Menu fechado

Cap. 1223 – Silêncio – Richelle Mead

Ciao!!!

Para falar do mais recente livro da Richelle Mead que chegou no Brasil, convidei a Elis Miranda, do Codinome Leitora, que conhece o trabalho da autora.
Elis, mais uma vez, obrigada pela parceria!
Confiram o que ela achou!!!

****
Richelle Mead criou algo que
vai na contramão de tudo que já li dela. A única coisa em comum é a garra da
protagonista.
Fei vive em um vilarejo no
alto de uma montanha, todos são surdos e vivem basicamente do minério que
extrai e envia a base da montanha, em retorno recebem o mínimo para
sobreviverem. Como todos os acessos a vila estão bloqueados, eles não têm outra
alternativa.
No entanto, a vila criou uma
espécie de hierarquia, os artistas que devem colocar em imagens tudo o que
acontece na vila para que a história deles não seja esquecida, os serventes e
os mineradores.
Os pais de Fei eram
mineradores e morreram jovens, ela tem uma irmã e quando surge a oportunidade
de ser artista, ela aceita e coloca como condição que sua irmã também seja,
deixando assim qualquer chance com Li Wen que continua sendo minerador.
Fei começa então a escutar
sons e isso a assusta muito porque não consegue identificar a maioria, vai
aprendendo com o tempo, mas o ponto de ruptura da situação é a morte do par de
Li Wen, que decide descer a montanha para mudar a situação, Fei como está
escutando o convence a levá-la com ele.
Eu já havia imaginado mais ou
menos a situação, mas a confirmação ainda conseguiu me espantar. Até onde vai a
ganância humana? E o que era aquela hierarquia boba na vila?
Richelle usou folclore, mas
não me arrisco a afirmar que é chinês apesar dos nomes das pessoas da vila. Que
no caso não chegou a ficar ruim, apesar de que durante a história, ela não deu
destaque a isso.
Foi uma boa tentativa dela de
mudar de cenário, não acho que vá agradar todos os leitores dela, mas para mim
vale a leitura. Passei boas horas lendo.
***


Links: Goodreads livro e autora; site da autora; Skoob.
Bacci!!!

Beta

1 Comentário

  1. Sil de Polaris

    Será que esse romance foi sedimentado em alguma lenda oriental ? Porque ele pareceu-me bastante simbólico. Principalmente por contar história de uma aldeia de mineradores em uma montanha isolada praticamente, onde todos são surdos (situação impossível de ocorrer em realidade). Começar a ouvir após partir daquele lugar mostrou-se significativo e simbólico altamente também ! Uma capa linda !

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *