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Cap. 913 – Joia proibida da India – Louise Allen

Ciao!!!




Índia
é um país importante na história do Literatura de Mulherzinha. Afinal de
contas, o primeiro romance que li tinha uma trama entre uma jovem meio inglesa
e meio indiana –
Ilusões de Amor (sim, merece um post decente. Pretendo turbiná-lo no futuro). E se não
tivesse gostado, não haveria blogueira surtada hoje.

Índia
também me lembra outra coisa… Mas vamos deixar para depois, né?
Joia proibida da Índia –
Louise Allen – Harlequin Históricos 146
(Forbidden
jewel of India – 2013 – Mills & Boon Historical Romance)
Personagens:
Anusha Laurens e major Nicholas Herriard
Anusha
vivia protegida, como a sobrinha do rajá no Rajastão. Até que um militar inglês
apareceu no palácio e mudou os rumos da vida dela. O major Herriard veio
buscá-la para voltar a morar com o pai, que expulsou a mãe e ela da casa em
Calcutá. E o cerco de um marajá não só antecipou os planos como tornou a viagem
ainda mais perigosa. Anusha não queria voltar para o pai que a rejeitou e a
forçaria a viver como uma inglesa, mas dependia da perícia do inglês para
chegar ao fim da viagem e, quem sabe, fugir para ser livre. No entanto, muitas
aventuras no caminho aproximam a princesa mestiça e o guardião inglês,
desafiando os planos dela e a honra dele…
Comentários:

Anusha era a única filha de mãe indiana e pai inglês, que não eram casados.
Elas foram expulsas da casa e da vida dele, quando a esposa legítima chegou à
índia para ficar. De volta à família materna, Anusha foi criada como a princesa
que era até ser confrontada com a herança inglesa, quando o pai enviou uma
escolta para levá-la de volta. E um marajá rejeitado como pretendente agravou a
situação, fazendo com que a viagem começasse de uma forma não muito
convencional. Ah, e o fato de ela não confiar no “angrezi” que tanto a fascinava, mas foi grosseiro com ela em várias
oportunidades.

Nicholas era o filho sem perspectiva de uma família nobre e que terminou
enviado, pelo próprio pai, para a Índia, onde encontrou carinho e uma família
adotiva com os Laurens. Ao ser enviado para buscar a filha de seu protetor, não
pensou duas vezes. Mas não esperava encontrar uma jovem voluntariosa e
inteligente, totalmente diferente das mulheres que conheceu e com um desejo
incompatível com a vida que a esperava: liberdade. Os projetos do pai para ela
incluíam torná-la uma dama inglesa e casá-la com um homem respeitável. Ao longo
da jornada, com os perigos, as discórdias e a necessidade de se manterem juntos
para chegarem ao destino, Nicholas vai se encantando por Anusha e percebendo
que o casamento acabaria com ela. No entanto, o pai nunca a daria a um
cavaleiro que atuava como diplomata para a Companhia das Índias e que já
carregava a experiência de um casamento traumático.

É bonito ver como um passa a se preocupar com o outro, como Anusha, educada de
forma diferente das protegidas jovens inglesas, sabe que sente desejo por Nick
e entende que isso não é algo ruim. Ela acredita poder experimentar com ele
porque não quer ter um marido. A gente acompanha o choque de realidade que ela
sofre. Eu fiquei feliz por ver como a autora tratou a situação dela com o pai.
Ele tinha planejado um futuro imaginando que seria como se Anusha tivesse uma
chave de “liga/desliga” diante dos dois mundos ao qual pertence (apesar de
sentir que não pertence verdadeiramente a nenhum deles, por ser uma lembrança
viva da parte que falta, independente de onde esteja), mas não foi por mal, foi
por considerar que seria o melhor para ela. Gostei de perceber que eles tiveram
um intermediário para falar sobre os sentimentos (embora eu entenda Anusha
perfeitamente em todas as reticências que ela sente contra o pai, porque é
impossível confiar em quem abandona e magoa a gente).

É um livro muito bonito e gostoso de ler. A autora teve cuidado na descrição do
ambiente, já que a jornada de Anusha e Nicholas é uma personagem ativa na
história, forçando ambos a interagirem e se aproximarem. A gente entende os
motivos de cada um e se preocupa com eles. E olha que nem todo livro está
conseguindo isso de mim ultimamente. Dei uma pesquisada e descobri que é o
primeiro de uma dupla de histórias batizada pela autora de Os Herriards.
1.
Forbidden jewel of India 
 Joia proibida da Índia – Anusha Laurens e major Nicholas Herriard
2.
Tarnished amongst the Ton 
 ainda não lançado no Brasil  Phyllida Hurst e Ashe Herriard, Viscount Clere
(PÕE NA LISTA, HARLEQUIN. QUERO LER!!!).

Links: Goodreads autora,
livro e série;
site da autora com página para o livro;
outros livros da autora no Literatura de Mulherzinha.
Bacci!!!
Beta
Ps.:
Como disse no post sobre os lançamentos de julho da Harlequin Brasil,
achou que não teria dancinha, né? Are baba!

2 Comentários

  1. Suelen Mattos

    Ah, estava doida pra ler uma resenha sobre esse livro. Não sou de comprar pela capa, mas confesso que essa aí me encantou! Vai pra listinha de desejados, com certeza!!!!

    ^__^

    =)

    Suelen Mattos
    ______________
    ROMANTIC GIRL

  2. Sil de Polaris

    Eu adorei essa capa linda desse livro também, mas confesso que eu tenho um pé atrás para com ele desde que vi seu anúncio pelo site de sua editora. Ela querer fugir para ser livre em meio de um cerco após ser chamada à força pelo pai que expulsou-a, por ser casado legitimamente com uma mulher inglesa que não era sua mãe, ao invés de ficar para enfrentar essa situação não agrada meu coraçãozinho.

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