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Eu chamo de amor – Fernanda de Castro Lima, Fernanda Young, Giulia Paim, Laura Conrado, Marina Carvalho, Vinicius Grossos – Cap. 1870

Ciao!

Disponível na Amazon

Finalmente mais um livro da Meta de Leitura 2022 chega ao Literatura de Mulherzinha. Há mais de um ano, divulguei a pré-venda desta antologia com contos de seis autores nacionais que abordam as diferentes manifestações do amor. Foi uma das minhas leituras na última semana. E posso dizer que gostei.

Eu chamo de amor – Fernanda de Castro Lima, Fernanda Young, Giulia Paim, Laura Conrado, Marina Carvalho, Vinicius Grossos – Editora Melhoramentos

(2021)

Em Arritmia, Fernanda de Castro Lima, narra os desencontros amorosos entre Ana, Tomás e Isadora. É aquele momento onde os jovens exploram os sentimentos e nem sempre são correspondidos. E, às vezes, a vida traz algumas possibilidades surpreendentes.

La Zorra é o único texto que tem uma apresentação, escrita por Cecilia Young, falando sobre a relação com a mãe, que morreu prematuramente em 2019. A história narrada por Fernanda Young conta em uma história em poucas páginas e com uma narrativa em ritmo rápido os diversos contratempos que Helena estava enfrentando – desde conseguir uma boa manicure até o relacionamento em ponto de esfriamento com Diego.

Giulia Paim narra em Prisma uma história de uma jovem que estava em um intercâmbio internacional quando a primeira onda da pandemia da covid-19 assolou o mundo. Isolada em um apartamento, longe de tudo que era familiar, para se distrair do medo e da insegurança, ela começa a acompanhar a rotina dos vizinhos – e isso é o ponto de partida de sentimentos como amor, solidariedade e respeito em tempos difíceis.

Adriana, uma mulher dividida pela maternidade e pela necessidade de trabalhar, é a protagonista de Deve ser amor, de Laura Conrado. Ela está às voltas com a pressão pelo desempenho no hospital onde trabalha e sobrecarregada com a falta de responsabilidade do ex-namorado, pai do filho dela. Em um momento de estresse, durante um evento, é socorrida e desabafa com um estranho. No dia seguinte, ela descobriu que o estranho não era tão estranho assim…

Marina Carvalho partiu da história de amor escrita por Renato Russo e tema de uma das canções mais conhecidas do Legião Urbana para criar Como Eduardo e Mônica. É a história de como Mônica, a diretora executiva de uma marca de roupas, conheceu Eduardo, universitário, nove anos mais novo. Como aparentemente os dois eram bem incompatíveis, mas a atração e o amor têm as suas próprias razões.

Uma história sobre montanhas, aplicativos e o crush supremo, de Vinicius Grossos, é o conto que encerra a antologia. Narra a história de Nicolas, um jovem que começou se aceitar a própria homossexualidade, que prestes encontrar pessoalmente o V, um rapaz com quem se corresponde em um aplicativo para encontros casuais. Só que ao ver Vitor, sem C, na porta de casa percebe que recebeu a chance de consertar uma das grandes babaquices que fez anos antes.  

As histórias são rápidas, com universos próprios e bem distintos. Confesso que algumas me deixaram com gostinho de “quero mais”, outras se fecham completamente no espaço deste livro. Eu li ao longo da última semana, revezando com um romance, o que me permitiu tempo para saborear cada conto sem pressa. Foi uma experiência legal, espero que você também goste.

– Links: Skoob.

Arrivederci!!!

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