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Cap. 949 – Para todo o sempre – Mary McBride

Ciao!!!


E no dia que justifica a Maratona Feliz Desaniversário, neste
ano, voltada para os
Históricos,
eis um livro onde passei o tempo todo querendo salvar o protagonista deste
bando de lunáticos impulsivos que o cerca. Foi de dar pena do moço, gente!!!
Para
todo o sempre – Mary McBride – Clássicos Históricos 90
(Forever and a Day – 1995 –
Harlequin)
Personagens: Linda Logan e
Gideon Summerville
Ladrão
que rouba ladrão… Talvez em 1884, o ditado nem existisse no Novo México, mas
serve para explicar o plano da Associação dos Banqueiros. Tirar Gideon
Summerville da cadeia para que ele localize e entregue o bando do primo Dwight
Samuel à polícia. Para isso, ele roubaria “de comum acordo” alguns bancos. O
problema é que, no primeiro roubo, ele acaba levando a filha do banqueiro,
Linda, que não sabia do plano e interferiu, se algemando a Gideon para tentar
evitar o roubo. E isso é só o começo da confusão…
Comentários:

“Pelo amor de Deus, alguém entre neste livro e salve o ladrão!” foi a frase que
eu mais disse ao longo da leitura deste livro. Gideon recebeu a promessa da
liberdade condicional desde que participasse de um plano para a captura do
bando do primo, Dwight Samuel, do qual ele fez parte antes de ser preso. Ele
teria que simular uma série de roubos a bancos para atrair o grupo e propor um
assalto ousado a uma agência em Santa Fé. O próprio emissário da Associação dos
Banqueiros, Race Logan, afirmou que achava o plano horrível, mas tinha sido
voto vencido e agora só restava a Gideon colocá-lo em prática.

Mal sabia Race que a intuição dele estava certíssima. Em uma destas
“coincidências promovidas pelo destino”, a filha dele, Linda, saiu da escola
para moças no Leste sem avisar e desembarcou em Santa Fé sem anunciar e foi
direto para o banco pouco antes do horário previsto para o assalto. A ideia
dela era convencer o pai de que era digna de trabalhar ao lado dele. ao
perceber o assalto, tenta impedir com a “genial” ideia de se algemar a Gideon,
achando que assim ele devolveria os malotes e iria com ela de bom grado até a
delegacia.
  


Claro que este plano esperto não funciona, Gideon a joga no ombro e vai embora.
A partir disso, que é basicamente o primeiro capítulo do livro, a trama anda e
a cada momento você fica em dúvida sobre o que gostaria de fazer primeiro: se
tem muita pena do coitado do Gideon ou se quer colocar juízo em Linda nem que
seja à marretada (e o desespero só aumenta quando você descobre que a origem de
tanta ousadia e alegria é genética). Porque tudo vira uma confusão só: Gideon não
sabe que Linda é a filha do banqueiro, que saiu atrás deles disposto a matar
todos os bandidos do planeta pra recuperar a filha, que por sua vez não quer
ser mandada de volta se não levar o dinheiro e se tornar uma heroína diante do
pai. E enquanto Gideon tenta – e não consegue – se livrar dela, continua com o
plano maluco dos banqueiros e, com ela a tiracolo, fica cada vez mais próximo
do bando do primo. Que está longe de ser bonzinho como ele. E com quem Gideon
tem umas contas pessoais a acertar. Fiz o melhor que pude sem dar tantos
detalhes, mas deu para entender por que fiquei com muita pena do pobre ladrão
encrencado?

Fica claro que o livro tinha um antecessor, porque há muitas menções da trama
envolvendo os pais dela (inclusive uma das formas como Gideon a chama acaba
sendo, sem ele saber, uma destas ligações). Achei o final um pouco confuso e
incompleto quanto ao destino de um personagem, o que me fez suspeitar de que
haveria um terceiro livro, mas não encontrei indicações.
– Não achei em Português – The fourth of forever (1994) – Kate Neely e Race
Logan
– Para todo o sempre – Forever
and a Day
(1995) – Honey Logan e Gideon Summerville
– Links: Goodreads autora,
livro;
Fantastic Fiction; outros
livros dela no Literatura de Mulherzinha.
Bacci!!!

Beta

2 Comentários

  1. Sil de Polaris

    Um ladrão envolvido em um turbilhão tão enorme de encrencas devido a impulsividades e mal-entendidos mereceria mesmo perdão ao final dessa jornada porque poderia considerar-se purgado, caso acertasse suas contas com seu primo e tivesse sua sobrevivência assegurada ao final de seu entrevero. Ah, essa idéia de algema foi de uma estupidez ingênua em dose cavalar tripla sem precedentes !!!

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