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Doce Tentação – Kate Hardy – Cap. 220 (turbinado)

Ciao!!!

Quando comecei a planejar o Abril Imperdível 2012 – Pintando o 7, tive muitas idéias. Tive que abandonar boa parte por pura falta de tempo.

No entanto, uma das que foram mantidas foi revisitar alguns livros e escrever novamente sobre eles.
A escolha foi pautada por dois motivos: alguns fazem parte de séries e não tinham resenhas individuais ou aqueles que eu fiquei insatisfeita com o que fiz originalmente.
A segunda opção justifica voltar a este livro. Porque eu devo ter acordado em um dia de síntese escorpiana e geminiana porque quem lê o texto original percebeu que eu gostei do livro, mas não o quanto gostei (tanto que o indico sempre que alguém pede uma dica onde ele se encaixe).
Então, vou manter o resumo que fiz e vamos ver se, desta vez, eu consigo me explicar melhor que há pouco mais de 3 anos…Doce tentação – Kate Hardy – Paixão Sexy 06
(Breakfast at Giovanni’s – 2007 – Mills & Boon Modern Extra)
Personagens: Francesca “Fran” Marsden e Giovanni “Gio” Mazetti

Francesca tinha perdido o emprego e estava sem rumo. Parou em um café em Londres e ficou pensando no que poderia fazer para se recuperar quando apareceu um homem com uma xícara de cappuccino. Para ela. De graça. Só porque ela precisava de algo para se sentir melhor e ele percebeu isso. A história de Fran e Gio começou assim: com ele estendendo a mão amiga em um momento difícil de uma desconhecida, que só passava no local para comprar cappuccino e croissant de amêndoas. Após conversar, além de café e apoio, ela conseguiu um emprego: poderia usar suas habilidades no Giovanni’s (café), maaaaas… não é que o dono também gostaria que ela o incluísse nos planos? Fran se viu convivendo com a família de Gio, fingindo que era noiva dele. E ela estava gostando da ideia…

Comentários:

– Por que eu me lembrei deste livro? O motivo é simples (e muito marmota, reconheço): foi por causa da sofrida elaboração da lista para o post da Piriguetagem Literária. Giovanni Mazzetti não entrou na lista por pouco, mas muito pouco mesmo…

– Gio é o mais velho dos filhos (e o bendito fruto) de uma das vertentes da família Mazetti, que imigrou da Itália para Londres, mas não perdeu as raízes italianas (o que inclui o fato de adorarem manifestar fisicamente o quanto se gostam e o quanto adoram dar pitacos – especialmente os indesejados – na vida alheia).

– É o único solteiro entre as três irmãs e os primos, o que o tornou o alvo de todas as atenções casadouras dos Mazetti, afinal de contas como um workaholic como ele encontraria una bella ragazza e iniciaria a produção de novos bambini para a família.

– Pois é, ele não precisou procurar. Ela vinha até ele toda quarta-feira para comprar cappuccino e croissant de amêndoas. Ele a viu e passou a, acidentalmente (claro) estar lá para vê-la.

– Até o dia em que Francesca voltou à noite e ficou lá, em um canto, com um olhar perdido, uma versão de Meu Mundo Caiu (da Maysa, sem a bebida alcoólica, claro. O local serve café e dos bons!!!). Com toda sensibilidade necessária ao momento, Gio ofereceu a ela uma xícara de cappuccino e se mostrou disposto a ouvi-la desabafar…

– Quando uma porta se fecha, outra se abre. Pode parecer otimismo exagerado, mas foi um bálsamo para a tristeza de Francesca, que tinha acabado de ser demitida e estava completamente sem rumo. E uma nova oportunidade em um ramo que ela não tinha experiência poderia se revelar muito mais que um emprego.

– Por isso, não hesitou em aceitar o convite de Gio para ser gerente administrativa de rede de cafeteria Giovanni’s. Para quem sempre se sentiu deslocada – exceto no ambiente de trabalho, onde era segura e decidida – o fato de ser prontamente aceita pela equipe foi uma surpresa… Apenas menor que a atenção que despertou na família Mazetti, que estava convicta de que ela era a namorada secreta do último solteiro do clã e já fazia planos de noivado e casamento…

– Gio, então, a surpreende pedindo que ela realmente se passe por namorada dele, afinal de contas, a Nonna estava chegando para uma visita! Com todas as outras mulheres da família ele conseguia lidar, mas quando a matriarca estava presente… tsc… tsc… tsc…

– E a rede de informações do Mazetti já havia abastecido a Nonna com versões variadas do romance não assumido do neto solteiro e viciado em trabalho. Diante desta situação (e sabendo que não era truque, porque teve muitas demonstrações da sutileza #not dos demais Mazetti), Fran aceitou a empreitada…
– Só não contava que a farsa fosse ganhando a cada dia contornos de tentação impossível de resistir. E muito menos que ambos teriam que lidar com conseqüências imprevistas pelo projeto inicial!

– Não, não contei a história inteira. Fiz um resumo porque são tantos detalhes, tantos matizes que quem ler o livro vai perceber como a autora conseguiu colocar tanta profundidade em uma trama tão “comum” com “gente como a gente”.

– Eu já enfrentei o trauma de ser demitida (sim, não foi legal, nada de eufemismos do tipo “torcemos pelo seu sucesso na nova empreitada”) e sei como faz a diferença na hora do choque uma mão amiga como a que Gio estendeu para Fran (não a tive. Mas também fugi para chorar pitangas numa livraria, deveria ter ido para uma cafeteria. Mas não tem franquia do Gio aqui buááááá).
– Quem não tem, conhece com certeza, uma família daquelas que todos se amam, se adoram, respeitando suas diferenças e adoram se intrometer (para bem – embora há alguns casos, para mal) na vida alheia… Não é apenas Fran que quer ser adotada pelos Mazetti – a sensação é compartilhada por quem lê o livro.
– Tanto Fran quanto Gio tem seus traumas a superar (algumas inadequações e sonhos deixados de lado em prol do bem comum) na jornada individual e conjunta deles.
– Enfim, o livro oferece histórias que eu gostaria de ver mais vezes publicadas: a construção de um relacionamento onde nada acontece de forma fulminante ou a jato. Tudo tem o seu tempo, cada pequeno gesto tem nuances e significados que formarão, futuramente, um quadro muito maior. E não tem como alguém ficar insatisfeito ao fechar o livro – parece até que foi a gente que tomou um dos cappuccinos ou dos espressos cuidadosamente preparados por Gio ou pela bem treinada equipe dele.

– E antes que vocês me larguem aqui tagarelando sozinha (sim, hoje estou na vibe escorpiano tiete e geminiano falador), fica a dica para visitar o site oficial da autora e a página especial da história, com os bastidores de Doce Tentação.

– Como mencionei no texto original, o livro Breakfast at Giovanni’s – foi Winner of the RNA Romance Prize 2008 e A Waldenbooks top 10 series romance bestseller. O motivo? “calling it warm and believeable with a realistic ending”.

* Se serve de consolo, enquanto você vai correr atrás deste livro, eu vou procurar um cappuccino para mim. Sei onde vendem um de dar água na boca (e outras idéias) aqui na minha cidade…

Arrivederci!!!

Beta

4 Comentários

  1. Andrea Jaguaribe

    Ai, ai, o Gio…

    Amei essa história, Beta. Fui à caça dela quando li sua resenha do Blog e não consegui largar até acabar!!!

    Eu que sou viciada em cafeína, jamais sairia da cafeteria do Gio, mesmo que seja só prá olhar… kkkkk

    Ele é um fofo, perfeito, maravilhoso!!! Vale a pena, meninas: corram atrás desse capuccino!!!!

    E, Beta, que ideias são essas com o capuccino? Tem um Gio por aí, é? kkkkk Se tiver, agarra ele e não deixa escapar, menina!!! kkkkk

    Beijos,

  2. Barbara Santiago

    Lá vai você fazer eu comprar livro, né?
    Gosta de me maltratar ou o que? Mulher ruim, fica por aí fazendo resenhas ótimas de livros maravilhosos e nos fazendo querer ler!
    Hunf! huahauhauha

  3. Sil de Polaris

    Eu compraria esse romance por conta de Gio e seus cappuccinos mais que por qualquer outra razão (aliás eu adorei sua família italiana, intrometida por uma causa nobre, também !!!)

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