobriu que tanto
a mãe quanto a irmã fizeram dívidas que não poderiam cumprir e, como ele não
tinha como pagar à vista, se ofereceu para trabalhar como aprendiz de um
tecelão. O problema era que a filha do tecelão, Adela, o atraía e, justamente
por isso, era proibida. Adela achava que já era uma mulher marcada por ainda
estar solteira e desconfiava de tipos galantes como Roland. Com a convivência diária, seria difícil não
perceber quem ele era de verdade. E se ela poderia mudar de ideia sobre ele.
Comentários:
– Primeiro
vamos ajudar a quem, como eu, fica boiando na história. O livro se passa na
região de Flandres que pensei ser a Holanda, mas pesquisei e vi que a cidade
mencionada Ghent é na Bélgica.
vamos ajudar a quem, como eu, fica boiando na história. O livro se passa na
região de Flandres que pensei ser a Holanda, mas pesquisei e vi que a cidade
mencionada Ghent é na Bélgica.
–
Apenas no início e em menções vapt-vupt sentimos a ligação deste livro com as
duas histórias anteriores. Roland (nos anteriores, Roarke) era o escudeiro de
Armand, que se casou com Alexandria. O amor dos dois era visto pelo escudeiro
como uma forma de enfraquecimento de Armand e de controle de Alexandria sobre o
marido. Completando o quadro de insatisfação, ele tinha a chance de jurar
serviço a algum senhor, mas não parecia o ideal. Por isso, decidiu voltar para
casa. E encontrou o caos a espera: a mãe se desfez de peças valiosas como forma
de pagamento para os tecidos carísimos com os quais presenteou a irmã dele. A
criatura estava apaixonada, iria se casar e, que maravilha, também tinha feito
dívidas. Afinal de contas, dinheiro cai do céu, né?
Apenas no início e em menções vapt-vupt sentimos a ligação deste livro com as
duas histórias anteriores. Roland (nos anteriores, Roarke) era o escudeiro de
Armand, que se casou com Alexandria. O amor dos dois era visto pelo escudeiro
como uma forma de enfraquecimento de Armand e de controle de Alexandria sobre o
marido. Completando o quadro de insatisfação, ele tinha a chance de jurar
serviço a algum senhor, mas não parecia o ideal. Por isso, decidiu voltar para
casa. E encontrou o caos a espera: a mãe se desfez de peças valiosas como forma
de pagamento para os tecidos carísimos com os quais presenteou a irmã dele. A
criatura estava apaixonada, iria se casar e, que maravilha, também tinha feito
dívidas. Afinal de contas, dinheiro cai do céu, né?
–
Lógico que não. Então nosso querido Roland resolve fazer uma coisa que os
nobres (generalizando) não fazem: trabalhar em funções consideradas indignas
dele! E como o local deve ser do tamanho da gema de ovo de uma codorna, ele
terminou como aprendiz do pai de Adela, a moça nariz em pé que ele havia
tentado impressionar numa feira e sido cruelmente despachado. Agora, para pagar
a dívida das mulheres sem noção da família, ele se tornou aprendiz do tecelão,
sob a promessa de não perturbar a moça.
Lógico que não. Então nosso querido Roland resolve fazer uma coisa que os
nobres (generalizando) não fazem: trabalhar em funções consideradas indignas
dele! E como o local deve ser do tamanho da gema de ovo de uma codorna, ele
terminou como aprendiz do pai de Adela, a moça nariz em pé que ele havia
tentado impressionar numa feira e sido cruelmente despachado. Agora, para pagar
a dívida das mulheres sem noção da família, ele se tornou aprendiz do tecelão,
sob a promessa de não perturbar a moça.
–
O problema é que Adela e Roland são o casal ioiô que brincam perigosamente com
a paciência do leitor, oscilando entre a provocação charmosa e a irritação. Ele
quer e não pode porque não deve. Ela não quer porque acha que ele está
debochando dela. Aí depois ela quer, mas fica fula da vida quando ele não quer
o que ela quer. Houve momentos em que ela me fez lembrar de Elizabeth Babcock.
E isso não é bom. Só não perdi as estribeiras com ambos porque na hora certa há
umas tiradas espirituosas que salvavam o livro de cair na lista das minhas
antipatias. Pode ser que isso não funcione com outras pessoas. Alguém,
infelizmente não vou lembrar agora quem, comentou comigo que o casal era chato.
Não achei, mas foi por pouco… Enfim, completa a série, mas Romance da Rosa
continua sendo meu favorito.
O problema é que Adela e Roland são o casal ioiô que brincam perigosamente com
a paciência do leitor, oscilando entre a provocação charmosa e a irritação. Ele
quer e não pode porque não deve. Ela não quer porque acha que ele está
debochando dela. Aí depois ela quer, mas fica fula da vida quando ele não quer
o que ela quer. Houve momentos em que ela me fez lembrar de Elizabeth Babcock.
E isso não é bom. Só não perdi as estribeiras com ambos porque na hora certa há
umas tiradas espirituosas que salvavam o livro de cair na lista das minhas
antipatias. Pode ser que isso não funcione com outras pessoas. Alguém,
infelizmente não vou lembrar agora quem, comentou comigo que o casal era chato.
Não achei, mas foi por pouco… Enfim, completa a série, mas Romance da Rosa
continua sendo meu favorito.
– A série está no Fantastic
Fiction:
Fiction:
Rose Trilogy
1. Romance of the
Rose (1993) – O Romance da Rosa – Clássicos Históricos 07
Rose (1993) – O Romance da Rosa – Clássicos Históricos 07
2. The Sorceress (1994) – A Feiticeira –
Clássicos Históricos Especial 04
Clássicos Históricos Especial 04
3. Roarke’s Folly (1994) – Insensatez – Clássicos Históricos 56
A autora escreveu nesta ordem: Romance da Rosa,
a prequel A Feiticeira (que conta a história dos tios de Alexa e Michel, Sofie e Hugues *na
tradução brasileira chamado de Alain, não me pergunte o motivo da troca de
nomes*) e Insensatez, cujo
protagonista, Roland (Ruarke/Roarke), é o escudeiro de Armand em O Romance da Rosa.
a prequel A Feiticeira (que conta a história dos tios de Alexa e Michel, Sofie e Hugues *na
tradução brasileira chamado de Alain, não me pergunte o motivo da troca de
nomes*) e Insensatez, cujo
protagonista, Roland (Ruarke/Roarke), é o escudeiro de Armand em O Romance da Rosa.
– Linkitos: Em Inglês, duas opções no site oficial da autora – aqui e aqui. Outras fontes são Fiction
DB; no Goodreads tem página da autora e do livro;
outros posts sobre livros da autora no LdM.
DB; no Goodreads tem página da autora e do livro;
outros posts sobre livros da autora no LdM.
Bacci!!!
Beta
Mais uma leitura a programar, pois eu tenho essa trilogia em meu poder atualmente, assim que eu conseguir desembaraçar-me finalmente daquele encosto que eu resolvi ler, enganada por uma sinopse muito mal-feita, que pôs açúcar em minha sopa de arroz !!!