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Um gosto de esperança – Susan Mallery (Irmãs Keyes 3) – Cap. 528

Ciao!!!

Em janeiro, quando publiquei a resenha de Um Gosto de Amor, disse o seguinte:

Agora só falta ler o livro da Jessie, que, nesta trama, vive um momento daqueles: ‘Se vira, minha filha. Ou vai ou racha!’ e ela preferiu ir, se virar por conta própria, cansada de ser a má da história (o que podemos fazer se ela se esforçou tanto? Já diz o ditado: quem procura, acha. Ela achou muito mais do que não queria). Pelo resumo, sei que o encerramento da trilogia começa 5 anos depois. É tempo de sobra para Jessie criar juízo e dar um rumo à vida… ou não”.

Não poderia fazer melhor apresentação para este livro.

Um gosto de esperança – Susan Mallery – Harlequin
(Sweet trouble – 2008 – Editora HR)
Personagens: Jessie Keyes e Matthew Fenner

Cinco anos depois, Jessie estava de volta à Seattle. O motivo era o filho, Gabe, que não sossegaria enquanto não conhecesse o pai. Com o retorno, chegou a hora de provar que não era a mesma Jessie de antes: amadureceu e se arrependeu de algumas coisas que fizera mais jovem. O problema era só convencer algumas pessoas disso. Nicole, a irmã mais velha, tinha muitos motivos para não confiar nela. E Matt, o pai de Gabe, tinha certezas irrevogáveis e muita vontade de descontar o que sofreu por causa dela.

Comentários:

– Não é biscoito chinês, mas olha o que o perfil do @apenassignos publicou para os escorpianos no dia 09 de fevereiro: #Escorpião – Pedir desculpas não muda o que aconteceu. E perdoar não evita que tudo possa acontecer de novo. Eis o resumo mais resumido que poderia fazer sobre este livro.

– Depois de muito aprontar, Jessie sofreu um enorme baque em Um Gosto de Amor e optou por ir embora. Agora nós a reencontramos anos depois, com um filho megafofo e interativo, voltando a Seattle para tentar fazer as pazes com o passado. Não dá para esquecer, mas pelo menos fazer todo mundo desabafar a mágoa interna (ou nem tão interna assim) e ver se dá para continuar.

– Claro que não vai ser moleza. Já sabemos que Nicole é osso duro de roer. E a chegada de Jessie coincide com uma crise na confeitaria, onde as ideias vanguardistas da caçula podem ser uma solução. Para isso, vai precisar se entender com a irmã que a atura, a engole seco, não a incentiva porque não se esqueceu da imagem de Jessie e o ex-marido na cama. E tem Matt. O nerd desajeitado salvo do ostracismo social pela consultoria de estilo que Jessie praticamente impôs a ele. Agora rico de doer, fica estarrecido ao descobrir que realmente tinha um filho e decide fazer Jessie pagar pelo tempo que ele perdeu junto de Gabe.

– Ok, vou tentar resumir o que pensei sem dar muitos detalhes: Jessie se redime, claro. Aliás, se redime de todas as lambanças com juros e correção monetária. E por uma inacreditável (não no bom sentido) ajuda de Matt – por este ponto de vista, ao invés de chamar Sweet Trouble (Doce Problema), deveria ser Bittersweet Trouble (Agridoce Problema) ou Bitter Trouble (Amargo Problema).

– Parece que o personagem recebeu o espírito de um combo de mocinhos tacanhos de Lynne Graham e Diana Palmer: vira júri, promotoria e jurado, esquecendo que também ajudou no fato de não ter conhecido o filho antes. Agindo como uma criança mimada que quer machucar quem o impediu de fazer alguma coisa.

– Bastava ver como a mãe dele, Paula, agiu com o retorno de Jessie e com a surpresa sobre Gabe: ela foi o pivô da separação dos dois e lidou com a culpa de outra forma, partindo para estabelecer laços afetivos com a ex-futura nora e o neto serelepe. Enquanto isso, Matt, sem ter a menor ideia de como se aproximar do filho, que estava maluco por ter um pai (suspeito que o bocó achou que o entendimento com Gabe aconteceria instantaneamente, como algo que caiu do céu).

– Lá pelas tantas, me deu tanta raiva dele que queria largar o livro, porque eu, escorpiana irada, o mandaria para lugares pouco recomendados em qualquer religião. Só que eu sabia que a Jessie não faria isso – apesar de tê-lo feito penar para compensar o prejuízo. Provavelmente, eu o empurraria para o mais obscuro dos ostracismos. Ela, mocinha redimida, prefere o salto de fé.

– No fim das contas, o livro vale pela redenção de Jessie, mas, mais ainda, pelo relacionamento entre Gabe e todos, por finalmente percebermos que as irmãs Keyes criaram os vínculos rompidos de forma prematura na infância e estabeleceram finalmente uma saudável relação familiar.

– Para quem ainda não sabe, eis a lista da Trilogia – As Irmãs Keyes:

Um gosto de vida – Claire Keyes e Wyatt
Um gosto de amor – Nicole Keyes e Hawk
Um gosto de esperança – Jessie Keyes e Matt

– A autora tem site oficial, com uma parte sobre as séries e as também há orientações para segui-la nas redes sociais. Há também informações biográficas sobre o site da eHarlequin.

Arrivederci!!!

Beta

3 Comentários

  1. Lexis

    Adorei a série. E juro que também quis mandar o Matt "para lugares pouco recomendados em qualquer religião."
    Eita bichinho tapado!!!!!!!
    Teve que penar pra chegar ao final feliz, hahahahahaha, bem feito!!!!
    Eu sou mto volúvel com os mocinhos, mas as vezes sou mto maléfica também.

    bjus

  2. Sil de Polaris

    Eu acabei de decidir que não lerei essa trilogia porque impliquei com essas capas e com essas irmãs ! Coisa de virginiana então não adianta tentarem mudar minhas idéias. Eu preferiria suas capas originais, muito mais alegres, bonitas, coloridas !

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