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O filho do demônio – Violet Winspear – Cap. 652

Ciao!!!
 Imagem da capa brasileira retirada do site Só Romances
Cá estou eu, às voltas com outro Florzinha. E, desta vez, escrito por uma autora que eu SEI que preciso ficar longe. Não me pergunte por que eu trouxe este livro. Até agora estou tentando me entender.
O filho do demônio – Violet Winspear – Julia 131
(The child of Judas – 1976 – Mills & Boon)
Personagens: Fenella Odell e Heraklion “Lion” Mavrakis
A prima, Penela, decidiu largar o noivo no dia do casamento para ser atriz. E Fenny assumiu o lugar dela. Ao descobrir que a esposa não era a esperada, Lion ficou irritado, irritadíssimo e decidiu que eles ficariam casados até terem o primeiro filho. Então ele a abandonaria. Neste meio tempo, ele a faria pagar em cada segundo por tê-lo enganado. A esposa desprezada sabia que tinha desafiado os deuses, mas, apesar de tudo, se atrevia a sonhar com um final feliz…
Comentários:
– Resumo da história: a noiva dá um pé no popozão do grego rico, não paga mico no altar porque outra garota aparece para casar e ele se empenha em transformar a vida da criatura em um inferno. Faz sentido para você? Para mim, não faz. Mas pela quantidade de livros Florzinha (e não-Florzinhas) escritos com essa temática, devia haver um consenso social de que isso era o sonho de alguém. O amor vencer a dor através do sacrifício. Só que tem um limite: nem que seja um sensato, o do respeito pelo próximo e, no caso, o que mais interfere neste texto, o da minha paciência.
– Lion tinha que dar graças a Deus por Fenny ter assumido o lugar da prima. Se não, rico ou não, ele teria ficado com cara de tonto no altar na frente de todos os amigos e parentes. Aí, ressentido das coisas não terem acontecido como ele queria, descontou na Fenny. Ora, quem o
largou foi a outra. Ele nem ligou para isso. Só maltratou a pobre infeliz que assumiu o lugar da noiva esperada (e adivinhem o motivo? Sim, ela o amava). 

– Instituiu o tal “deadline”: após o primeiro filho, adeus. Disse que ela era mercenária (afinal de contas, era a prima pobre), invejosa (afinal de contas, era a prima “feia”, sempre ofuscada pela beleza de Penela), mentirosa e ardilosa. Não hesitava em humilhá-la na frente dos irmãos e nem fingia diante dos empregados. Estava me dando nos nervos a ogrice dele e a parvice dela de abaixar a cabeça e dizer “sim, meu amo e senhor”. 
– Simpatizei mais com um dos irmãos do ogro, Zonar, viúvo, pai de um menino, que se encantou pela cunhada sofredora – o que poderia colocá-la ainda mais em risco, afinal de contas, só faltava ser uma “adúltera que trouxe desgraça à família” no carma-calvário da garota.
– Claro que vai haver uma reviravolta. E o ogro se supera. É o que posso dizer. Ah, também posso dizer que eu teria largado o ogro e ficado com o irmão dele. Danem-se as convenções. Respeito é bom e todo mundo gosta. Claro que teremos o perdão. E os casais felizes vapt-vupt. Depois de 116 páginas de tortura, nem me venham com perdão-remix.

Odeio.
Odeio.
Odeio mesmo.

E detalhe – isso nem é o pior:

“ – Ah, Fenny, pode me perdoar por ter sido tão bruto? Vou mudar, você vai ver.
Sim, mas não muito.” (p.120)

PARA.
Sério. Para já!
No fundo, sabe qual é a moral da história? Bem-feito pra mim!
E, de acordo com o Fantastic Fiction, é parte da série Mavrakis:
1. The Child of Judas – 1976 – O filho do demônio – Fenella e Heraklion “Lion” Mavrakis (não tenho a menor ideia de
por que O Filho de Judas virou O filho do demônio.)
2. Love is the honey – 1980 – Verão Violento – Iris Ardath e Zonar Mavrakis
– Outros links: Goodreads; Fiction DB; Romance Wiki.
Arrivederci!!!
Beta

6 Comentários

  1. Caroline Santos

    "(não tenho a menor ideia de por que O Filho de Judas virou O filho do demônio.)"

    Fácil… afinal aquele traiu Cristo (Judas) não foi considerado um demônio?

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  2. Mara

    Teimosias à parte, Beta, eu também não entendo esse lado sadomasoquista em relação a livros/autoras que nos irritam… mas também continuo lendo.

    bjos
    Mara

    Ps. vou passar bem longe desse livro…rs.

  3. Andrea Jaguaribe

    Céus, Beta!!!!

    Você conseguiu ler o filho do demo e fazer uma resenha tão light e pouco escorpiana????? Cadê as kabongadas, porretadas, torturas mirabolantes????

    ODEIO, ODEIO, ODEIO esse livro!!!! Poderia enquadrar o cara em pelo menos uns 4 artigos do Código Penal e se a Lei Maria da Penha existisse por lá ela tava f!@#$%!!!!!

    Acho que a parva teve síndrome de estocolmo… Ficou apaixonada pelo carceireiro, torturador, alienador mental, estuprador, entre outras cositas más… Perdoem o semi spoiler, mas não dá!!!!

    Por mim, fazia que nem vi numa cena do Django, filme homônimo do Tarantino: pendurava ele pelado de cabeça prá baixo, pegava um facão em brasa e… Bem vocês sabem…

    Passem reto, a não ser que tenham algum prazer obscuro em testemunhar tamanha ogrisse/parvisse…

    Beijos!!!!

  4. Faby Dallas

    E eu queria esse livro!!!!!!!!!!!!!!!!

    Aff essas mocinhas que são bobas demais não fazem o meu estilo, fico louca com essas loucas que não sabem dar uma boa lição nesses mocinhos safados!
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Faby – Adoro Romances de Aracaju

  5. Sil de Polaris

    Ih, livro duplo de lobo mau que é irmão de ogro ?! IKS !!! Mas por que diabos tem de haver mulheres que sofrem um calvário sem trégua com um carrasco sádico ?! ¬¬

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