Ciao!!!
Continuações geralmente são um problema. Que os digam todo autor e todo cineasta que teve a ideia de fazer uma sequência. É a missão de manter (sem repetir) o espírito original e avançar, apresentando novos aspectos e te prendendo a cada página.
Então, comunico a vocês que a Marina Carvalho marcou um golaço ao trazer mais uma etapa na vida de Ana, princesa de Krósvia.
De repente, Ana – Marina Carvalho – Novas Páginas
(2014)
Personagem: Ana Carina Bernardes Markov, princesa de Krósvia
Dois anos e meio depois, Ana vivia a rotina das atividades como princesa de Krósvia e namorada do Alex, se equilibrando entre os deveres reais e a vida como uma jovem “normal”. No entanto, um acidente muda tudo. Ana é forçada a lidar com o pai entre a vida e a morte e com as pressões de ter que assumir o trono sem estar vagamente preparada para isso. Claro que a oposição encontra nela um bode expiatório ideal. E Ana se sente perdida em meio a tanta pressão e não consegue nem rezar por uma luz no fim do túnel.
Comentários:
– O que eu mais gosto nos livros, além do jeito leve e gostoso da autora escrever, é como ela usa os clichês a favor. Afinal de contas, querendo ou não, todos crescemos sob a sombra das princesas da Disney – que são releituras brandas de contos de fadas não tão fofos assim. Some-se a isso o “incrível” trabalho da imprensa de celebridade que reforça o “padrão real” no nosso dia a dia (Kate Middleton que o diga. Não pode fazer nada sem ter um clique. Sem contar o papel dos paparazzi na morte de Lady Di). E no meu caso específico, acrescente ainda ter revisto recentemente – por obra da programação da TV por assinatura – o clássico “A princesa e o plebeu”, com a minha diva-mor Audrey Hepburn (eu amo a história da princesa estressada à beira de um colapso nervoso que foge do castelo e acaba tirando um “dia de folga” ao lado de um jornalista em Roma). Ou seja, ela usa elementos deste imaginário – que está por aí, aqui e ali, na cabeça das pessoas – para criar a base da história.
– Ana está acostumada com a rotina de princesa, equilibrando as tarefas sociais e aprendendo mais sobre o país do pai. Ela está firme e forte com o Alex, com aquelas coisinhas boas e chatinhas típicas de namoro. Só que tem uma intuição de que algo ruim está para acontecer e acontece: o pai dela sofre um acidente e fica internado em estado grave na UTI. Sem rei, Ana é forçada a assumir o governo, sem a menor noção do jogo político na Krósvia, guiada por um chefe de relações públicas que pega no pé dela sem dó e piedade. Se não souber como agir, Ana corre o sério risco de ser destruída pela pressão. Como desgraça pouca é bobagem, a ex do Alex, a venenosa “nome de cachorro” ressurge das cinzas disposta a aprontar. Haja paciência e coração!
– E não vou contar mais nada, porque o livro tem algumas coisas muito legais que exigem que o leitor descubra. A narração continua em primeira pessoa, mas com um acréscimo bem interessante para a narrativa. Ah, sim, seguir a intuição nem sempre é problema. E temos que aprender a lidar com aquele povo que só quer saber de derrubar os outros (porque sempre tem gente assim e você nem precisa ser princesa para sofrer isso). Ah, quaisquer menções a Bon Jovi (já que sou uma fã do grupo por osmose) e Backstreet Boys me fazem rir (nada como ter boas lembranças, né?). Se eu já tinha gostado do primeiro, posso dizer que amei ainda mais o segundo, que conseguiu dar sequência às aventuras, desventuras e loucuras da vida da Ana como princesa, sem perder a personalidade, tanto da autora quanto da personagem.
Série Ana:
* Simplesmente Ana – 2013
* De repente, Ana – 2014
* Elena, a filha da princesa – lançamento em abril de 2015
A autora disse em entrevista ao G1 da Zona da Mata (sim, blogueira pautou a jornalista de novo) que a série terá um terceiro livro, mas com outros protagonistas. Tenho minhas suspeitas, mas não vou contar aqui. Leiam e criem as suas. Quando ela divulgar oficialmente, publico aqui 🙂
Links: Goodreads autora e livro; site da autora (onde está rolando um concurso para ser Beta Reader do 3º livro da série), mais sobre ela no Literatura de Mulherzinha.
Bacci!!!
Beta
Então, comunico a vocês que a Marina Carvalho marcou um golaço ao trazer mais uma etapa na vida de Ana, princesa de Krósvia.
De repente, Ana – Marina Carvalho – Novas Páginas
(2014)
Personagem: Ana Carina Bernardes Markov, princesa de Krósvia
Dois anos e meio depois, Ana vivia a rotina das atividades como princesa de Krósvia e namorada do Alex, se equilibrando entre os deveres reais e a vida como uma jovem “normal”. No entanto, um acidente muda tudo. Ana é forçada a lidar com o pai entre a vida e a morte e com as pressões de ter que assumir o trono sem estar vagamente preparada para isso. Claro que a oposição encontra nela um bode expiatório ideal. E Ana se sente perdida em meio a tanta pressão e não consegue nem rezar por uma luz no fim do túnel.
Comentários:
– O que eu mais gosto nos livros, além do jeito leve e gostoso da autora escrever, é como ela usa os clichês a favor. Afinal de contas, querendo ou não, todos crescemos sob a sombra das princesas da Disney – que são releituras brandas de contos de fadas não tão fofos assim. Some-se a isso o “incrível” trabalho da imprensa de celebridade que reforça o “padrão real” no nosso dia a dia (Kate Middleton que o diga. Não pode fazer nada sem ter um clique. Sem contar o papel dos paparazzi na morte de Lady Di). E no meu caso específico, acrescente ainda ter revisto recentemente – por obra da programação da TV por assinatura – o clássico “A princesa e o plebeu”, com a minha diva-mor Audrey Hepburn (eu amo a história da princesa estressada à beira de um colapso nervoso que foge do castelo e acaba tirando um “dia de folga” ao lado de um jornalista em Roma). Ou seja, ela usa elementos deste imaginário – que está por aí, aqui e ali, na cabeça das pessoas – para criar a base da história.
– Ana está acostumada com a rotina de princesa, equilibrando as tarefas sociais e aprendendo mais sobre o país do pai. Ela está firme e forte com o Alex, com aquelas coisinhas boas e chatinhas típicas de namoro. Só que tem uma intuição de que algo ruim está para acontecer e acontece: o pai dela sofre um acidente e fica internado em estado grave na UTI. Sem rei, Ana é forçada a assumir o governo, sem a menor noção do jogo político na Krósvia, guiada por um chefe de relações públicas que pega no pé dela sem dó e piedade. Se não souber como agir, Ana corre o sério risco de ser destruída pela pressão. Como desgraça pouca é bobagem, a ex do Alex, a venenosa “nome de cachorro” ressurge das cinzas disposta a aprontar. Haja paciência e coração!
– E não vou contar mais nada, porque o livro tem algumas coisas muito legais que exigem que o leitor descubra. A narração continua em primeira pessoa, mas com um acréscimo bem interessante para a narrativa. Ah, sim, seguir a intuição nem sempre é problema. E temos que aprender a lidar com aquele povo que só quer saber de derrubar os outros (porque sempre tem gente assim e você nem precisa ser princesa para sofrer isso). Ah, quaisquer menções a Bon Jovi (já que sou uma fã do grupo por osmose) e Backstreet Boys me fazem rir (nada como ter boas lembranças, né?). Se eu já tinha gostado do primeiro, posso dizer que amei ainda mais o segundo, que conseguiu dar sequência às aventuras, desventuras e loucuras da vida da Ana como princesa, sem perder a personalidade, tanto da autora quanto da personagem.
Série Ana:
* Simplesmente Ana – 2013
* De repente, Ana – 2014
* Elena, a filha da princesa – lançamento em abril de 2015
A autora disse em entrevista ao G1 da Zona da Mata (sim, blogueira pautou a jornalista de novo) que a série terá um terceiro livro, mas com outros protagonistas. Tenho minhas suspeitas, mas não vou contar aqui. Leiam e criem as suas. Quando ela divulgar oficialmente, publico aqui 🙂
Links: Goodreads autora e livro; site da autora (onde está rolando um concurso para ser Beta Reader do 3º livro da série), mais sobre ela no Literatura de Mulherzinha.
Bacci!!!
Beta
Zeus, eu imagino que carga deveria ser herdar um reino inteiro ao ver seu pai e seu rei em queda graças a um acidente sério que colocou-o entre morte e vida sem que você tivesse oportunidade de saber o que fazer para reinar, orientada pelas mãos dele. Mas eu não creio que seria possível que ela não houvesse aprendido e estudado sobre como ser rainha em alguns momentos de "aulas diárias" nesse dois anos e meio … Tadinha …