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*** Série Mortal: Vamos falar sobre Roarke

Ciao!

*** Texto originalmente escrito pro Nora Roberts Brasil, que a Rosana gentilmente permitiu que fosse publicado no Literatura de Mulherzinha. Obrigada, Rô! ***
Desde 1995, Nora Roberts – sob o pseudônimo J. D. Robb – nos apresenta um romance policial futurista e fez todo mundo se apaixonar por um casal totalmente perfeito nas suas imperfeições: Tenente Eve Dallas e Roarke.
Nas lives que a Rosana e eu estamos fazendo, já falamos tanto sobre a série e até mesmo exclusivamente sobre o protagonista. Para quem perdeu, o vídeo está no fim do texto. Agora, vou ressaltar algumas impressões minhas sobre ele, que já até comentei no Literatura de Mulherzinha.
Roarke é o favorito de muitas leitoras… E nem AINDA nasceu. 
Segundo Nudez Mortal, isso vai acontecer em 6 de outubro de 2023.
O passado dele é revelado aos poucos, ao longo da série (31 já foram lançados no Brasil – o 32º chega no fim do mês. Nos EUA, chega a 51 neste ano). O pouco que sabemos ao começar a ler a série (eu li apenas os 4 primeiros): é um homem que veio de um mundo violento, desfavorável, implacável e soube se construir para não só sobreviver, como até mesmo, usar esse ambiente ao seu favor quando necessário.
Roarke é uma pessoa naturalmente poderosa – tanto que se tornou meu padrão para este tipo de personagem. Não pelo que conquistou ou pelo dinheiro e bens materiais que possui. Percebemos pela forma como as pessoas reagem a ele – algo que varia da fascinação ao temor, até quando só é citado. Ele domina a cena, mesmo sem estar nela.
Ele é inteligente, analítico, determinado, persistente. Quando quer, vai atrás até conquistar. O tanto que ele se conhece é o maior aliado e como vai atuar em cada momento. Ele troca de facetas sem perder a essência.  E surpreende, porque, apesar de parecer duro e frio, como a própria Eve analisou ao ver a imagem dele pela primeira vez, também é intensamente passional. 
Desde que se apaixonou pela tenente Dallas em nenhum momento teve medo de demonstrar. A partir deste momento, pouco importa se ele é Roarke, o dono do mundo e de boa parte do universo. O mais importante na vida dele passa a ser ela. Até onde li, fica claro para mim que Eve ainda não compreendeu que ele vai providenciar o que ela pedir ou do que ela precisar. 
Não pense que se trata de um casal de propaganda de margarina ou de filme fofo na Sessão da Tarde. A série Mortal não é sobre isso. É sobre crimes resultantes do pior que o ser humano pode ser quando se sente coagido, ameaçado ou quer provar que é mais poderoso que outros, mesmo na sociedade com vários avanços tecnológicos de 2058. 
É difícil sobreviver à exposição constante do pior dos outros sendo vulnerável. Mas Eve é, embora faça questão de manter essa característica bem soterrada ou não conseguiria ser mais policial. 
E, por incrível que pareça, Roarke também é. A gente passa três livros sendo avisado de que sobre o quanto ele é implacável e aquele tipo que nenhuma pessoa sensata deveria provocar. Em Êxtase Mortal, temos a demonstração do quanto vulnerável ele é e de como nem pisca ao retaliar. Ou seja, se for atacado, ele vai agir. E quem causou isso que se vire para lidar com as consequências.
Ele sabe que, mais do que tem e conquistou, foi escolhido por Eve – que não tem preço e nunca poderia ser comprada. Os dois são personagens bem construídos, especialmente nas imperfeições – isso os aproxima de nós. Por isso que esta série é tão querida por muitas e muitos Noraholics.
O Roarke foi o tema desta live que a Rosana e eu fizemos no Instagram @norarobertsbr:  
Arrivederci!!!
Beta 

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