Ciao!!!
Nesta semana, vamos ter visitas no Literatura de Mulherzinha. Como volta e meia, costumo dar uns pitacos nos blogs das amigas, decidi abusar da boa vontade convidá-las para escrever especialmente para ser publicado aqui 🙂
Abrindo as visitas, a Barbara Santiago, do In Death, fala sobre “O Sangue do Cordeiro”, de Sam Cabot.
Fique à vontade, Ba!
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Oi Gente!
Sou eu, outra vez, invadindo o LdM com meus pitacos malucos.
Dessa vez vou falar sobre o livro que mais trabalho me deu para ser resenhado em toda minha vida blogueira, “O Sangue do Cordeiro”.
De autoria de Sam Cabot, o livro fala sobre um dos meus temas favoritos: conspirações religiosas.
A Igreja guarda um segredo que pode mudar o rumo da humanidade e abalar sua estrutura. Guardado em uma Concordata, escondida nos arquivos do Vaticano, ele representa um perigo que ninguém está disposto a correr.
Mas ela foi roubada e, agora, alguém ameaça revelar seu conteúdo ao mundo. Confabulações, mentiras e assassinatos serão cometidos para evitar que ela venha a público.
O que fazer? Que rumo tomar? O que, de fato, é o correto a ser feito?
Essas três perguntas me atormentaram durante a leitura do livro. O que teria sido ótimo, se eu não tivesse passado boa parte do tempo comparando o livro com os romances do Dan Brown.
Não, os livros não são iguais.
Sim, eles têm alguns pontos em comum, mas isso também se aplica a todos os outros livros sobre conspirações religiosas. Eles também são divididos em irritantemente pequenos capítulos, coisa que me enlouquece nos livros do Dan.
Até agora não consegui definir o que foi que mais me causou dificuldade para terminar o livro e para escrever essa resenha.
O livro tem tudo que eu gosto: personagens fortes e marcantes, que conseguem me deixar confusa se são heróis ou vilões.
O Cardeal Lorenzo Cossa, por exemplo, deixa suas intenções bem claras no início do livro. Assim como Jonah Richter. Mas aí você começa a perceber outros fatores, outros detalhes escondidos e, de repente, já não sabe mais se concorda tanto assim com os ideais (não necessariamente os métodos) deles.
Ainda mais quando comecei a conhecer o Padre Thomas Kelly e Livia Pietro.
Afinal de contas todos têm absoluta certeza (ok, nem tão absoluta assim) de que estão fazendo a coisa certa. De que o que estão buscando é o ideal par um mundo melhor.
A única coisa que eu tinha absoluta certeza, durante toda a leitura, era que eu queria saber de uma vez por todas o que dizia essa concordata.
Mas como todo bom livro de suspense, só descobri isso bem no final.
Gostei do livro, mas minha dificuldade em me separar do Dan acabou por prejudicá-lo um pouco.
Links: Goodreads livro, série e autores; site dos autores; mais deles no Literatura de Mulherzinha.
Ah, eu tinha imaginado que esse romance era sobre todo sacrifício humano feito por Jesus Cristo como nossa duplicata sacrificial, devido ao título. Um ponto interessante que foi citado foi começar a questionar ideais e não métodos de seus personagens para atingir o que eles queriam pelo que julgavam ser correto e melhor. Oh, essa idéia sobre semana de visita foi aprovada ! Meus parabéns pela postagem, Bárbara !