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Mulher-Gato: ladra de almas – Sarah J. Maas (Lendas da DC) – Cap. 1620

Ciao!

“Para as mulheres que tocam o terror, mas não deixam de se divertir” 


Depois de dois heróis, a série da DC chega a uma vilã. 

E a autora decidiu mostrar que existia muito mais por trás dos crimes da Mulher-Gato.
E vou te contar, valeu muito a pena!
Mulher-Gato: ladra de almas – Sarah J. Maas – Editora Arqueiro (Lendas da DC)
(Catwoman: Soulstealer – 2019)
Personagens: Selina Kyle contra Gotham City
Selina tinha apenas uma prioridade: proteger a irmã caçula que sofria de uma doença grave. Para isso não se importou em largar estudos e se unir a uma gangue. E fez o máximo dos sacrifícios: abriu mão dela para protegê-la e foi embora da cidade. Dois anos depois, ela volta sob a identidade de uma socialite fútil disposta a implodir os piores de Gotham City. Consegue aliadas inesperadas, tenta sobreviver ao próprio plano, ao jogo de gata e rato com o vizinho Luke Fox e sem cair nas garras do Batwing.
Comentários: 

“O
sistema está falido” (…) “E nós somos a cura”
 


O livro é guiado pelas mulheres. Por mais que a sombra do Batman, que o Batwing haja, que a polícia esteja ali, que os vilões também sejam uma ameaça, são as mulheres em diferentes faixas etárias, motivações e habilidades que conduzem a trama. Quem foi que disse que não há sororidade entre as garotas que não seguem a lei? Sarah J. Maas prova que há muita.
Holly Vanderhees chegou em Gotham e ninguém imaginava que era o disfarce de uma garota que cresceu no lado que ninguém ia na cidade, lutando em ringues e fazendo parte da gangue das Leopardas. Agora, com treinamento e refinamento de suas habilidades, ela tinha uma missão da qual não se desviaria. Para isso, se tornou a Mulher-Gato, o terror dos ricos da cidade. E ganhou duas aliadas incontroláveis: Arlequina e Hera Venenosa.
Estamos acostumadas a olhar estas personagens e não enxergar nada além do rótulo de “vilã”. Só que por trás da mente criminosa (e em alguns casos, desequilibrada) também bate um coração. Percebemos que há muito mais nas motivações de Hera Venenosa, da Arlequina e da protagonista Mulher-Gato. E que elas têm inseguranças, incertezas, mas, quando foi necessário se ajudaram muito para bem e para mal.
Por isso, não é de estranhar que os homens sejam os coadjuvantes na história. Mesmo Luke Fox que se desdobra como o vigilante Batwing na ausência de Batman na cidade não consegue roubar o protagonismo de Selina/Holly/Mulher-Gato. Adorei que ela estava sempre alguns passos à frente dele (e por tabela, à nossa frente também – por mais que você intua o que impulsiona os gestos da personagem, precisa aguardar até o desfecho para saber se procede ou não).
Curti a abordagem sobre uma personagem da qual gosto, mostrar que as garotas possuíam qualidades e defeitos, eram fortes mesmo nas maiores adversidades – e no caso, tinha contra elas o mundo que posava de correto, mas era corrupto, desonesto e não permitia que todos pudessem ter o mínimo para uma vida boa. Elas fizeram escolhas, assumiram os riscos e as consequências. Foi o livro de que mais
gostei na série.
Lendas da DC (DC Icons)

Mulher-Gato – Catwoman: Soulstealer – Sarah J. Maas
Superman – Superman – Matt de La Pena
Arrivederci!!!
Beta

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