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Cap. 1077 – Nascimento Mortal – J. D. Robb (Série Mortal)

Ciao!!!



Pois é, chega ao fim a semana
das visitas no Literatura de Mulherzinha. Como volta e meia, costumo dar uns
pitacos nos blogs das amigas, decidi abusar da boa vontade e convidá-las para
escrever especialmente para ser publicado aqui 🙂
Na saideira, a Elis Miranda,
do Codinome Leitora, fala sobre
“Nascimento Mortal”, o mais recente lançamento da Série Mortal de
J.D. Robb, aka Nora Roberts
(Também conhecida como série
da qual li até agora os quatro primeiros livros e preciso muito colocar em dia)
Elis, obrigada pela visita e
a casa é sua!
***
Nascimento
Mortal – J. D. Robb (Série Mortal) – Bertrand Brasil
Mais uma vez a Nora mostra
que tem o domínio perfeito sobre o seu universo “Mortal”.
Mavis, melhor amiga de Eve,
está na reta final da gravidez. Eve e Roarke estão participando junto com ela e
Leonardo de um curso pré-natal, mas nosso casal fodástico não está levando essa
tarefa graciosamente não…

O instinto fez Eve olhar na direção que Mavis apontara, e ela
presenciou em tela grande e de alta definição uma criatura coberta por uma
gosma estranha escorregar de dentro das pernas abertas de uma pobre mulher e
começar a se retorcer e guinchar.
     — Puxa vida, por Deus! — Eve tornou a se
sentar depressa, antes que suas pernas cedessem. Sem se importar se isso a
fazia parecer fresca e covarde, agarrou a mão de Roarke. Quando ele a apertou
com força, Eve percebeu que a mão dele estava tão úmida e pegajosa quanto a
dela.
” (pág. 10)

Com direito a pesadelos com
bebês mutantes, Eve está tentando fazer seu melhor por sua amiga, mas a
maternidade a assusta muito, o que rende cenas hilárias! Não ajuda muito o
Roarke dizendo que quer ter seis filhos. Foi muito legal ver que mesmo
intimidada com o assunto, a felicidade de Mavis e Leonardo era sempre a sua
prioridade.
O crime da vez é o
assassinato de dois funcionários de uma prestigiada firma de contabilidade, um
jovem casal de noivos que foi brutalmente torturado. Eve começa a investigação
tendo que lidar não somente com as mortes, mas também com politicagem, já que a
firma tem como clientes, possíveis concorrentes de Roarke.
Para mim é sempre uma viagem
fantástica acompanhar uma investigação feita por Eve e sua equipe. O jeito como
ela entra na mente do assassino sempre me arrepia, as dicas que ela pega
olhando as cenas do crime e a forma como ela liga as informações dá um nó na
minha cabeça mesmo ela fazendo parecer tão fácil.

— Sim, é o que eu também acho. Acordou ao ouvir alguém entrar no
apartamento. Provavelmente achou que era a irmã. Talvez a tenha chamado ou simplesmente
resolveu se virar para o outro lado e voltar a dormir. Mas a porta se abriu.
Não era a irmã. Ela pegou o tele-link e correu para o banheiro. Sim, pode ter
sido desse jeito. Havia uma tranca nova na porta — material bom; e um novo olho
mágico. Pode ser que alguém a estivesse incomodando. Pesquise tudo sobre a
vítima e veja se ela registrou queixa contra alguém nos últimos dois meses.

(pág. 30)

Nesse livro, Nora continua
mostrando Eve e Roarke como casal, mas sem dramas que afetem diretamente seu
relacionamento, mesmo assim vemos que ele não está estagnado. O entrosamento
deles faz um bem danado à história. Em meio à investigação em que ela sempre dá
100% de sua energia, vê-lo cuidando e protegendo me fez querer vomitar
arco-íris!

— Não me obrigue a rebocar seu traseiro e arrastá-lo até a cama. Estou
muito cansado e pode ser que eu me veja obrigado a bater com sua cabeça na
parede a caminho do quarto. Detestaria estragar a pintura.”
(pág. 289)

Nesse meio tempo, uma amiga
de Mavis que também está grávida e sozinha nos EUA, desaparece. Mesmo não sendo
sua área de atuação, Eve não consegue negar a amiga investigar o
desaparecimento e quando chega à conclusão que algo realmente ruim aconteceu,
não mede esforços. 



Isso mostra mais uma vez como funciona o caráter de Eve.
Além de não conseguir negar algo tão importante à amiga, ela dá a mesma atenção
a todas as vítimas, no limite de suas forças não pára enquanto não consegue
avançar em direção ao objetivo. 



Eu sempre fico na dúvida entre querer ser a Eve
ou ser amiga dela. Que personagem fantástica. Quando finalmente consegue
amarrar todas as pontas soltas, vemos uma Dallas e um Roarke mexidos, porque
algo dos crimes os lembrou muito do passado traumático deles.
O livro é um passeio pela
vida deles, vejo como um refresco bem-vindo na evolução da história. Que por
ser tão longa, merece ser levada com cuidado. Tiro, porrada e bomba sempre pode
massacrar os leitores. 



A essa altura, estamos no livro 23, só acompanha quem
gosta da série, Nora não precisa mais provar nada para ninguém então quando ela
pega leve e só desenrola a história, eu não considero ruim, principalmente
porque eu sei que ainda tem muita água para rolar debaixo dessa ponte (Graças a
Deus).

Quando ela se enroscou nele, deixou tudo para trás: as perguntas, as
respostas, a vida e a morte. Tudo isso poderia esperar até a manhã seguinte
.”
(pág. 459)

1 Comentário

  1. Sil de Polaris

    Ora, Nora Roberts tem sido uma escritora fantástica, sendo que eu não tenho conseguido concatenar minhas idéias corretamente para chegar à uma conclusão lógica e verossímil sobre como ela tem poder para escrever tantos livros por ano (com e sem relação à Série Mortal !). Talvez ela seja uma insone muito ativa e muito produtiva … E todos esses comentários apaixonam-me mais por Roarke, que não vi !

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