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Cap. 350 – A Arte da Sedução – Ann Major

Vamos para uma história de uma patinho feio que se vê diante de uma bênção do destino: o interesse de um renomado playboy internacional. Ela sabia que não era bem nela que ele estava interessado, mas não seria pecado tirar umas casquinhas e se tornar um patinho feio mais esclarecido, né? Eis uma forma um tanto exótica de resumir esta história que foi lida sem pausas num sábado frio e em meio às crises de uma alergia ao tempo de inverno…

A Arte da Sedução – Ann Major – Desejo 84
(Mistress for a month – 2008 – Silhouette Desire)
Personagens: Amelia Weatherbee e Remy de Fournier

Tia Tate tinha morrido e deixado para Amelia, sua sobrinha favorita um vinhedo e um château na região de Provença e um quadro de Matisse, que deveria ser doado para algum museu. O lugar era palco de ótimas lembranças da adolescência de Amelia, que precisou largar sua vida no Havaí para satisfazer os últimos desejos de sua tia… A herança era cobiçada pela primeira esposa do conde que enviara o filho para negociar tudo a qualquer preço e se livrar da lembrança daquela mulher que ousara não disfarçar o amor que sentiu pelo conde. Remy se aproximou dela em Londres, por “acidente”, mas terminou surpreendido pela esperteza de Amelia, que fez uma exigência inesperada – venderia o Château Serene e parte da herança pelo preço que ele estabelecesse, desde que ele a ensinasse a arte da sedução por um mês… Seria um desafio e tanto para ambos, que não esperavam algumas reviravoltas que o destino reservava para eles…

Comentários:

– Amelia é patinho feio conformado. Sempre em segundo plano. Sempre em desvantagem – a mãe não cansava de dizer que preferia a irmã mais velha, Carol, essa sim, mais bonita, mais elegante e casada com um Lorde! Amelia era noiva de um rapaz bonito, mas que não valia um vintém furado… E se decepcionou com ele. Ao ser abordada por Remy em Londres, demorou, mas reconheceu o ex-piloto de F1, conde francês e conquistador renomado e um plano singelo para recuperar a autoestima se formou em sua mente: convencer o francês a ensiná-la a ser uma amante sedutora. Em troca, não criaria transtornos ao vender a parte que Tia Tate tinha determinado da herança.

– Remy foi surpreendido. Primeiro não imaginou que ela o reconheceria. Segundo, muito menos que ela sugeria se tornar amante dele por um mês em troca de facilitar a volta da herança para a família da mãe dele. E em nenhum momento, Remy sentiu malícia da parte dela, apenas uma vontade de aprender a ser alguém diferente de quem era e de quem todos a julgavam ser. A segundo plano. A inferior. E quando os dois se juntam… é nitroglicerina pura! Remy fazia com que Amelia fosse muito melhor do que pensava ser. E Amélia o entendia, sem julgá-lo, como ninguém (ele tinha os próprios demônios, que não eram poucos, a assombrá-lo interna e publicamente). Ele não tinha que provar nada a ela, apenas desfrutarem bons momentos juntos…

– Recomendo o livro por ser sexy, por ser denso, por saber curar as feridas de um patinho feio e de um príncipe encantado traumatizado. E isso tratado de forma decente pela autora, sem sentimentos-relâmpago. Ainda mais porque eles tentam ser “sensatos” mas acabam se apaixonando. E é ótimo ver Remy querendo protegê-la do escarcéu armado em volta porque ele ainda era assunto para os tablóides de fofocas… Sinceramente, amei!

Bacci!!!

Beta

3 Comentários

  1. Ili

    Oi! Quando vi esse livro não tive curiosidade de ler, mas depois da sua resenha fui ontem mesmo procurar na banca de livros usados e ele estava lá me esperando, vou terminar o livro que estou lendo e pego ele depois, vai furar a fila dos livros, que ontem aumentou muito, e eu com pouco tempo para ler, fico só na vontade, tendo levar para o trabalho para ler em algum momento que não estou fazendo nada, mas todos ficam contra, e eu não consigo ter um minuto de paz. Adoro suas resenhas, desculpe momento desabafo. Beijos

  2. Beta

    Ciao, Ili!

    Pois é, a princípio, nem capa nem o resumo não me chamaram tanto a atenção, aí peguei sem compromisso, comecei a ler… e deu nisso que contei na resenha. Gostei do livro ter uma história bem contada que acontece por caminhos diferentes do "habitual".

    Bacci!!!

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