Menu fechado

Cap. 1037 – Doce Relíquia Mortal – Nora Roberts & J.D. Robb

Ciao!!!
Eta livro bom! Deu até saudade (no meu caso) de ler
a Série Mortal.
Nora sendo Nora, divando como sempre. Seja no modo “Nora
Roberts” ou no modo “J. D. Robb”.
E sem contar que tem Roarke, gente. Não dá pra
reclamar!
Parte
1: Doce Relíquia – Nora Roberts  
(Remember when – 2003)
Personagens: Laine Tavish e Max Gannon
Não adianta, no caso de Laine, o passado
literalmente bateu e morreu à porta dela. Um homem surgiu à porta de sua loja
de antiguidade, Doce Relíquia, em Angel’s Gap, no interior de Maryland,
entregou a ela um cartão e, ao sair, morreu atropelado. Ela o reconheceu pouco
antes de morrer, era Willie, um amigo e comparsa de golpes do pai dela. Foi o
ponto de partida para uma confusão envolvendo caçada a diamantes preciosos, que
jogou no caminho dela Max, um investigador bonitão e a possibilidade de morrer
por causa da ganância alheia.
Comentários:
– Casal que se encontra em circunstâncias
complicadas. Uma suspeita paira no ar. Milhões em diamantes estão
desaparecidos. E tem uma pessoa disposta a matar para ter todos eles. É um bom
resumo, que te dá ideia de onde começa esta trama.
– Laine era uma respeitável dona de uma loja de
antiquários, a Doce Relíquia (a Remember
When
do título original) que se vê envolvida em uma morte. Ela
reconhece o morto como o “Tio Willie”, um homem que era comparsa do pai
biológico dela, Jack O’Hara, o Big Jack, trapaceiro, golpista, viciado na
adrenalina de tirar dinheiro dos otários e crédulos e ele pede para guardar o cãozinho.
E ela não entende nada. 



– No mesmo período, surge na cidade Maxfield Gannon,
ex-policial e atual investigador particular de uma seguradora que quer tentar
achar a fortuna em diamantes roubada em um golpe simples e ousado. Além disso,
atraiu o homem que já tinha matado para ter metade dos diamantes e estava
disposto a matar para ter o restante. Tanto ele quanto Max tinha certeza/desconfiava
de que Big Jack tinha envolvido a filha no golpe… E Laine não sabia de nada!
– Ela só não esperava ser confrontada com a verdade quando
imaginava ter encontrado um homem bonito, gostoso e que a atraía muito… e que
achava que ela ainda era uma criminosa. De nada adiantou todo o sofrimento,
toda a distância, todo o trabalho para se reconstruir como uma cidadã honesta
de uma pequena cidade do interior. A essa altura, Max tinha dúvidas porque
estava a 75% de se apaixonar pela ruiva elegante e sexy. Então, provar que ela
era inocente era a melhor saída para que ambos tivessem possibilidade de ficar
juntos.
– Laine não é a “mocinha em perigo”. Ela está em
perigo, sim, mas é suficientemente esperta para entender a situação e como sair
dela – afinal de contas, já esteve do lado de lá, dos “golpistas”, então tem
essa vantagem para elaborar o raciocínio de contra-ataque, digamos assim. 



– Max é
um daqueles típicos rapazes da Nora: decidiu que quer a moça, marcou como “sua”
e se torna mais protetor que mamãe gansa em fúria. Os dois juntos formam uma
dupla e tanto, uma daquelas muito capaz de resolver o mistério, colocar o
malvado atrás das grades e ainda ficarem juntos. Só tem que entender o quanto
estão dispostos a arriscar e se são mesmo mais espertos que o homem determinado
a tirar todo mundo do caminho dele rumo aos diamantes.
Parte
2: Relíquia Mortal – J. D. Robb
Personagens: Eve Dallas investiga crimes, Roarke
existe, somos felizes
Uma jovem mulher é encontrada morta na casa da
amiga. Eve Dallas se deparou com este crime, que tinha muitas ramificações que
remetiam a outro crime, um assalto, ocorrido mais de 50 anos antes. Alguém
ainda queria o 1/4 do tesouro em diamantes roubados nunca recuperados. No entanto,
com os quatro ladrões originais já falecidos, quem estaria por trás de crimes
frios e calculista? E afinal de contas, onde estavam esses diamantes? São os
mistérios que a equipe de polícia da Tenente Dallas, com o apoio inestimável do
maravilhoso e perfeito Roarke, precisa resolver antes que mais pessoas se
tornem vítimas.
Comentários:
– Pausa para uma confissão: eu li há muito muito
muito muito muito tempo os quatro primeiros livros da Série Mortal. Depois o surto
para entrar, fazer e formar no mestrado, mudanças no emprego e o habitual caos
familiar me desviaram dos milhões de exemplares desta série policial escrita sob
o pseudônimo J.D. Robb (sim, o trem é tão doido que ela tem uma personalidade
própria pra esta série. Nem me atrevo a discutir. Afinal de contas, eu me dei
alta da terapia…).



– Quando vi o lançamento, perguntei pra Rosana e pra Barbara
se haveria problema em ler – afinal de contas, já ocorreram coisas demais entre
os quatro primeiros e esse, que segundo o Goodreads é o 17.5! 



– Sinal verde e eis
o livro na minha mão. E as mais de 500 páginas voando em dois dias (sim, isso
tudo porque sou um ser humano cansado que precisa comer e dormir e trabalhar).
– Pois bem, a jovem morta, Andrea Jacobs, estava
tomando conta da casa da amiga, Samantha E. Gannon, autora revelação que estava
viajando pelo país promovendo o best-seller Pedras Quentes, que contava a incrível história da família
dela, formada a partir da investigação de um grande roubo de diamantes no
início do século 21 e que uma parte ainda estava desaparecida. 



– A especulação do
destino das pedras estava mobilizando os leitores, que se sentiam integrantes
de uma caça ao tesouro. Exceto que alguém levou isso longe demais e não hesitou
em matar para atingir o objetivo.
– Numa corrida contra o tempo, Eve, Peabody, Baxter,
Trueheart e McNab se desdobram para entender o raciocínio do lado malvado desta
história, encontrar um erro que leve à identificação e ainda tentar ficar à
frente dele para impedir novas vítimas. 



– É um jogo de gato e rato interessante,
sem pausas para divagar e pensar na vida (mesmo quando Roarke, consultor civil,
fonte de equipamento mais que moderno, moço repleto dos contatos, está
presente, porque ele é uma enorme distração para qualquer raciocínio lógico),
porque precisam entender algo que ocorreu quando nenhum deles era nascido, sem
o apoio de informações dos quatro diretamente envolvidos e precisando proteger
as testemunhas até que o culpado esteja preso.
– Intrigante, inteligente, sexy pra causar inveja. Relíquia
Mortal me deu muita saudade e vontade de ler a Série Mortal – ainda mais quando faziam referência a algum livro que eu ainda não li – e reencontrar, em
nova fase, personagens como a Peabody (que a essa altura, está descobrindo uma
ilimitada capacidade de uso da palavra DETETIVE nas suas frases). Saber por
onde andam Mavis e Sumerset. Perceber que mesmo após dois anos de casados, a
Eve ainda fica fazendo doce com o Roarke! 


– Que mundo é esse, meoDeos! Sim, ele é
o #3 da minha lista perdendo pro Carter Maguire e o Dr. MacAllister Booke, mais possíveis de
localizar entre os atuais seres humanos, que o milhardário interplanetário
intergalático, de passado nebuloso, que não perdoa desaforo (aliás, adoro esse
lado “mau como pica-pau dele) e que é total, completa, irrestrita, irrevogavelmente
apaixonado pela tenente durona. ELE COZINHA PRA ELA! Está ao lado dela em todos
os momentos! E é um intenso e criativo e atencioso amante. Isso não é um
marido. É uma ostentação ambulante. Sim, a inveja consumiu todo o meu ser
durante a leitura e não pude fazer nada. 



– Ainda bem que existe a Peabody
que olha o Roarke e pensa, no livro, o que nós pensamos aqui fora. Me senti
representada brilhantemente pelos pensamentos que de vez em quando ela deixava
escapar em voz alta. É, não tem jeito, vou ter que sair à caça dos zilhões de
livros da Série Mortal para, sabe-se Deus quando, colocar em dia por aqui.
#Oremos.
– Links: Goodreads Nora Roberts e J.D.Robb, livro, série (17.5);
site da autora;
Série Mortal no LdM: comentários,
considerações sobre a série e sobre Roarke; outros livros dela no Literatura de Mulherzinha.
Bacci!!!

Beta

1 Comentário

  1. Sil de Polaris

    Uma série comprida que esteve chamando minha atenção pelas livrarias por ter uma palavra em comum obrigatoriamente em cada um de seus títulos, mas de que eu nunca comprei sequer um exemplar por não ter idéia sobre começo e sequência, sequer sobre quantos exemplares foram e serão. Mas eu adorei esse jeito de ser de Roarke simplesmente, ficando muito curiosa em conhecê-lo !!! … E à sua esposa !!! …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *