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*** #LdM11: Luna de Lua

Ciao!!!

Com vocês, o texto da Luna (obrigadaaaaa!!!), do Emoções à flor da pele.

***

Ser convidada
pela Beta para participar das comemorações dos 11 anos de LdM é mais que uma
honra. Desde o princípio, o Literatura de Mulherzinha esteve presente em meus
dias. Quando descobri o mundo dos romances, a magia que eu não fazia ideia que
poderia existir nas páginas de um livro, também descobri o LdM. Lembro que eu
passava horas tentando me manter em dia com os posts, as resenhas, querendo
devorá-los todos de uma vez.rs Cada post me encantava mais que o outro, e eu me
acabava de rir sobretudo com aquelas resenhas mais iradas, vendo o gênio
escorpiano da Beta “incendiar” histórias, mocinhos e mocinhas. Tanto tempo se
passou e quando olho para trás não deixo de sentir uma certa nostalgia. O LdM
construiu muita história ao longo dos anos, foram muitos momentos especiais e
como típica canceriana sou apegada ao passado. Queria viver de novo cada um
daqueles momentos, queria a primeira vez de volta. O bom é que sempre posso
revivê-los e construir também novas lembranças acompanhando cada nova postagem,
cada resenha dos livros que ela amou ou não. Que o Literatura de Mulherzinha
esteja sempre presente em nossas vidas, nos apaixonando, divertindo… nos
fazendo mergulhar num mundo recheado de lindas histórias de amor. Feliz
aniversário, LdM! E o nosso muito obrigada, Beta!


O que eu gostaria
de compartilhar? Como os livros me inspiram? Sentem aqui que eu conto pra
vocês…


Como não lhes
dizer que é “uma sorte” podermos abrir uma história e folhear suas páginas?
Sentir seu cheiro, acariciar um livro como só uma leitora apaixonada consegue
entender? Que devemos aproveitar “cada milésimo de segundo” que temos com
nossos amados romances. Em O Diário de Suzana para Nicolas, do autor James
Patterson, Suzana nos fala de amor. De um amor que não importa quanto tempo
passe, nós não somos capazes de esquecer. Amante da vida, ela nos ensina que é
uma sorte, um privilégio podermos amar. Qualquer coisa. Seja um livro, uma
música, sua outra metade ou um filho. É simplesmente um privilégio amar.

“Esta é uma
história de amor, Nicolas, minha, sua e do papai! Ela conta como a vida pode
ser boa quando se está com a pessoa certa. Fala de como é necessário aproveitar
cada instante com essa pessoa especial. Cada milésimo de segundo”

Milésimos de
segundo que Elizabeth e Ian, de Alguém para Amar (Judith McNaught) entenderam e
aproveitaram após encontros e desencontros, anos de separação, entre tapas e
beijos e muita teimosia. Com eles, percebemos que não importa quantas voltas a
vida possa dar, enquanto estivermos dispostos a dar um passo em frente, de
encontro ao amor, sempre poderemos reencontrar o caminho que nos leva à
felicidade. Elizabeth e Ian o reencontraram. Após nos enlouquecer bastante, é claro.
rs

“— Uma inglesa
bem-criada não sente nada mais forte do que afeição —argumentou, citando uma
das frases de Lucinda. — Nós nunca nos apaixonamos.
Os lábios quentes
de lan tocaram os dela.
— Eu sou escocês
— ele murmurou. — Nós nos apaixonamos.”

E quando o amor
bate à porta, ser escocês, inglês, americano, árabe ou o que quer que seja, não
importa: o coração só fala a língua do amor e aí não há quem não se renda. Roger,
de O Quarto Arcano (Florencia Bonelli), que o diga. Quem diria que um dia ele, logo
ele, se apaixonaria? Se tem alguém que se apaixonou contra a própria vontade,
esse alguém foi ele.

“- Preciso
de ti como do ar que respiro – disse, muito próximo, apertando-a ao mesmo tempo
que falava. – És a única coisa de que necessito para viver, compreendes? Não
sei como conseguiste, mas cravaste-te no meu coração e não há nada que eu possa
fazer para o evitar.”

E o coração nunca
liga a mínima para o que tenhamos a dizer… Micaela, de Marlene (Florencia
Bonelli), lutou. E como! Mas no final… não há dúvidas de quem foi vencedor…

“— Desde que
eu te conheci uma luta cruel se desatou dentro de mim. Duas vozes me
atormentavam, dia e noite; uma me obrigava a te odiar, a outra me fazia te
desejar. Por momentos, ganhava uma; por outros, a outra. Nessa luta, me
destruíam sem compaixão, como cães brigando por um pedaço de carne. Passei
noites acordada pensando em você, no quanto te queria. Nunca um homem tinha me
atraído de tal forma. E de novo o teu mundo, tua sórdida realidade me
aterrorizavam e me forçavam a me manter longe. Longe de você — repetiu,
tristemente —. Já não posso, Carlo. Cansei de viver sem você. Não posso estar
sem você. Já não quero mais lutar. Deus sabe que eu tentei, mas me rendo.”

E quando o
coração decide amar, ele ama… até mesmo uma flor…

“O que me comove
tanto neste principezinho adormecido é a sua fidelidade a uma flor, é a imagem
de uma rosa que, mesmo quando ele dorme, brilha lá dentro como a chama de uma
vela’. E ele pareceu-me ainda mais frágil. Porque, às velas, é preciso
protegê-las: mal lhes dá o vento, apagam-se.”

A verdade é que o
amor manifesta-se de qualquer forma, em qualquer época ou lugar. Seja na
Inglaterra do século XIX, em meio a uma Dança da Corte (Candace Camp), ou numa
sombria realidade medieval (O Lobo e a Pomba – Kathleen E. Woodiwiss). Ainda
que por vezes o amor pareça dividir espaço com o ódio (A Carícia do Vento
Janet Dailey), quando há amor tudo o mais deixa de importar. Quando amamos
encontramos Uma Luz na Escuridão (Catherine Anderson), Um Gosto de Vida e…
Esperança (Susan Mallery) e todo Orgulho e Preconceito (Jane Austen) vai para o
espaço. Só queremos estar com quem amamos… Agora e Sempre (Judith McNaught).

Perca-se nas
páginas de um livro! Faça uma Aposta no Amor (Candace Camp), Desafiando o
Destino
(Lynne Graham). Descubra O Valor do Sonho (Michelle Reid) e que sim,
podem surgir lindas Flores na Tempestade (Laura Kinsale).

“- Venha –
disse ele. – Dance comigo. Ela deu um passo
para a frente e ele soube que sua vida havia sido mudada para sempre.”
(Um Perfeito
Cavalheiro – Julia Quinn)

2 Comentários

  1. Sil de Polaris

    Que postagem-texto lindíssima !!! Eu adorei sua apresentação, seu conteúdo, sua forma !!! Lindíssima, Luna de Lua !!! Oh, eu fiquei fã de Literatura de Mulherzinha desde minha primeira visita, que foi cheia de risos e sorrisos por entre descobertas e encontros !!! Mas eu terei de confessar: eu prefiro escocês !!! Esse amor foi semeado por Barbra Cartland, sendo adubado e fortalecido por Hannah Howell, mas tudo incendiou-se eternamente ao ouvir Gerard Butler cantando em "Fantasma de Ópera", lindo e tão sexy tão somente, com todos aqueles dançares sugeridos muitíssimo ardentes (com aquela bocó !), principalmente em "Point Of No Return" e "The Music Of The Night" !!! Eu assisti à peça, a cores e ao vivo, em Teatro Majestic de New York, há não muito tempo. Seu Fantasma era maravilhoso simplesmente também !!! Ah, escoceses !!!

  2. Luna

    Muito obrigada, Sil de Polaris! 🙂

    É muito fácil falar do Literatura de Mulherzinha e dos meus livrinhos queridos. O difícil é conseguir parar de escrever.rsrs Fico feliz que tenha gostado e me sinto muito, muito honrada por ter feito parte das comemorações do aniversário do blog! É algo que vou guardar para sempre.

    Também adoro os escoceses!rsrsrs… E você mencionou um dos meus filmes preciosos: O Fantasma da Ópera! Suspiros… Recentemente eu estava ouvindo as músicas e revendo essas cenas. São inesquecíveis!

    Bjs!

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