Domingo de manhã, arrumando a famosa pilha do computador, separando o que eu ia ler, do que eu já li e colocando em ordem de prioridade… Aí a sinopse deste livro me chamou a atenção. Sentei na minha cama e fiquei lendo… Resultado: terminei em menos de 2h. Sabe como é, livro que tem esporte, mesmo os que eu não pratico, acaba ganhando meu tempo…
Fogo da Paixão – Índia Grey – Paixão 175 (Bilionários Internacionanais)
(At the argentinean billionaire’s bidding – 2009 – Mills & Boon Modern)
Personagens: Tamsin Calthorpe e Alejandro D’Arienzo
Anos antes, a adolescente Tamsin havia sido a causa e a desculpa para a expulsão de Alejandro do time de rugby – porque o garoto de origem argentina nunca seria bom o suficiente para usar a camisa da seleção da Inglaterra. Agora ele estava de volta, disposto a um acerto de contas e resolve desmascarar a filhinha minada do técnico: ela teria que fazer os uniformes para o time da Argentina diretamente na casa dele do outro lado do oceano. Tamsin aceita o desafio, imaginando que conseguirá superar a atração que sentia por ele, provar que tinha talento e merecia ser respeitada. Os dois lados vão aprender que querer é bem diferente de conseguir e que podem desconhecer muitos fatos capazes de mudar o destino desta história.
Comentários.
– Vamos por parte: este livro não é indicado para quem tem antipatia crônica de argentinos. Um hermano é o herói deste livro e a nacionalidade dele é algo fundamental para o andamento da história. Então, casos de antipatia crônica ao país ou aos argentinos comprometem a interpretação da leitura.
– Na minha opinião, é muito bom ler um livro com um herói que foge do padrão: geralmente as escritoras preferem os heróis norte-americanos, ingleses, latinos (=italianos e espanhóis), gregos. Qualquer possibilidade que saia deste circuito, cá entre nós, é bem-vinda.
– Aparentemente, temos o caso de “você não é bom para a minha filha” (e adivinhe, justamente por isso, ela te quer): o pai de Tamsin era o técnico da seleção de rugby da Inglaterra (pelo menos eu entendi que era a seleção da Inglaterra por causa da cor da camisa, uma polêmica mencionada no início da trama) e estava lidando com o dilema de ter um jogadoraço que não era inglês de berço – um argentino criado no país. Portanto, seria um “selvagem que escapava ao controle”. Por conta disso, Alejandro atrai a atenção da filha do técnico, a então adolescente Tamsin disposta a tudo para chamar a atenção dele. Consegue. E arruma confusão para ela, que termina rejeitada e humilhada e para ele, que definitivamente é afastado da seleção inglesa.
– Anos mais tarde, eles se reencontram e Alejandro quer uma compensação pelo sonho desfeito. Resolve desmascarar Tamsin, a quem considera “filhinha mimada de papai”, que tenta se firmar como estilista de roupas esportivas (porque já tinha uma linha de roupas de festa). E para isso, tinha vencido a concorrência para fazer o uniforme da seleção inglesa de rubgy, onde o pai dela agora era presidente. Só que no dia da apresentação da camisa, a Inglaterra perde o amistoso contra a equipe que Alejandro defendia, e um jogador resolve homenageá-lo dando a ele de presente a camisa inglesa. O problema é que os uniformes eram únicos por causa de uma falha na produção e sem aquela camisa o time não posaria para a nova foto oficial – isso faz Tamsin procurar Alejandro e pedir a camisa de volta. A partir daí, Alejandro acha a situação perfeita para “obrigá-la” a aceitar a proposta de emprego dele: fazer os novos uniformes do time de rúgby da Argentina – que ele patrocinava -, mas teria que fazer isso na estância dele, na Argentina. Desta forma, Alejandro tinha certeza de que comprovaria que ela não tinha talento nenhum.
– Nem preciso dizer que a convivência forçada fará ambos reverem muitos conceitos: Alejandro descobrirá a algumas verdades sobre Tamsin, mas não exatamente o que ele imaginava. Tamsin também terá a sua cota de descobertas, muitas não agradáveis, mas é como diz o ditado “o que não te mata, te torna mais forte”.
– Série curiosidades 1: Confesso que não acompanho os esportes mencionados no livro – rugby e polo. No entanto, por mencionar esporte e demonstrar o devido respeito a ambos, a história me ganhou. O comentário que fiz sobre a cor da camisa lá no alto é que nos esportes coletivos (o futebol é de novo minha referência), os ingleses jogam com uniformes brancos ou uniformes vermelhos.
– Série curiosidades 2: No reencontro, a Inglaterra – estreando o uniforme – perde o amistoso após uma grande atuação de Alejandro, vestindo a camisa dos Barbarians – o time existe e tem site oficial. Na FAQs, explica que “The Barbarians are a rugby club which brings together players from different clubs to play a few matches each year to enjoy the camaraderie of the game and play attacking, adventurous rugby without the pressure of having to win.”
– Série curiosidades 3: Claro você seja uma pessoa abelhuda como eu, que fica curiosa com nomes diferentes, aqui tem o significado do nome Tamsin.
– Série curiosidades 4: Voltei ao site oficial da India Grey e na página específica sobre Fogo da Paixão, ela conta como foi o processo de escrita deste livro e revela a inspiração para criar Alejandro.
Bacci!!!
Beta
ps.: Esta resenha – e a leitura deste livro – foram acompanhadas pela trilha sonora imaginária by Lady Gaga: Alejandro, Alejandro, Ale-Alejandro, Ale-Alejandro… XD
Parece diferente dos livros que li, pelo menos o cenário é bem diferente.
Vai para listinha.
Bjkas!
Oi, Beta!
Também gostei desse livro. Aliás, a India Grey é compra certa na minha lista, toda vez que vejo um livro dela por aí.
Aliás, o final é muito legal. Depois de tantos encontros e desencontros ele não foi um fofo? rsrsrsrs
Beijo!
Depois da resenha e desses comentários o livro vai pra lista!
Que só cresce, hahahahaha.
:*