Imagine uma pessoa que tem Natal o ano inteiro. Pois é, quando chega a época do Jingle Bells, a pessoa não aguenta mais! É o que aconteceu com a heroína desta história, que volta à cidade natal para se reconciliar com o passado.
Do outro lado da rua – Donna Kauffman – Sabrina 1643
(Lock, stock and jingle bells: kissing Santa Claus – 2009 – Kensington)
personagens: Holly Bennett e Sean Gallagher
Holly tinha ido para a Inglaterra para ter uma vida normal – com Natal uma vez ao ano e, se possível, ela podendo ignorar. No entanto, com a decisão dos pais de se aposentarem, ela se viu às voltas com uma herança inesperada: a loja de antiguidades, em especial as Natalinas, da mãe. Por isso, ainda estava em dúvida sobre o que poderia fazer e reencontrar um amor do passado não parecia ajudar a resolver o dilema. Sean Gallagher não acreditou ao ver sua primeira paixão de volta à Virgínia. Anos antes, ele se limitara a admirar sempre do outro lado a rua. Agora ele não era mais um adolescente popular, mas que tinha vergonha de se aproximar da garota dos seus sonhos. Era um adulto confiante que conseguiria convencê-la a aceitá-lo por perto… e quem sabe, algo mais? Afinal de contas, o Natal estava chegando…
Comentários:
– Entendo a heroína que não gosta de Natal. Há um tempo deixou de ser a minha data favorita, por conta da minha família que perdeu o clima para se reunir. E se eu fosse Holly também surtaria com tanto Papai Noel e tanto Jingle Bells ao longo do ano. Ninguém merece! Não é à toa que ela fugiu. E agora estava de volta porque não dá para deixar certas coisas sem solução como, por exemplo, o que fazer com a loja de antiguidades que herdou da mãe? Assumir? Fechar? Vender?
– Holly não fazia ideia que sempre tinha sido observada por Sean Gallagher. O garoto mais popular da escola tinha uma quedinha pela garota calada e era correspondido. Só que um não sabia do sentimento do outro. E eles foram se reencontrar anos depois quando Holly voltou para decidir o que fazer com a loja. O desgosto dela com o Natal não era compartilhado por ele. Afinal de contas, Sean era de família irlandesa, logo, unida e festeira. Então, o Natal, para ele, tinha um significado totalmente diferente. Na verdade, são dois pontos de vista em conflito: ela, patinho feio cheio de angústias, insatisfações e traumas; ele todo fofo, romântico, levava jantar para ela (afinal de contas, o restaurante da família Gallagher estava do outro lado da rua) e decidiu que iria conquistá-la. Vocês devem saber que, quando um irlandês cisma com algo, faz tudo para conseguir. E confesso que Sean é tão fofo que não teria muito esforço se fosse eu kkk (sim, ela é teimosa demais e isso irrita).
– De acordo com o site da autora, esta história é parte de um livro com outras duas tramas natalinas. E pertence a série Hamilton.
THE NAUGHTY LIST/Naughty & Nice – Griffin’s story
KISSING SANTA CLAUS /Lock, Stock & Jingle Bells – Sean’s story – Do outro lado da rua
TO ALL A GOOD NIGHT/Unleashed – Trevor’s story
*** No livro do Sean, dá a entender que existem mais histórias. Estou em dúvida se cita o Griffin, mas com certeza serve de ponto de partida para a história do Trevor (o tal segredo de família tem a ver com ele, que nem aparece na história, é apenas mencionado pelos protagonistas). Não sei se foram publicados no Brasil.
– E eu que, volta e meia, reclamo das traduções de títulos, devo admitir: esta escolha foi bem inspirada! Porque tem tudo a ver com a história. A escolha por um título natalino também cairia bem, mas esse “Do outro lado da rua” somado à capa, foi muito cativante e passa uma boa impressão… Se ela se confirma ou não, depende do leitor. Em dia bom, é uma sessão da tarde…
Bacci!!!
Beta
Olá Beta!
Eu li essa história tem alguns meses e não gostei nada dela. Achei o livro parado demais… Mocinha teimos ao extremo, mocinho sem atitude…rsrs… Eu simplesmente achei o livro um tédio.
Bjs!
P.S. Sua resenha, como sempre, está maravilhosa. Parabéns!!
Oi, Beta!
Eu comprei esse livro atraída pelo título, pela capa fofíssima e pela sinopse.
Mas confesso que concordo com a Luna: a mocinha me deu nos nervos e o mocinho era meio devagar. Confesso que cheguei a fazer "leitura dinâmica" prá chegar mais rápido ao final.
Acho que a autora poderia ter aproveitado melhor o tema.
Mas, ainda concordando com a Luna, apesar de ter achado o livro chato, a sua resenha está ótima!
Beijos!
Eu li a história de ontem pra hoje e gostei bastante.
Gostei principalmente do Sean. Quem me dera um desses hehehe