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Cap. 773 – Abigail – Nora Roberts (Os O’Hurley 1/4)

Ciao!!! 
 
Da série “livros que eu tenho e por alguma razão que não sei dizer ainda não tinha lido”, um lindo dia lembrei que havia comprado a série O’Hurley em uma daquelas promoções maravilhosas da Harlequin. E foi um estalo pra criar vergonha na fuça e ler de uma vez! Como presente de aniversário da Diva,  começo hoje a colocar essa série em dia no Literatura de Mulherzinha.
Abigail – Nora Roberts – Harlequin Books (Os O’Hurley 1/4)
(The last honest woman – 1988)
Personagens: Abigail O’Hurley Rockwell e Dylan Crosby
Depois de anos de silêncio, Abby decidiu autorizar a biografia sobre o marido, o famoso e admirado piloto de Fórmula 1, Chuck Rockwell. Ela via o projeto como uma forma de preservar a memória do falecido para os dois filhos, Ben e Chris. Para isso, teria que lidar com temas delicados e que lhe causavam dor. Dylan Crosby aproveitava a experiência como investigador para ser um biógrafo implacável na busca da verdade. Ele tinha uma ideia da viúva que não se encaixava com a realidade que encontrou. Agora precisaria descobrir em que deveria acreditar…
Comentários:
Temos família grande e de personalidade marcantes e independentes. Temos mulher que superou vários problemas para construir um lar. Temos crianças realmente crianças e fofas de doer. Temos Nora abrindo caminho para uma sequência de histórias da maneira como adora e a gente também: fazendo com que a gente seja cativado e se importe com o que vamos ler.
Abigail sofreu muito durante o casamento e a viuvez se tornou uma benção – sem o marido pode se concentrar em resolver o que mais interessava: tornar a fazenda produtiva e cuidar dos dois filhos. Para ter recursos e pensando em deixar um legado do ex-marido para os filhos, autorizou a biografia sobre Chuck, escrita por um biógrafo que tinha fama de não ter compaixão.
Dylan tinha certeza do que encontraria pela frente: uma socialite que fingiria ser uma mulher de família, vivendo em uma fazenda cercada de empregados. Afinal de contas, ele tinha uma foto dela que resumia tudo: jovem, linda, loira, com joias, envolta em um casaco branco de pele. Ao chegar no local, se deparou com uma realidade totalmente inesperada (para ele): uma mãe de família, que se desdobrava com as necessidades da fazenda, inclusive trabalhos braçais e a atenção a dois garotinhos inteligentes, ativos, com personalidades marcantes e
muito espertos. 
 
Dylan é lindo, forte e teimoso. Ele dizia que queria a verdade – e apenas Abby poderia revelar uma parte importante da vida de Chuck Rockwell, mas não estava preparado para o que encontrou. 
 
No entanto, os planos iniciais de Abby também não se sustentarão, porque ela precisava lidar com o próprio passado ao reconstruir a imagem de Chuck a que as outras pessoas – incluindo os filhos – teriam acesso através do livro de Dylan. 
 
Abby não é o que parece. Parece frágil, mas teve que aprender a ser forte. E mesmo quando ela se convence de que é forte, a vida a lembra de que ela é frágil. Lidar com Dylan vai exigir muito dela: muita força, muita vulnerabilidade, muita coragem para exorcizar os próprios fantasmas para ser feliz. 
 
É Nora fazendo o que sabe. Transformando uma história que poderia pender para o dramalhão em algo leve e suave (mesmo nas
partes mais pesadas e tensas) de se ler.
Além disso, temos as constantes menções e a participação dos parentes de Abby: filha de artistas itinerantes – Frank e Molly O’Hurley (duas grandes figuras)  –, ela é a segunda das trigêmeas – Chantel é a mais velha e Maddy, a mais nova – e a única que não seguiu carreira artística. A interação entre as trigêmeas é ótima. E ainda temos Trace, o irmão ausente e misterioso. Um envolvente e cativante abre alas para a série.

Uma curiosidade: o livro é de 1988, quando ainda não havia computadores pessoais, muito menos os portáteis (só se foi diferente nos EUA). Portanto, o mais provável é que Dylan tenha viajado com uma Olivetti que com um Vaio. E a adaptação desta tradução criou uma perfil engraçado: o cara que digita no computador a entrevista que ouve no gravador de fitas cassete. Cada escritor com sua mania… 😉

Série Os O’Hurley:
1 – Abigail – The last honest woman (1988) – Abigail O’Hurley Rockwell e Dylan Crosby
2 – Maddie – Dancing to the piper (1988) – Maddy O’Hurley e Reed Valentine
3 – Chantel – Skin Deep (1988) – Chantel O’Hurley e Dorian Quinn
4 – Trace –  Without a Trace (1990) – Gillian Fitzpatrick e Trace O’Hurley
Arrivederci!!!

Beta

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