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Cap. 1677 – Nem todo amor tem um final feliz. E tá tudo bem – Felipe Rocha @tipobilhete

Ciao!

Desculpe a minha pressa, mas a vida é uma só. E aprendi que
guardar sentimentos e vontades intoxica até os corações mais calejados.
 

As histórias têm início, meio e fim. É um ciclo da vida.
Felipe Rocha reflete sobre esta dinâmica e como podemos aprender
com isso.
Nem todo amor tem um final feliz. E tá tudo bem – Felipe Rocha @tipobilhete
– Astral Cultural
(2020)
São sete capítulos, que falam sobre as diferentes fases do amor,
desde o enamoramento, passando pela paixão, pelo amor e pela mudança de sentimentos
até o momento e que as histórias se separam.
Os textos são curtos, como se fossem flashes de momentos compartilhados
a dois. O autor lembra desde o início até o que houve após. Rememora estes
instantes, atribuindo significados e fazendo o possível pra valorizar – sem
exageros bons e ruins – cada um.
 

É tão incrível recordar o exato momento em que conhecemos alguém e
lembrar de como não tínhamos ideia do quão importante essa pessoa seria em
nossas vidas.
 

Todo relacionamento é um encontro – de interesse, de atrações, de
almas. É onde duas pessoas ganham sentido nas vidas umas das outras. É uma
colisão de interesses, de sentimentos, de prioridades.
Às vezes tudo se encaixa, às vezes, há estranhamento; às vezes,
não há nem lógica. Mas há uma ligação que faz funcionar, nem que seja por um
breve momento que faz valer a pena.
 

Mas o que eu sempre desejei foi poder ser eu, do jeito mais puro e
real possível. Em todo tipo de relação, seja você. Não seja um personagem. O tempo
passa e as mentiras são reveladas. E, cá entre nós, ninguém consegue
interpretar o mesmo personagem para sempre.
 

Entender como fugir da armadilha de fingir ser o que não é para
chamar a atenção de uma pessoa especial.
E também não cair na esparrela de achar que há alguém perfeito e
ideal para cada um. As histórias reais costumam ser marcadas pelas imperfeições
que despertam o interesse de alguém.
É aprender a entender os próprios limites e os da outra pessoa. É como
diz o poema: transformar a queda em passos de dança. Encontrar graça e afeto em
um universo que tem elementos diferentes de tudo que se conhece até então.
 

Entendi que o amor nem sempre tem um final feliz, mas a felicidade
pode estar o ato de soltarmos as mãos para vivermos felizes, longe um do outro.
 

Com muita sutileza, elenca momentos que tudo estava muito bem. E o
incrível é que a gente, ao ler o livro, não percebe a virada de chave que
indica a mudança dos ventos do relacionamento. Assim como na vida real, há
histórias que encontram o seu final de forma natural.
Não significa que foram boas ou ruins. Apenas que foram – enquanto duraram.
Aí é novo aprendizado: o de fechar este livro e abrir outro, em
branco, e ter coragem de recomeçar a escrever. Envolve perdão, envolve deixar ir
embora, guardar o que realmente teve valor e seguir em frente.
Enfim, é um livro gostoso de ler. Tem grande virtude nos detalhes
que ressoam – só de citar Jasmine e Aladdin me fez sentir tão acolhida – e se
torna um ombro amigo que compreende quem lê.
Nos tempos atuais, é uma necessidade entender que a vida é um
ciclo de começos e recomeços. E que só não podemos perder a fé que outros dias –
outras pessoas e outras histórias – virão.
 

Um dia iluminado sempre estará à sua espera. 

– Links: Goodreads livro e autor;
Instagram do autor; Skoob;
mais dela no Literatura de Mulherzinha.
Arrivederci!!!
Beta

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