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Cap. 1633 – A garota do penhasco – Lucinda Riley

Ciao!

“Se.Imagino
que se possa dizer isso sobre tudo na vida…”
 

O que
eu mais gosto nos livros da Lucinda é que eles narram vidas. E obviamente aqui
não seria diferente.
A
garota do penhasco – Lucinda Riley – Editora Arqueiro
(The
girl on the cliff)
Personagens: as famílias Ryan e Lisle
Grania
se refugiou na Irlanda após uma perda e se surpreendeu ao ver uma menina ruiva
em um penhasco. Aurora Devonshire tinha uma história triste, que as uniu. Grania
foi parar na casa da família que tanto sofrimento causou à sua mãe. Ao longo de
cerca de 100 anos, entendemos os laços que aproximaram, estrangularam e
afastaram os Ryan e os Lisle e como cada família lidou com as dores de suas
próprias histórias.
Comentários: 

“Mas os
humanos olham para o passado até terem cometido os mesmos erros. E quando isso
acontece suas opiniões são consideradas irrelevantes, já que são velhos demais
para compreenderem os jovens. E é por isso que a raça humana vai permanecer tão
imperfeita e tão mágica quanto somos”
. 

– Como
disse, Lucinda não tem medo de narrar vidas – e aí inclui alegrias, tristezas,
doenças, sucessos, fracassos, idas, vindas, reencontros, desencontros,
encontros, reviravoltas… Os melhores e piores momentos dos personagens, seja
com eles mesmos ou com os outros.
– Aqui
não é diferente. Através do encontro de Grania e de Aurora, ela narra as vidas
entrelaçadas das famílias Ryan e Lisle, desde a 1ª Guerra até o século 20. Grania
não entende porque a mãe dela tanto teme 
a aproximação com a família de Aurora, que é uma criança de 8 anos traumatizada
com a morte da mãe.
 

Aquilo
não era um conto de fadas, uma brincadeira de criança em que todos encontravam
um príncipe viviam felizes para sempre. Era a realidade. E algumas
coisas erradas não podiam ser consertadas, por mais que Aurora quisesse
”.
 

– A
linha narrativa trata da jornada de várias mulheres que são testadas em vários
aspectos pelas circunstâncias da vida.
– Mary
sofreu com a incerteza e as perdas trazidas pela guerra, as escolhas duras que
precisaram ser feitas.

– Adotada pela família do tutor, Anna
cresceria sem amor, encontrou em Mary a mãe que não teve… até seu grande
sonho se tornar realidade e mudar a vida dela.
– Sophia
nunca se entendeu com a irmã adotiva por sofrer a consequência das escolhas
dela – e houve coisas que não tinham como resgatar o laço depois de rompido.
 

Passei
grande parte da minha infância com adultos e sempre me espantei ao ver como
eles nunca diziam realmente o que queriam dizer. Como não se conseguiam se
comunicar, mesmo quando eu via que estavam sofrendo e que amavam a outra
pessoa. Como o orgulho, a raiva e a insegurança acabavam tão facilmente com a
chance de felicidade
”.
 


Aurora tinha sido afetada pela perda da mãe e pelas viagens constantes do pai. Ela
se sentia sozinha e se apegou a Grania tão logo se conheceram. Por intermédio
dela, Grania passa a conhecer o passado das duas famílias, entender onde houve
as falhas e as rupturas e de que forma o passado dialoga com as escolhas da
vida dela. Porque é fácil ler e identificar os erros na vida dos outros,
difícil é ter a maturidade de reconhecer e corrigir em si mesmo.
– Através
da recuperação desta história e dos desafios vividos no presente, Grania se vê
diante de novas escolhas – algumas inclusive apenas na intuição, sem saber
todos os detalhes – que podem fazer a sua vida seguir em frente. Ela só não
tinha certeza se Matt, com quem vivia uma história de amor nos Estados Unidos, caberia
neste futuro.
– Acredito
que quem ler vai se emocionar. É um livro que trata da humanidade, por isso que
ressoa em nós, mesmo a gente não sendo Ryan nem Lisle. Entendemos as escolhas e
sofrimentos dos personagens, somos empáticos às dores e comemoramos as vitórias
de cada um. Torcemos por final feliz, mesmo sabendo que há diferença entre vida
e o mundo ideal dos livros. Então embarquem nesta trama e estejam abertos para
tudo que ela oferece a quem aceita o convite.
 

“Tenho
certeza de que o Contador de Histórias, que tece os fios tênues do destino e os
entrelaças às nossas vidas, tem muito mais talento para isso do que eu jamais
terei. E embora às vezes seja difícil entender ‘por quê’, é preciso confiar que
Ele de fato tem. Que Ele conhece os motivos para tudo que acontece, e que vai
proporcionar um ‘Final Feliz’ a todos. Mesmo que seja apenas depois do véu
translúcido que chamamos de morte, e portanto não o vejamos em vida”.
 

Arrivederci!!!
Beta

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