Ciao!
Meu “sensor aranha” para livros apitou quando eu vi o nome deste livro. Antes de ver a capa, eu já queria.
E quando vi a contracapa, tive certeza. Foi um dos presentes que me dei no ano passado, já sabendo quando deveria publicar: 24 de junho, dia de São João, padroeiro de Florença. E cumpri mais um da minha Meta de Leitura.
E quando vi a contracapa, tive certeza. Foi um dos presentes que me dei no ano passado, já sabendo quando deveria publicar: 24 de junho, dia de São João, padroeiro de Florença. E cumpri mais um da minha Meta de Leitura.
Amor & Gelato – Jenna Evans Welch – Intrínseca
(Love & Gelato – 2016)
Personagem: Carolina “Lina” Emerson
(Love & Gelato – 2016)
Personagem: Carolina “Lina” Emerson
Lina chegou na Itália em meio a um turbilhão emocional, ainda sob o impacto da perda precoce e fulminante da mãe. A garota não entendia por que tinha que ir morar com um pai que não conheceu ao longo dos 16 anos… justo em um cemitério em Florença! Mal chegou, recebeu um diário escrito pela mãe sobre o período em que ela também viveu e estudou na mesma cidade. Com ajuda de Ren, Lina vai desvendar as lacunas da própria história enquanto tenta decidir o que fazer do futuro.
Comentários:
– Se é a primeira vez que você chegou ao Literatura de Mulherzinha, vou contar uma coisinha ao meu respeito: eu sou totalmente apaixonada por Florença. É o lugar que mais quero conhecer no mundo. Então, quando descobri que o livro que me ganhou no título se passava na cidade que me fascina desde meus 12 anos, eu sabia que tinha que ler.
– Os primeiros capítulos falam sobre a perda que mudou a vida de Lina. Antes de morrer, a mãe pediu que ela fosse para a Itália e a avó explicou o motivo: conhecer e viver com o pai. Ao chegar, a primeira surpresa, Howard era o superintendente do cemitério americano em Florença. Logo ela, ainda sufocada pelos sentimentos do luto, morar ao lado de 4 mil lápides.
– Ela conhece Ren, um adolescente que era meio italiano-meio norte-americano e que vira o parceiro dela na adaptação e na apresentação de Florença à garota. Ela recebe um diário da mãe, escrito nos meses em que estudou e morou na cidade e começa a investigar mais sobre a história de amor dos pais.
– Tem sentimentos, mas não pesa na tristeza (confesso que esse era o meu medo). Apesar dos temas pesados, como a perda de uma pessoa querida e que era a referência da vida da protagonista, o livro é sobre a promessa de seguir em frente e de descobrir que depois de toda noite, sempre vem o amanhecer. Literal e emocionalmente.
“Quando enfim chegamos, eu não conseguia parar de tirar fotos. Florença parece um labirinto tingido de laranja, com torres e prédios sobressaindo-se aqui e ali, mas nada tão alto quanto o Duomo. Havia colinas verdes ao longe, e o céu era de um tom perfeito de azul. Francesca só parou de falar quando viu como eu estava maravilhada. Ela nem ficou zangada quando abri os braços, sentindo o vento e saboreando uma sensação nova, a liberdade”
Escolhi este trecho porque os outros dois que eu queria citar seriam muito spoilers, mas os três tem a ver com a primeira imagem que formei de Florença, graças a um livro. Clique aqui para saber mais sobre isso.
“Noi siamo Firenze” – foto da @acffiorentina |
– Apesar do estranhamento, a garota norte-americana vai descobrindo as cores, os tons, os sons e a comida italiana. É interessante ver como o diário dialoga, ajuda e atrapalha Lina na vida florentina. Ela erra, mas é uma garota de 16 anos tentando se reencontrar após ter suas estruturas destruídas.
– Não é spoiler contar que ela estará bem diferente da protagonista que encontramos na primeira página, sabendo que nada será como antes, mas não significa que necessariamente será ruim – o futuro pode ser com muito amor e gelato. E aposto que você não
reclamaria disso.
reclamaria disso.
– Links: Goodreads livro e autora; site da autora; Skoob.
Arrivederci!!!
Beta