Menu fechado

Cap. 976 – Mudança de Planos – Lynn Raye Harris

Ciao!!!

De vez em quando pego o livro montado em cima do bom
e velho clichê: ricaço desconfiado de tudo e de todos encontra virgem pura e
inocente quanto à maldade alheia…
Você já sabe o que vai acontecer, mas lê assim
mesmo…
Mudança
de Planos – Lynn Raye Harris – Paixão 366 (Por Pura Vingança)
(The change in Di Navarra’s plan – 2013 – Mills &
Boon Modern Romance)
Personagens: Holly Craig e Drago Di Navarra
Holly tinha apenas um objetivo: levar as fragrâncias
que ela e a avó desenvolveram para apresentar ao ricaço italiano Drago Di
Navarra. Ao chegar no horário marcado, foi confundida com uma modelo e acabou
aprovada para ser o rosto da nova fragrância da Navarra Cosméticos. A atração
intensa entre eles levou a muito mais que ela planejava, mas ao revelar a sua
verdadeira intenção, foi expulsa por ele. Um ano depois, eles se reencontram em
um cassino onde Holly trabalhava como garçonete. Ele ainda se sente atraído e
tem certeza de que ela é o rosto perfeito para a campanha. Só não vai estar preparado
para as descobertas que vão resultar deste reencontro…
Comentários:
– Drago Di Navarra não escuta ninguém. Só presta
atenção em si mesmo e no que quer. Se tivesse parado para dar atenção – por menor
que fosse – à moça simples que aguardava em seu escritório, teria evitado muita
confusão, desencontro e sofrimento. Ele pressupôs que Holly era uma novata,
candidata a modelo. Quase ao mesmo tempo decidiu que a queria – e percebeu que
ela manifestava interesse. Jantaram e terminaram a noite de comum acordo no
apartamento dele. Na manhã seguinte, pressupondo que havia algum estágio de confiança
entre eles, Holly comenta sobre as fragâncias que criou com a avó. Considerando
que ela pensava que o manipularia, Drago a chutou para fora da casa, da empresa
e da vida dele.
– Um ano depois, eles se reencontraram. Ele, ao lado
de uma beldade, cliente no cassino. Ela garçonete. Além de continuar atraído
por ela, Drago decidiu que ninguém representava a fragância como ela e voltou
atrás na ideia de fazer a campanha. Despachou a companhia sabe-se Deus pra
onde, cercou Holly na saída, a obrigou a aceitar uma carona e a levá-lo até a
casa dela… onde descobriu que ela agora tinha um filho.
– A partir daí temos a tradicional confusão de
identidades sobre a paternidade, o permanente festival das conclusões que ele
tira a respeito a partir de julgamentos inspirados em preconceitos e traumas do
passado. E justamente porque a autora nos informa cedo sobre estes traumas do
passado que o Drago não se torna um ogro da Diana Palmer ou da Penny Jordan.
Podemos – acredito que ninguém vá fazer isso – não concordar com nada que ele
fala ou faça contra Holly, mas a gente entende a origem. Apesar de eu pensar
que com todo o dinheiro que ganhou, dava para ter pago um bom terapeuta e
exorcizado esse “não fui amado quando era criança/ todos se aproximam de mim
com interesse escuso/ todos querem meu dinheiro” para ser um ricaço dominador
saudável. E o que mais me irritou – mesmo sabendo do “background pobre menino
rico” foi ele atacar sempre antes de pensar e se colocar no lugar de Holly. E
no caso dela, haja paciência para lidar com um italiano traumatizado que acha
que precisa se vingar da humanidade por atender aos desejos e padrões que ele
espera: ou seja, não ser amado de forma incondicional por ninguém porque todos
só o querem por causa do dinheiro.
– Claro que teremos a redenção do sofrido
desconfiado e a valorização da sofrida que só queria ser uma perfumista (aliás,
a cena crítica dos dois até isso ele usou contra ela. Merecia kabongadas
triplas para deixar de ser tão “meu umbigo”). Basicamente, nada que você já não
tenha lido. Talvez um pouco mais suave que a gente já viu em outras tramas. Em bom
dia, não compromete. Em bom dia, ajuda a exorcizar irritações.
Bacci!!!

Beta

2 Comentários

  1. Sil de Polaris

    Ah, um italiano poderoso e riquíssimo muito traumatizado às voltas com uma virgem inocente e puríssima que ele engravidara sem saber em uma noite de amor perdida pelo tempo. Um começo interessante mas faltou um quezinho para eu ficar apaixonada de verdade pela história. Esse italiano ficou parecendo um moleque mimado muito mal-crescido e muito mal-desenvolvido para ser simpático …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *