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Cap. 304 – As Duas Vidas de Adrienne – Nina Beaumont

Ciao!!!

Este é um daqueles livros que li há bom tempo, ainda na era do empréstimo e sempre sonhei em comprá-lo.

Tanto que, na quase milagrosa faxina no armário, descobri nada mais nada menos do que TRÊS exemplares dele!!!

Recentemente, fazendo uma organização um pouco mais rigorosa (ou menos relaxada) do Literatura de Mulherzinha descobri que ele não tinha uma resenha própria – e em se tratando da paixão descarada que tenho por ele, isso beira a heresia.

As Duas Vidas de Adrienne – Nina Beaumont – Clássicos Históricos Especial 1
(Across time – 1994 – Harlequin)
Personagens: Adrienne de Beaufort/Isabella Pulcinelli e Alessandro di Montefiore

Algo muito estranho e absolutamente inexplicável tinha acontecido e Adrienne estava tentando entender. Do seu mundo caótico, na Normandia assolada pela Revolução Francesa, de repente, sem saber como, ela estava em plena Renascença, no corpo de sua ancestral Isabella, mulher de beleza ímpar, mas terrível e incapaz de pensar nos outros. Conhecedora da história de Isabella, Adrienne se encanta por Alessandro, o agora SEU marido por imposição – e sabia que poderia salvá-lo do destino ruim que o aguardava. Só não sabia o que aconteceria com o seu próprio destino…

Comentários:

– Acho que esse foi o primeiro livro da Nina Beaumont que eu li e toca em um tema que eu gosto muito – viagem no tempo. Somado aqui, à chance para redimir uma vilã e salvar a vida de inocentes.

– E para ser a cereja no meu bolo, a trama se passa na Itália Renascentista, na região da Toscana. Apesar de não ser Florença, era na vizinha Siena, então zero reclamação. Eu lembro que simplesmente devorei o livro. Com uma animação digna de nota. (Era época que eu ainda tinha isso, mais tempo livre).

– Isabella era tudo de mau: e de uma forma incompreensível, era uma herdeira valorizada e, mesmo com sua moral duvidosa e pérfida, foi obrigada a se casar com o herdeiro da família que comandava Siena. Era a forma imaginada pelo Papa de colocar fim à rixa entre os Montefiore e os Pulcinelli.

– Já Alessandro era tudo de bom: lindo, rico, famoso, honrado e valente. Ah, claro, como convém ao “cargo”, gostoso também. Oxe, oxe, oxe…

– Ele não tinha a exata noção de que colocara a vida em risco ao se casar com Isabella. E não poderia prever que uma reviravolta mágica do tempo colocaria um anjo salvador no corpo da esposa que ele desejava, mas não confiava (e nem poderia prever que, em se tratando da verdadeira Isabella, estava certíssimo em não confiar).

– A partir do confronto entre os protagonistas, estabelece-se a dinâmica com o ambiente. Para quem esqueceu, não sabe ou fugiu das aulas de História, na Renascença, não existia a Itália como a conhecemos hoje: eram cidades-estados, independentes e autônomas (Florença, Siena, Pisa, Milão, Veneza, Estados Papais, entre outras), que ficavam de olho no reino do vizinho, quem desse bobeira, perdia o trono e a vida.

– Então, a Siena do livro é um pequeno país em um barril de pólvora político, onde a diplomacia aparente escondia muitas tramoias de bastidores. Os aliados de hoje são inimigos mortais de amanhã…

– Sim, já li horrores sobre esta época, em especial, em Florença, então posso afirmar que historicamente Nina Beaumont não inventou nada que não pudesse ter acontecido (ainda mais em se tratando da participação do único personagem real da história – César Borgia – infelizmente, sobre ele eu ainda não li nada).

Arrivederci!!!

Beta

5 Comentários

  1. Anônimo

    amooooO este blog…
    a muuito tempoo eu conheçO o blog, mais nunca tinha comentadO. toda vez que quero um novO livro venho aki olhar as suas descrições, e olhe que já me apaixoneei por muitos livros por causa de suuas descrições maravilhoosaaas…
    enfiiim agora q fiiz um blog viim aki pra comentaar… parabeens continuee postandO poork adorO suas descrições e indicações.. bjiinhú

  2. Andrea

    Oi, Beta!

    Esse livro eu nunca li, mas fiquei morrendo de vontade. Vou ver se acho em e-book. É chato, mas como é antigo não vou conseguir comprar na editora e como tenho uma alergia gigante, o sebo está fora de cogitação.

    Por falar em viagens no tempo, li um muito bom da Sophia Johnson – Um amor Infinito – Clássicos Históricos Especial 334. Fiquei emocionada com as cenas finais,cheguei a chorar (um mico, mas não digo em que cena para não estragar a história) pena que não tenho mais ele…

    Sei que você não gosta de romances paranormais, mas para quem curte também recomendo um muito legal e que envolve viagem no tempo: O Segredo dos Imortais – Susan Squires – Bianca 898. Uma bela história de compreensão, redenção e perdão apesar de ter vampiros (aliás, esses vampiros tem muito mais compreensão e senso de humanidade que muito mocinho contemporâneo por aí…).

    Beijo!

  3. Andrea

    Pessoal,

    Consegui o e-book e acabei de ler agora, não consegui parar. Simplesmente maravilhoso!!!!

    É prá ser mesmo guardado a sete chaves! Essa história daria um bom filme, isso sim!

    Beijo!

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