Ciao!!!
Confesso que este livro caiu nas minhas mãos por obrigação. Descobri que a primeira história dele é interligada com outro que tinha terminado de ler, por puro e simples acidente. Consegui a edição e pronto: ao invés de uma resenha sobre dois livros, termino com três resenhas! Melhor que a encomenda!
Doce Pecado – Emma Darcy – Jessica 2 Histórias edição especial 88
(The billionaire’s scandalous marriage – 2007 – Mills & Boon Modern Romance)
Personagens: Charlotte Ramsey e Damien Wynter
Quando Damien conheceu Charlotte, a irmã caçula de seu amigo Peter, teve uma certeza: ela era a mulher perfeita para ele. Nem pense em amor, pense em “hora de sossegar com a mulher certa” e o bilionário teve certeza de que a herdeira era quem ele procurava. Ah, havia um problema menor: Charlotte tinha um noivo com quem teria o casamento dos sonhos em duas semanas, apesar da contrariedade declarada da família Ramsey. Bem, depois que Damien entrasse em ação, talvez ela até tivesse o casamento dos sonhos, mas o noivo seria outro… ele!
Comentários:
– Não sou uma superfã de megaeventos, mas se tem algo que eu gostaria de ver algum dia (quando a tecnologia evoluir ao ponto de eu entrar naquele troço que parece um chuveiro do Jornada nas Estrelas, dizer onde quero ir e aparecer lá) é o Reveillon em Sydney. Australianos adoram festas, amam fogos de artifício (quem lembra da festa de encerramento das Olimpíadas de 2000? Eles prometeram um rio de fogo e cumpriram com queimas sincronizadas em diferentes pontos da baía. Eu vi pela TV e fiquei babando.) Por isso, pude imaginar muito bem como foi a festa que Damien e Charlotte (além dos convidados do pai dela) viram do navio.
– Nunca vi uma pessoa tão certa do que quer no primeiro encontro. Damien fazia uma visita à Austrália, conheceu Charlotte, ficou impressionado e decidiu que ela seria sua. A partir daí, começou uma cruzada para tirar o rival do caminho.
– Charlotte se sentiu incomodada, constrangida e, por fim, acabou cedendo. Só que do jeito dela, fazendo as exigências ao se aceitar casar com Damien. E talvez por que cada um casou por uma razão e sem ter algo em comum, eles levariam mais tempo para aparar as arestas, se não quisessem fracassar tão rápido.
– Eu gostei do livro porque é uma história sobre conquista. Damien quer conquistar Charlotte a todo custo. Tanto que ele vai com sede demais ao pote. Tanto que ele nem percebe realmente os motivos. Ele simplesmente soube que ela era dele e demorou para trocar o verbo pertencer por amar. Damien não deu tempo a ela de pensar, tirou o noivo indesejado do caminho (com razão, só Charlotte não enxergava real-mente como a criatura era) e quando ela se deu conta, já estava na lua-de-mel, questionando o caminho que a levara até ali – o aparente casamento dos sonhos não trouxe a satisfação que ela esperava. Ainda bem que Damien teve a sensibilidade de esperar, embora os dois já tinham acelerado demais o projeto para estarem em um estágio confortável e os ajustes foram necessários e doídos. Mas só a partir disso, eles teriam alguma chance de ter o casamento dos sonhos que ela queria e a certeza de Damien de que eram perfeitos um para o outro fosse alcançada…
– Muito legal a participação de Peter, especialmente no final, criando o gancho para a outra história da trama.
– Este livro tem uma seqüência. A resenha sobre a série está aqui.
Tentadora Paixão – Jane Porter – Jessica 2 Histórias edição especial 88
(At the greek boss’s bidding – 2007 – Mills & Boon Modern Romance)
Personagens: Elizabeth Hatchet e Kristian Koumantaros
Kristian estava em recuperação de um grave acidente e seu mau humor conseguia a façanha de espantar as enfermeiras que deveriam cuidar dele. Por isso, a dona da empresa assumiu a missão, deixou Londres rumo a um canto remoto da Grécia para comprar a briga pela recuperação com o próprio paciente. A princípio reticente, Kristian começa a disputar o poder com a enfermeira Elizabeth, em um jogo que envolvia confiança, respeito, fé, cura, recuperação e que mudaria as vidas deles para sempre.
Comentários:
– Existe algo mais irritante que um grego mandão? Sim, é um grego mandão ferido, alijado de sua capacidade de dominação e sendo obrigado a ceder – a contragosto – o poder para outro. E a enfermeira Elizabeth sabia lidar com gregos mimados e mandões – se sobreviveu a um, poderia muito bem lidar com outro. Pelo menos, durante algum tempo, ela até teve a esperança de que conseguiria cumprir a missão à sua maneira…
– O problema era que Kristian odiava ser mandado – e tratou de reverter o jogo, porque tinha um trunfo que ela desconhecia e poderia destruir tudo que Elizabeth trabalhara anos para construir. A convivência – agora favorável a ele – faz com que ambos se conheçam melhor. O paciente cego e a enfermeira acabam se aproximando mais do que deveriam e passando do patamar profissional para o pessoal. Isso ajuda na vontade dele se curar – e revela que algumas coisas nas quais ela acreditava não eram verdadeiras.
– E quando Kristian descobre que ela não era quem ele pensava e que havia muito mais na história da sua “enfermeira” que ele poderia supor (e vocês sabem como os gregos “supõem” fatos com uma rapidez assustadora – na própria história, ele joga na cara dela a incompetência para gerenciar a agência por causa do comportamento indecoroso de uma funcionária mal intencionada). Ele demonstra para ela que não gostou do que descobriu e a fez sentir culpada por um crime que não cometeu e reviveu uma sensação horrível que a fizera desaparecer sete anos antes e recomeçar do zero…
– É uma história sobre pessoas feridas. Os ferimentos de Kristian eram visíveis. A dor de não ter salvado o irmão, a cicatriz no rosto, as seqüelas físicas (a cicatriz, as limitações para andar e ver) e a incapacidade de não ser mais poderoso e estar 100% no controle. Os ferimentos de Elizabeth eram invisíveis e, por isso, mais difíceis de serem tratados (ainda mais pela dificuldade dela em tratar do assunto). A dor de ser desmoralizada, em um país estrangeiro, sem ninguém para defendê-la e sob a marcação impiedosa dos holofotes da imprensa sensacionalista são razões suficientes para que qualquer um queira sumir do mapa e começar do zero, para ter outra chance de existir, talvez viver e, com um pouco de sorte, ser feliz.
Bacci!!!
Beta
ps.: Sim, o nome da mocinha da 1a. história é Charlotte e não Christina. Só Deus sabe – ou talvez, nem Ele saiba – de onde tirei isso… Desculpe pela nossa falha… ^^
Beta,
Não querendo ser chata mas… o nome da Mocinha de "Doce Pecado" não é Charlotte? É como consta no meu livro, pelo menos… vc leu a versão em inglês??
Beta,
Tenho a impressão de que você já havia publicado esta resenha antes…
Beijo!
Gisa29
Valeu pela dica, já fiz a correção. Só demorei porque queria olhar o livro para ter certeza de que estou ficando louca de pedra mesmo… ^^
Bacci!!!
Andrea
Eu publiquei a resenha do 1o. livro relacionando com a história do irmão, que foi publicada separadamente e sem identificação. Mas como estão em livros duplos, tive que republicar essa e farei o mesmo com a outra história para colocar as edições de origem… Espero que você tenha entendido, porque estou achando que nem eu entendi minha explicação (estou em dia muito geminiano hoje….)
Bacci!!!
Beta
Tudo bem, no fim dá tudo certo (rsrsrsrs)!!!
Beijos,