retrospectiva. A primeira parte da lista já está no blog.
J. Marquesi
Temos
personagens que são frágeis por trás da fachada que ostentam publicamente,
porque não se esqueceram do que passaram até chegar no estágio em que
acompanhamos a trama. Isso nos garante algumas surpresas no caminho.
me lembro de ter lido algo com esta narrativa de reconstrução de si mesma. Se o
sheik é apresentado ao bom senso e ao fato de que há mais pessoas no mundo é
graças ao impacto das escolhas e consequências que Kat assumiu.
– Anne Marck
Cuidadoso
nos detalhes, conduz nossos sentimentos conforme cada descoberta dos
personagens. Respeita as características da trama que abraça e nos faz embarcar
em tudo que uniu e que pode separar os protagonistas. E ainda apresenta São
Tomé das Letras para quem não conhece, porque a cidade é uma personagem
importante. Se quer um livro bem escrito, delicado e que causa este tipo de
reação, pode pegar. Eu não me decepcionei. Espero que você também goste.
Os
sentimentos amadurecem no período da narrativa a ponto de ambos decidirem o que
realmente querem, o quanto vale arriscar diante do que um acrescentou à vida do
outro e o quanto suportam perder pelo outro ser quem é. Gostei muito de ver que
a escolha foi movida pela dignidade do valor do ser
humano que encontrou seu par.
Mais
uma excelente história nesta série que estou adorando acompanhar. Temos momentos
tensos, românticos, sexies e muitas conversas engraçadas. As heroínas são fora
do comum e enfrentam a sociedade para ser quem são. Os heróis as respeitam como
elas são e compram a briga.
As narrativas de vidas no Rio de Janeiro e no Arkansas, em
tempos distintos, são experiências que tiram o (a) leitor(a)-comum (onde estou me
enquadrando) do eixo a que está acostumado, ao dar vozes, cores e histórias a
quem geralmente não tem este acesso direto. São narrativas – não muito
confortáveis – sobre como ser parte de uma raça e um grupo social colocado à
margem da história.
Seja na ponte Brasil-Coreia
ou no passado da história do Brasil, uma coisa é certa: Até hoje, não li nada menos que maravilhoso escrito pela Marina
Carvalho, então, creio que você também pode se divertir muito.
– Julia Quinn (Os Roskebys 1)
Tem
charme, diversão, confusão, amor inesperado sendo percebido, uma heroína
sensível e indomável, um herói vulnerável e impecável, várias frases certeiras,
patinhos feios se descobrindo, ciúmes, ciuminhos e ciumões, uma capa linda…
além de todos aqueles motivos citados ali em cima.
Neil Gaiman
Adorei
a forma como ele costurou a jornada do início ao fim dos dias à luz das
histórias nórdicas. Adorei os comentários que falam direto com a gente que lê.
Adorei conhecer deuses que eu ainda não conhecia, já que conhecia algumas, mas
não todas as histórias. Acima de tudo mostra que não
existe perfeição – todos acertam, todos falham. E tudo que começa tem um fim –
e um recomeço.
Como
algumas pessoas se arvoram do alto de um pedestal de uma suposta autoridade a
tentarem cancelar o direito de outras pessoas existirem. Uma coisa é guiar pelo
caminho honesto. Outra é tentar impor uma honestidade segmentária. Ninguém tem
o direito de impedir o outro de brilhar. Ah, outra coisa que me ensinaram: tudo
passa. De bom e de ruim. A gente aprende e segue em frente.
No ano em que a morte de Leonardo da Vinci completou 500
anos, claro que eu leria mais sobre o artista que mais me intriga e encanta. Os
dois livros exploram momentos e obras diferentes, mas são incríveis em tentar
desvendar como ele conseguiu transformar um mural e um quadro de uma mulher em
algo muito além do que a gente vê. Leonardo era genial. E toda vez que
aprendo mais sobre ele, faço essa reverência.
As maiores surpresas do meu
ano foram leituras de autoajuda e autoconhecimento. Como acredito que nada
ocorre por acaso, elas foram bem úteis em um momento de ruptura na minha vida. E
as três me ensinaram tanto que me dediquei em recomendá-las para todo mundo que
estivesse disposto a fazer jornada de aprender sobre si mesmo para ser alguém
melhor neste mundo.
Piriguetagem Literária 2019.
temporada do Literatura de Mulherzinha, As Melhores Heroínas de 2019.
Beta
Nossa, que lista incrível. Destes, eu só li Esta e Todas as Vidas e Uma Dama Fora dos Padrões, mas vários estão na minha lista. Veremos se amarei tanto quanto você. Espero que sim!
Aishando Books