Ciao!!!
Disponível na Amazon
Este é um livro inédito da Lucinda Riley, publicado depois da morte dela.
Na carta aos leitores, o filho, Harry Whittaker, conta sobre a origem desta história, as inspirações e o cuidado com o legado de Lucinda.
Li em um dia, por um motivo simples: tinha que descobrir o mistério.
Morte no Internato – Lucinda Riley – Editora Arqueiro
(The Murders at Flea House – 2022)
Personagens: Detetive-Inspetora Jazmine Hunter e a investigação na Escola St. Stephen
Um adolescente é encontrado morto no quarto que ocupava no internato Escola St. Stephen. O que seria um episódio traumático se torna mais complicado diante da suspeita de que ele pode ter sido morto. Para entender o que houve, a Scotland Yard resolve trazer de volta a detetive-inspetora Jazmine Hunter, que estava afastada do trabalho após um problema pessoal que repercutiu no profissional. Jazz ainda não estava convicta de que deveria voltar, mas as perguntas não respondidas a instigaram a seguir em frente, apesar dos contratempos e complicações que surgem no caminho.
O que será que foi? Será que foi homicídio?
Charles Cavendish foi encontrado morto no quarto do internato, aparentemente por causas naturais.
Como o pai era influente, pediu que a Scotland Yard mandasse alguém para ter certeza – e foi assim que o emprego que deixou para trás ressurgiu na vida dela. Jazz estava morando na região e foi convocada pelo antigo chefe para checar o que aconteceu.
Ainda sem o compromisso de voltar, ela encontrou, Miles, o parceiro designado e iniciou as apurações.
A princípio, tudo caminhava para uma morte natural, até que o laudo do legista indicou uma possibilidade: intoxicação por um remédio que a vítima tinha alergia e sabia. A partir disso, Jazz teria que descobrir se o adolescente se matou ou foi morto – e o que causou isso.
“Achei que seria mais estimulante para você ter que confiar um pouco mais em seus poderes analíticos e na sua excelente intuição. Como você sabe, tenho a teoria de que todo assassinato é cometido por um de quatro motivos: amor, dinheiro, vingança ou medo. Os grandes detetives sempre tiveram uma compreensão superior da natureza humana. Assim como você, querida. Não tenha medo de usar seu talento”.
“Olhe para o passado para ter sabedoria e para o futuro para ter esperança”.
Este ditado que o pai de Jazz disse a ela é bem uma forma de pensar sobre os diversos caminhos narrados nessa história. A partir do crime no internato, a autora nos apresenta algumas histórias paralelas, como a do adolescente Rory Millar e dos pais dele que estavam se divorciando. O pai afundou no alcoolismo. A mãe estava prestes a assumir o novo marido, que poderia dar a ela o status que tanto sonhava.
Também trata dos funcionários, do que eles sabiam sobre a rotina da escola e dos segredos que não queriam ver revelados. E pode ter certeza de que o caminho até a verdade não será fácil, haverá vários atalhos e pistas equivocadas.
Sem contar as preocupações pessoais de Jazz, com a família e com o reencontro do estrupício do ex-marido que resolve ressurgir das cinzas querendo reviver o relacionamento. Como se fosse moleza perdoar o combo completo de cretinice que ele fez. No entanto, eu não posso decidir por Jazz, é algo que cabe apenas a ela.
“Qualquer decisão que você tomar será a certa. Eu sei que será. Não tenha medo do fracasso, Jazz. Às vezes, as coisas dão errado, isso faz parte da vida. E também faz parte da vida se levantar, sacudir a poeira e seguir em frente”.
Seguir em frente
O mais curioso é perceber o potencial que Morte no Internato deixa aos leitores de Lucinda Riley. É o único romance policial dela e, como Harry destacou, a detetive-inspetora Jazz Hunter poderia encabeçar uma série própria. No entanto, não foi possível e não adianta lamentar.
Divirtam-se acompanhando a jornada de Jazz Hunter. Posso dizer que o mistério foi bem elaborado. Eu acertei o motivo e algumas das conclusões a que cheguei, mas errei o nome. Se você ler, me conta aqui o se conseguiu resolver o quebra-cabeça antes da grande revelação.
– Links: site da autora; Skoob; mais dela no Literatura de Mulherzinha.
Arrivederci!!!
Beta