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Cap. 152 – Quer usar a Copa do Mundo como desculpa pra ler? Vem aqui!

Antes de mais nada, quero deixar claro que estou escrevendo usando como base minha memória. Dêem um desconto porque ultimamente meus três neurônios vivem à base de remédios para controlar gripe, alergia e várias tentativas para que um deles reative as minhas cordas vocais…

E vai ser até bom, porque eu comecei a fazer essa lista e me dei conta de que preciso de ajuda para deixar esse guia pronto. Afinal de contas, todos sabem que amo gregos – mas não tem Grécia na Copa – e vários livros que não fazem meu estilo poderiam estar aqui.

Então, leia, divirta-se e, se possível, ajude! Toda contribuição será bem vinda!!!

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Nesta Copa do Mundo literária, não importa quem vença em campo (claro que a maioria de nós torce para o Brasil), o que interessa é a chance de viajar para outro país sem ter que pagar taxas e encarar avião. Basta pegar um livro, enrolar no cobertor, sentar e aproveitar:

Sobre a Alemanha, a dica da Thalita no ADORO ROMANCES – YAHOO: Pureza Roubada, da Elizabeth Mayne. Esse eu ainda não li e tratei de colocar na minha lista de caça! Eu recomendo um histórico da Lucy Gordon – A Favorita do Príncipe. Se você gosta das aulas de História, vai entender porquê…

Também não vi história que se passe na Costa Rica, mas se você quiser ler algo sobre a América Central recomendo Desejo proibido, da Diana Palmer. Sei que é difícil achar (como diz minha tia, “deve ter sido lançado na manhã do tempo do epa!“), mas a história começa em um país da área, que é marcada historicamente pela instabilidade política.

A mesma regra vale para o Equador, embora, se não me engano, tem um Sabrina ainda da fase NC-Harlequin que uma jornalista americana tem que ir ao Equador entrevistar uma escritora chamada Camilla que está desparecida… Mas não me lembro do nome do livro e, muito menos, quem seria o mocinho nesta história… Se você quiser ler algo sobre a região tem o À procura do Eldorado, Margaret Mayo, Sabrina velho de guerra. Tem um da série Fascinação chamado Paraíso Verde, que se passa na Amazônia Andina.

Agora vem um momento “Viva a fartura!” – sobre a Inglaterra tem história pra dar e vender: a Tori Phillips criou a Família Cavendish, a Deborah Simmons não contente em instigar as nossas imaginações com os irmãos de Burgh, ainda fez os De Laci, fora a série Regência. Gayle Wilson criou os irmãos Sinclair. Catherine Archer fez os filhos do Dragão, as Noivas das Estações do Ano, os irmãos Clayburn, a Lady Espinho e o Lorde Pecado. Ruth Langan fez as irmãs Lambert e casou algumas integrantes de suas sagas familiares Irlandesas e Escocesas com Ingleses, mas nem Irlanda nem Escócia se classificaram para a Alemanha. E a Margaret Moore, com aquela saga medieval que a gente disputa a tapa? Sem contar que, graças à confusão das editoras, até hoje eu não sei como termina a história da Liga das Quartas-Feiras, da Gail Ranstrom!!! E quase que eu me esqueço do Clube da Bússola – e ainda falta o West! Se quiser algo mais moderno, tem as inglesas malucas dos livros Chicklit (Bridget, Becky, Tasha, Libby e afins) e as compatriotas que se casaram com os representantes do reino de Elbia. Fora os livros com as inglesas submissas da dona Lynne Graham, da família Crighton da Penny Jordam e o ramo da Casa das Noivas que funciona na Terra da Rainha, do Big Ben e do chá das cinco…

Depois de tanta fartura, aceito sugestões sobre livros que se passam no Paraguai. Mas, os bem escritos, por favor!

Não vi nada sobre Trinidad e Tobago, mas se o Caribe servir como referência – peguem alguns livros da Família Sparhawk, da Miranda Jarrett e da família Crighton, da Penny Jordan (acho que é Pecador Arrependido que tem uma parte da história no Caribe). Além de A Dama Inesquecível, da Louisa Rawlins, com a insuportável Elizabeth Babcock! Tem também Esmeraldas de Yucatán, que começa na Inglaterra, passa pela Jamaica e termina no México. E tem um momentos íntimos da reta final da parceria NC-Harlequin chamado Apenas Amigos? – que dois amigos vão se mancar de que são mais que isso durante uma viagem à região.

Não vi livros na Suécia, mas já ouvi falar de histórias na Escandinávia. Tem clássicos históricos que citam os vikings – Thalita é mais especialista nisso que eu – sem contar que um invasor viking é o vilão em Sombras de Camelot, da Quinn Taylor Evans… E eles também aparecem na saga de Margaret Moore.

Argentina? Vi duas histórias com nuestros hermanos. Uma está num momentos íntimos capa azul – acho que se chama Quanto custa uma paixão?, da Jacqueline Baird (não tenho certeza). Neste livro, o herói é argentino, mas mora na Inglaterra… E tem também um da Sophie Weston, que o mocinho chama Emilio Diaz, é um ex-tenista que se tornou empresário ao abandonar o esporte, é o grande exemplo e líder da família que ainda vive em Buenos Aires e vira a vida de Lady Abigail de cabeça pra baixo…

Costa do Marfim, Angola, Togo e Gana – não me lembro de livros nestes países. Tem um clássico histórico antigo que se passa no Kênia. Pra variar, não lembro nome e autora, mas é sobre uma garota que se casou forçada com um escocês e ele partiu pra África. Ela foi atrás dele, com a filha dos dois, pra tentar o divórcio para se casar novamente. Na viagem, a garotinha acaba raptada e os dois precisam se unir para resgatá-la… Mas antes que vocês pensem em preconceito da autora contra os países africanos, também não vi livros que se passem em Sérvia e Montenegro, embora um ou outro cita a guerra na Bósnia. Também não achei histórias no Japão, na Suíça, na República Checa e na Ucrânia. Só na Rússia dos czares ou na ex-URSS.

E sobre a Holanda, bem, já ouvi falar de personagens que viajam para Amsterdan, Roterdan – na família Crighton tem um casal que se muda para lá… Mas tem um Clássico da Literatura Romântica – Bela Sedutora – que fala do reinado dos Orange – a história se passa na Inglaterra e na Holanda! A mocinha vira uma espiã nessa confusão política…

Coitado do México… Nos livros da Diana Palmer, é escala certeira de todos os traficantes cruéis que tentam dominar o mundo a partir de Jacobsville. No entanto, tem um livro dela – Julia Cartão Postal 46, o título vou ficar devendo. A história do Canton Rourke, que se passa durante uma temporada de férias em Cancún… Aliás, se serve como dica, eu ri demais lendo esse livro. E se você quiser saber mais sobre a saga de Pancho Villa, vai precisar garimpar um Clássico Histórico jurássico chamado Amor bandido, se não me engano, é da Ana Seymour (esse é um dos que li emprestado e ainda não achei para comprar) mocinha é seqüestrada por um americano que faz parte do bando dele. Foi o primeiro livro que eu li que explorava as possibilidades de uma garota diante de um homem amarrado hehehe

Sobre Portugal, tem um da Lynne Graham – Fuga Alucinada, tem o da Sophie Weston, Sob o sol do algarve e tem um outro da série Julia Cartão Postal, que se passa na Ilha de Madeira, o mocinho se chama Adão e quer se vingar da mocinha. Desculpe a falta de detalhes, é que ele está em algum lugar aqui em casa e eu ainda não li nada além do resumo da contracapa.

Irã, Tunísia, Arábia Saudita – sheiks, sheiks, sheiks… longa e vasta lista. O Oriente Médio desperta a fascinação das autoras da Harlequin e da Kensington… e de muitas leitoras que ainda sonham com desertos, palácios, homens morenos e sedutores… Para citar algumas séries: eu gosto muito dos reinos de Bahamia-El Bahar e do sheik Phillipe Sabon, da Dona Diana Palmer – embora a Gretchen dê um banho nele!!!

Itália, ai ai ai, está falando algo que aquece meu coração… Tem para todos os gostos: quer histórico? Tem Coração nas Sombras, Duas Vidas de Adrienne e Feitiço do Tempo, da Nina Beaumont. Quer contemporâneo? Lynne Graham ama escrever italianos intransigentes, Michelle Reid também (o Luca Salvatore de Uma prova de amor é exemplo disso). A Penny Jordan também. Mas quem escreve com conhecimento de causa é a Lucy Gordon. Ela é casada com um italiano e, a partir daí, inventa os rapazes Calvani, os irmãos Martelli, entre outros personagens. Embora eu ame italianos – fato já declarado pelos quatro cantos deste blog – vou me conter agora – porque está em andamento um post sobre estes heróis irresistíveis e, se eu falar, estrago o que vem pela frente…

E da terra da Estátua da Liberdade, do Disney e do Grande Canyon vem outra longa lista. Você pode estudar as fases da história americana pelos nossos livrinhos: a saga familiar da Maura Seger, Família Sparhawk, da Miranda Jarrett; as irmãs Morgan, da Caryn Cameron; o Clã MacGregor, a Trilogia da Magia, as séries Noturna e Mortal, da Nora Roberts; autoras como Teresa Southwick, Judy Christenberry, Annette Broaderick, Peggy Moreland amam o Texas. E o que seria de nós sem Jacobsville e as outras criações da Diana Palmer! Até no Havaí teve história – criação antiga de Donna Anders! Fora a disputa do Comitê Cupido e do Baile da Cinderela, da Day Leclaire. Nova Orleans é cenário de tramas de Marianne Willman. E se você gosta de homens ligados à lei, já ouviu falar dos McCoy, de Tori Carrington…? E se pensar na conquista do Oeste tem sagas da Ruth Langan, da Theresa Michaels, Pat Tracy… Enfim, opção é o que não falta!

Quer ver o que a Croácia tem? Assista a série ER-Plantão Médico no Warner, toda quinta-feira. Além da guerra e da Copa do Mundo, o dr. Luka Kovac (interpretado por Goran Visnjic) ajudou a colocar o país no meu mapa… Mas achei um livro com um protagonista que é meio croata, meio italiano e criado na Austrália – é A filha do milionário, da Sophie Weston.

Se sua meta for a Austrália é simples: pegue qualquer coisa da Miranda Lee, da Emma Darcy ou da Valerie Parv. Elas têm sagas maravilhosas – em especial a Miranda Lee – que faz a gente aumentar os motivos para uma possível visita à Oz…

Avant enfant de la patrie, le jour de gloire est arrivé… Se você é daquelas que não pode ouvir a Marselhesa, prepare-se para correr atrás da Claire Delacroix, do velho e imperdível Vertigem de Amor, da Mollie Ashton. Ou então garimpar entre os Lynne Graham, os Rebecca Winters, os Sophie Weston e os Sara Craven aqueles que têm histórias passadas na França.

Para quem não resiste ao charme e sangue quente espanhol, retomo Lynne Graham e Michelle Reid como dicas – elas amam latinos, fazer o quê?

E o pentacampeão, quiçá hexa, Brasil pode melhorar o desempenho nesta área… Não vou citar as minhas experiências irritantes – mas duas que vão valer todo o dinheiro que você vai gastar: Uma escola de charme, Susan Wiggs e O Pai Perfeito, Sharon Kendrick (com a ressalva de que não se passa no país, mas o casal protagonista é brasileiro).

Era isso. Espero que vocês tenham gostado…

Beijos

Beta

2 Comentários

  1. Anônimo

    Sugestão de livros impecáveis, maravilhosos, as pérolas da literatura água com açucar. Beta, com uma lista tão grande, a copa do mundo deveria durar um ano p/ se conseguir ler tudo isso!

    Muito boa e espero continuar sugerindo novas histórias p/ vc continuar colocando no seu blog!

    bjinhos

    Thalita

  2. Anônimo

    tava meio triste porque nao pude embarcar para a alemanha mas vc me deu varios bons motivos por ficr no Brasil
    vou tentar ler o q ainda nao li e reler os que mais me agradaram.
    realmente o Goran Vjinky e o melhor representante da croacia.
    melhoras para a sua gripe – alergia – virose – ou tudo junto
    bejos

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