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Vamos juntas? – Babi Souza – Cap. 1162

Ciao!
Em março, mês da mulher, a Galera Record enviou para as livrarias uma publicação que discute o empoderamento feminino. A ideia surgiu a partir de algo que aflige várias garotas em todo país, talvez no mundo, no dia-a-dia: uma caminhada à noite até o ponto de ônibus.
Vamos juntas?: o guia de sororidade para todas – Babi Souza – Galera Record
(2016)
O mundo está um lugar estranho e muito difícil. As mulheres estão entre as vítimas mais comuns destas características. Afinal de contas, após muitos mais anos de repressão que de conquistas, ainda estamos na trajetória em busca de uma postura empoderada, que seja respeitada pela população mundial.
Em maiores proporções, há lugares onde as mulheres não podem votar. Onde as mulheres são tratadas como seres de menor valor. Onde ser mulher é viver conforme os caprichos ditados por um mundo masculino. Onde você é menosprezada. Humilhada. Assediada. Difamada.
Não estou falando de nações ou regiões apenas. Pode ocorrer na sua cidade. Pode ocorrer na igreja que você frequenta. Pode ocorrer na empresa onde você trabalha. Pode ocorrer na sua família.
Há lugares onde você sequer tem tranquilidade de atravessar uma praça para pegar ônibus para voltar do trabalho. Este gesto que seria simples foi transformado pelo medo – e foi o ponto de partida para a jornalista Babi Souza criar o movimento “Vamos juntas?”, uma forma de unir as mulheres. E se o ponto de partida foi encontrar na garota ao lado companhia em momentos difíceis na rua ou no trânsito, a campanha está ajudando a fortalecer muitas garotas e mulheres que, por diferentes episódios de violência, tiveram a autoestima abalada.
Mas depois de crescer sendo obrigada a se conformar com cores e brincadeiras específicas e vendo tudo o que se refere ao seu sexo ser usado como xingamento neste universo predominante masculino, a gente leva realmente um susto ao descobrir que isso não é normal. E detalhe: muitas vezes, veremos este cerceamento ser praticado por outras mulheres, que comungam deste pensamento e o colocam em prática contra outras.
A maioria das pessoas já passou por algum episódio assim na vida. Pela suposta obrigação de “agir como mocinha”, qualquer ação diferente já te rebaixa – nesta visão – à categoria das vadias, vacas, piranhas e afins.
Jesus ficaria muito decepcionado ao perceber que o ensinamento “Atire a primeira pedra quem não tiver pecado” foi sumariamente ignorado por muitos dos juízes e juízas de valor que andam por aí.
No “Vamos juntas?”, a jornalista fala sobre o movimento que busca a união entre as mulheres, explica os conceitos de sororidade e de feminismo. 

Sororidade não é amar todas as mulheres, é não odiar alguém só por ser mulher.
Feminismo: movimento que luta por direitos iguais entre gêneros. .

Afinal, não é ser melhor que o outro. É ter suas diferenças e habilidades respeitadas e valorizadas em igual medida. E juntos contribuírem para uma sociedade saudável. 

Por um mundo mais seguro, justo e livre, vamos juntas!


Links:
Goodreads livro e autora; site da editora; página do Vamos juntas?; Skoob; matérias publicadas no G1, Zero Hora, Rádio EBC.
Arrivederci!!!

Beta

1 Comentário

  1. Sil de Polaris

    Chamar aos meninos de "mulherzinha" quando eles erravam algum lance em suas brincadeiras era costume quando eu era menininha, fosse pela escola, fosse pela rua. Esse costume, que eu não entendia, perguntando para mim mesma porque parecia ser uma ofensa, não parece ter sido mudado atualmente. Minha mãe abominava essa ofensa. Mas eu nunca aceitei ficar sem fazer o que eu queria por ser uma menina !

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