“- O que você ia dizer? – indagou Gareth.
– Como assim?
Ele chegou para a frente, os olhos azuis vivos e resolutos.
– O que você ia dizer?
– O que faz você achar que eu ia dizer alguma coisa?
– Deu para ver no seu rosto.
Ela inclinou a cabeça para o lado.
– Você me conhece bem assim?
– Por mais assustador que possa parecer, pelo visto conheço” (p.112)
Hyacinth chegou de mansinho e puxou uma cadeira ao lado dos meus amados Benedict e Colin. Não tem como não se apaixonar pela história dela e de Gareth. (sim, pessoa está boiando em corações tipo cena mangá, de novo)
– A última moça Bridgerton solteira e o herdeiro indesejado formam um par e tanto. Hyacinth ganhou fama de ser inteligente, sagaz e de sempre falar o que pensava sobre as situações. Gareth era um libertino que era louco pela avó, Lady Danbury, que o acolheu após a briga e o rompimento das relações com o pai.
– Justamente por intermédio de lady D. os dois se aproximaram – fazendo soar a campainha e brilhar olhinhos casamenteiros dos dois lados. Sim, porque Violet Bridgerton também estava ali caçando um par perfeito para a caçula. Ambos percebiam os esforços em uni-los e
estavam lidando com isso. Até que um beijo mudou tudo.
– E é aí que Hyacinth mais uma vez cruza o destino dele. Com conhecimento (limitado, mas quem precisa saber disso?), ela se oferece para
traduzir e descobre algo importante que os coloca juntos (contra o bom senso de Gareth, precisamos ressaltar) em uma busca que poderia terminar em honra comprometida, prisão ou casamento – mais provável que fosse um combo dos três, com o bônus de uma surra (esqueceu que Hyacinth tem quatro irmãos mais velhos?).
– Hyacinth é o tipo de heroína que eu gosto: inteligente, tem iniciativa (até demais, mas melhor que ser uma parva estúpida tapetinho de ogro) e determinada. Justamente o tipo de garota que poderia dar rumo e estabilidade (além de muitos cabelos brancos e quase ataques cardíacos) a um libertino que não teve muita chance de experimentar o amor e sofria o peso da amargura de outra pessoa.
– É divertido, é romântico, tem “aventura”, tem aquele clima de família (é o sétimo livro, a gente já é praticamente de casa).
– É muito legal ver a dinâmica “irritando a irmã” que ele tem com Hyacinth (é bem semelhante ao que há entre Colin e Daphne, que também eram próximos em idade). Teve uma rápida citação a Benedict (outra “pausa da tietagem” necessária) e a Colin (enfim, se você for como eu, vai tietar mesmo, então vida que segue). Daphne também aparece e acho que vocês vão se surpreender com Anthony – digamos que eu ri muito na cena onde ele está.
Série chegando ao final, que peninha, mas eu tenho um exemplar de cada romance publicado até esse momento. Eu custei muito para encontrar "Um Beijo Inesquecível" pelas livrarias (nenhuma tinha !), mas encontro-o por todo lado pelas prateleiras livreiras atualmente ! Gareth e Hyacinth são um casal fenomenal mesmo !!! Mas eu não sei ainda que casal será meu casal preferido nessa família de muitos irmãos.
P.S.: Muito obrigada por apresentar-me ao jacinto de tantas cores e variedades ! Eu conhecia sua lenda grega, mas eu não sabia que ele era tão lindo e tinha tantas cores incríveis ! Um jardim de jacintos tem de ser um cenário magnífico !!!